Wednesday, July 20, 2016

Turkey's golpe - Nota da Redação de Associação de Nova Democracia Nuevo Peru


Nesta situação que se desenvolve na Turquia, tal como assinala o comunicado, há que tomar as contradições internas como as determinantes, neste caso, a luta entre as duas facções da grande burguesia ali e seus grupos, tal como está bem estabelecido no comunicado que traduzimos.
E, para as questões que estão em dúvida ou em questão, é importante – como faz também o comunicado – assinalar a intervenção estrangeira que se dá no país, pese todo o palavreado “nacionalista” de Erdogan.
Em um país semicolonial como a Turquia, como nos ensina o Presidente Mao, as facções das classes dominantes nativas se dividem em diversos grupos que servem a diferentes amos imperialistas, sempre por trás deles está a intervenção do imperialismo, neste caso, principalmente do imperialismo ianque, do qual depende principalmente este país, e como superpotência hegemônica única, em conluio e pugna com a outra superpotência atômica Rússia, e os demais países imperialistas que se disputam o Oriente Médio e como parte importante deste região: Turquia.
Ver que o Oriente Médio é de importância vital para o domínio mundial do imperialismo ianque, e dentro dela a Turquia tem uma grande importância estratégica, que vai aumentando.
Para não especular quem está por trás de Erdogan ou dos “golpistas”, temos que estar atentos aos últimos acontecimentos, como por exemplo: da última citação da OTAN em começo deste mês passado, onde se viu como ajustar o cerco contra a Rússia, logo há que ter em conta as declarações do ministro de relações exteriores da Alemanha, antes e depois dessa importante reunião da OTAN, oportunidades onde disse claramente que nas relações internacionais as coisas mudaram e que a responsabilidade da Alemanha de intervir agora é maior e que já não é a época das alianças (imperialistas) em base de princípios (se refere expressamente aos chamados valores ocidentais de liberdade, …, etc.), senão de uma política exterior baseada em redes de interesses e alianças concordantes com ela [Alemanha]. Também antes e depois disse que se deveria ter cuidado com esse “deslocamento de forças da OTAN” porque poderia ter reações inesperadas da Rússia, etc.
Não olvidar que este mesmo ministro Stanmayar escreveu uma longa lista, desde 2003, dos desacordos com a política exterior ianque, especialmente com as guerras contra Iraque e a intervenção através da OTAN em Líbia, etc.
Nestes dias, também, o Ministério de Defesa da Alemanha deu a conhecer o novo “Livro Branco da Defesa”, onde entre outras coisas disse que a situação internacional mudou muito nos últimos dez anos, desde 2006 em que se deu a conhecer o anterior “Livro Branco”. Agregou que há novas retas que tem que afrontar o país e que não pode esquivar-se de seus compromissos.
Então fica claro que Alemanha está apontando a fazer pesar mais sua força econômica – que é cada dia maior – a nível internacional para avançar a disputa pela hegemonia mundial jogando em perspectiva a balancear suas ainda limitadas capacidades militares, mas em expansão, especulando com uma aproximação à superpotência atômica Rússia, mantendo sempre o duplo jogo que caracteriza sua política externa desde depois da Segunda Guerra Mundial.
Este ministro alemão fez alusão que desde 2014 conjuntamente com a França intervêm no Iraque sem pedir permissão aos imperialistas ianques, que eles juntos com França provêm armas e treinamentos aos curdos do Iraque contra o ISIS sem fazer pedidos de permissão a Washington.
Cada vez é maior o apoio da Chanceler alemã Merkel a Erdogan, recordemos todo o tratamento dado pelas autoridades alemãs ao governo turco em relação à “crise dos refugiados”.
Outro mais, recordar que demonstrativamente, no intervalo entre esta citação da OTAN e a tentativa falha de “golpe de estado”, teve a visita do governo turco a Putin em uma clara aproximação de posições na região do Oriente Médio, e logo o ministro de relações exteriores da Turquia saiu a declarar sobre uma etapa de boas relações com Síria e com governo de Bashar Al Assad ou algo do tipo, tudo isto a um escasso tempo do “golpe”.
Repetimos, ver que tudo isto sucede numa zona chave para o domínio mundial do imperialismo ianque, no Oriente Médio. Então, caso se tem em consideração tudo isto, se pode ver com grande clareza a possibilidade de quem está por trás desses últimos acontecimentos.
Sobre a má planificação da tentativa de golpe e as poucas forças implicadas no primeiro momento, o caráter duvidoso desta tentativa fracassada de “golpe” como coloca o comunicado que traduzimos, pode deixar entrever também que isto pode ser algo como uma advertência ou um avanço a Erdogan da parte de seu amo imperialista ianque e a quem quer pôr a prova seu poder no Oriente Médio. É como um ensaio montado para dar a conhecer o que poderia vir. Isto é, estão decididos [os ianques] a defende-la [a semicolônia turca] com tudo. Como disse o Presidente Gonzalo, há países e regiões que o imperialismo ianque não vai deixar arrebatar assim ‘sem mais’, defenderá com unhas e dentes. Bom, tudo isso são só os esignios imperialistas contra os povos, contra a revolução no mundo.
Para nós o mais importante é o que corresponde fazer os revolucionários nesta situação, que resumimos:

Tudo o que nos mostra o desenvolvimento desigual da situação revolucionária neste país, nesta região do mundo e no mundo inteiro. Assim comprovamos uma vez mais como se estão agudizando todas as contradições no mundo atual e que a contradição principal entre os países oprimidos, por um lado, e as potências e superpotências imperialistas, pelo outro, é, pois, a principal. E que a contenda imperialista por estes países se agudiza (terceira contradição) e que, por isto mesmo, a contradição proletariado-burguesia nos países imperialistas é também cada vez mais aguda. E como está estabelecido nesta etapa da revolução mundial e em pleno desenvolvimento da nova grande onda da mesma, o que corresponde aos revolucionários no mundo inteiro é, portanto, seguir o caminho iniciado com a guerra popular no Peru com o ILA 80 e prosseguido por outras guerras populares, como a guerra popular na Índia, e na mesma Turquia, onde corresponder pô-la a nível que a situação demanda. O eixo de tudo é o Partido Comunista marxista-leninista-maoísta.PERO, ANTES QUEREMOS DECIR QUE A NUESTRA NOTA AL COMUNICADO DE CONSTRUCCIÓN REVOLUCIONRIA DE AUSTRIA FALTO AGREGAR LA CONCLUSIÓN QUE ES:
 
Que tanto en la actual situación en Turquía como en la de cualquier otro país la cuestión que está al orden del día es entre revolución y contrarrevolución , es decir,  entre guerra popular y guerra contrarrevolucionaria. Los Pueblos del mundo se están levantando en luchas armadas de diferentes tipo que hay que transformar en guerras popular para acabar con el imperialismo, la semifeudalidad y el capitalismo burocrático. Lo que corresponde pues es acabar con el siststema de dictadura terrateniente burocrática, al servicio del imperialismo, o con la dictadura burguesa en los países imperialistas. No se trata de lucha por cambio de régimen político o forma de gobierno, no estamos por apoyar a ninguna de las facciones de las clases dominantes, se presenten estas como fascistas o "democrátas" reaccionarios. Lo que está al orden del día es culminar la revolución democrática  para pasar a la revolución socialista, en nuestros países, y en los países imperialista lo que corresponde es la revolución socialista y la dictadura del proletariado. Tal como también esta expresado sucintamente en el comunicado de los c. austriacos. 
 
Es oportuno, por eso, decir aquí con respecto a nuestro país, que nosotros condenamos ese femetido "frente anifujimorista" formado por toda clase de reaccionarios sirvientes del imperialismo, oportunistas y revisionistas que ha servido a nombrar las nuevas autoridades del viejo Estado terrateneniente-burocrático en el país y, hoy, buscan arrastrar a la masas tras el próximo gobierno del agente directo del imperialismo yanqui P.P.Kusinsky, Broker de Rockefeller y ex funcionario del Banco Mundial y de diferentes monopolios imperialistas.
 
 Los miserables revisionistas y oportunistas de todo color lo que han hecho es apoyar a una facción de la gran burguesía para servir al recambio de autoridades del viejo Estado, arguyendo como siempre el cuento de apoyar al mal menor, esto es,contra la representante del gobierno fascista, genocida y vedepatria de Fujimori (1990-200), es decir la Keiko Fujimori, llamaron a votar por P.P. Kusinsky, con lo cual tratan de legitimar este nuevo gobierno reaccionario, el que será aún más habreador, genocida y vedepatria que todos los anteriores.
 
Para terminar consideramos que es oportuno y necesario el llamamiento que hacen los c. maoístas de Italia, que pronto vamos a traducir, e invitamos a leer una anterior publicación de dichas fuentes sobre los acotecimientos en Dallas (EE.UU.) que consideramos de suma importancia.

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