Wednesday, May 3, 2017

AND 1º de Maio: Trabalhadores e revolucionários agitam a América Latina






Marcha realizada no Equador pela Frente de Defesa das Lutas do Povo
Redação de AND
No Dia do Internacionalismo Proletário, o 1º de Maio, operários, camponeses, estudantes e trabalhadores foram às ruas da América Latina em manifestações classistas, internacionalistas e combativas que rechaçaram vigorosamente o imperialismo, seus “governos” lacaios, o fascismo e toda a reação.
No Peru, o Movimento de Trabalhadores Progressistas realizou agitações pela capital (Lima). Em uma movimentada praça da cidade, os ativistas do movimento popular se confrontaram com os revisionistas do Movadef (renegados da guerra popular e do Partido Comunista do Peru – PCP) que realizavam uma panfletagem no mesmo local.
O Movimento Popular Peru (Comitê de Reorganização) publicou um panfleto distribuído na ocasião para mostrar o trabalho de frente desempenhado pelo PCP nas cidades.
Destacam-se os trechos: “Querido povo, hoje, tal como ontem, seus melhores filhos desenvolvem o caminho democrático, o caminho é longo, o rio é tormentoso, mas ao fim a luta dará frutos; os genocidas, fascistas, reacionários, revisionistas e oportunistas (miseráveis que falam como pobres mas vivem como ricos), os claudicadores que pedem paz de cemitérios, todos pagarão os abusos que cometem contra o povo, contra o trabalhador, todas as injustiças; chegando o dia em que a bandeira puka [vermelha] flamejará alto, brilhante perspectiva nos dá a história”. O panfleto conclama ainda a não votar.

Na comuna de La Granja, dentro de Santiago, o Comitê de Luta por Moradia Mariana Gutiérrez, o Movimento Feminino Popular – MFP, a Frente de Estudantes Revolucionária Popular – FERP, movimentos mapuches e outros organizaram uma massiva marcha.
Os ganhos políticos, conforme assinalou o Periódico El Pueblo, foram evidenciar “a necessidade de derrubar a ditadura exercida pelo imperialismo, grande burguesia e latifúndio” que domina e explora o povo “por meio de um velho Estado que defende com unhas e garras seus negros interesses”.
Os movimentos saudaram ainda o proletariado internacional e povos oprimidos do mundo, sobretudo os alçados em guerra popular: Peru, Índia, Filipinas e Turquia. Ressaltaram ainda a necessidade de defender a vida e a saúde do Presidente Gonzalo e seus aportes de validez universal.
No Equador, os revolucionários organizaram uma importante marcha onde denunciaram o recém-vencedor da farsa eleitoral, o reacionário e oportunista Lenín Moreno. Durante a manifestação também foi celebrado o 100º ano da Grande Revolução Socialista de Outubro.

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