Outro trabalhador, José Antônio da Silva Nascimento, também de 49 anos, sofreu um infarto no Centro de Convenções do Amazonas, que está sendo construído ao lado do estádio. Todos companheiros da obra alegaram que José Antônio estava há vários dias sem folga, exausto e trabalhando sob enorme pressão.
No dia 16 de dezembro ocorreu o assassinato do terceiro trabalhador. Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, caiu de uma altura de 35 metros, quando um cabo se rompeu. Ele trabalhava às 04 horas da madrugada na instalação da proteção lateral dos refletores do estádio, trabalhando em horário noturno, ha quase 20 horas ininterruptamente e sem se alimentar devidamente.
As causas são visíveis, todas oriunda dos interesses e ganância da Fifa, governo e construtoras. Imposição do trabalho noturno, pressão para entrega da obra, trabalho em local com risco de queda sem equipamentos de segurança coletivo, aberturas no piso sem isolamento ou identificação com o risco de queda e pessoas circulando em área de circulação de cargas sem que a mesma esteja devidamente sinalizada e/ou isolada.
A pressão da FIFA para que os prazos sejam cumpridos sob a o governo brasileiro é escandalosa e assassina.
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