Sunday, November 25, 2018

Mortes, caos e crise: as consequências das guerras imperialistas do USA - Redação de AND - Brasil


O Instituto Watson para Assuntos Públicos e Internacionais da Universidade de Brown declarou que os gastos militares do USA foram de 6 trilhões de dólares desde os atentados do 11 de setembro de 2001. A quantia gasta é tão dramática que o relatório da universidade considera ela mesma uma “ameaça à segurança nacional”.
Órgãos da imprensa imperialista do USA notaram que nesse período foram mortos 6,9 mil militares, 21 civis e 7,8 mil chamados contractors (termo para se referir aos mercenários contratados por “Empresas Militares Privadas”), todos estadunidenses, em combates mortos nas guerras do Afeganistão, Iraque Iêmen, Líbia, Somália.
Se, por um lado, as Resistências Nacionais causam enormes baixas ao imperialismo, este último responde com mais e mais massacres.
Em matéria divulgada no portal inglês The Independent, organizações médicas internacionais acreditam que o número de civis mortos apenas pela invasão ianque ao Iraque, que ocorre desde 2003, é “maior que 1 milhão”. Na mesma matéria, o portal acusa o USA de “não fazer ideia de quantos civis está matando no Iraque”. Números sobre as intervenções em outros países, alertam, são ainda mais obscuros, com o estudo da Universidade de Brown alertando que o número de civis mortos no conflito na Síria esse ano talvez “nunca seja conhecido”.
O estudo alerta ainda que fica mais difícil saber de uma cifra do número de vítimas recentes do imperialismo ianque em sua chamada “guerra ao terror”, pois pouco se sabe sobre o que chamam de “consequências indiretas” das intervenções ianques.
Exemplo da enorme escala que essas “consequências indiretas” podem assumir é o Iêmen. Ali, após a invasão da Arábia Saudita em 2016, feita com o apoio ianque, metade da população desse país ao sul da península arábica – 14 milhões de pessoas – encontra-se em situação de fome ou subnutrição, de acordo com relatório da Organização das Nações Unidas de outubro de 2018.

A imprensa ianque nota que, apesar de Trump publicamente declarar que os gastos militares com o Oriente Médio foram “um erro” e “estar preparando um plano de retirada”, oficiais como o Secretário de Estado do USA, Mike Pompeio, já autorizaram a ampliação da intervenção ianque no país em guerra civil, de acordo com a imprensa ianque, com o objetivo de “se opor ao Irã e seus aliados”.

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