A origem e simbologia do Dia Internacional da Mulher Proletária
No dia 8 de março de
1917, no auge de uma situação revolucionária, ocorreu uma passeata de
milhares de operárias, contra a fome, a guerra e o czarismo, sob a
direção dos bolcheviques, em Petrogrado, então capital da Rússia, dando
início a uma greve geral política contra o regime czarista. Esses
acontecimentos marcaram o período revolucionário mais importante da
humanidade – a Revolução Bolchevique de Outubro de 1917 – quando a
classe operária russa, e a classe camponesa aliada histórica, tomam o
poder e iniciam a construção da primeira pátria socialista da história, a
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS. O dia 8 de março é
unificado então pelos movimentos revolucionários de mulheres em todo o
mundo, como marca do conteúdo de classe do Dia Internacional da Mulher
Proletária.
Nos anos de 1950, as
classes dominantes reacionárias tentaram suprimir estas referências
históricas vinculadas ao movimento comunista internacional tentando
transformar a data em dia internacional de todas as mulheres,
exploradoras e exploradas, opressoras e oprimidas. Apresentaram a versão
mentirosa de que nesta data ocorrera uma greve de tecelãs em Nova
Iorque, quando 129 operárias e 17 operários morreram num grande
incêndio, trancados pelos patrões dentro do prédio em chamas. Sendo
impossível suprimir o caráter classista de uma data já consolidada em
todo o mundo, buscaram então uma luta acontecida fora do território
socialista. A defesa dos livros de história da burguesia, repetida em
coro pelo oportunismo e o revisionismo, fazendo referência às operárias
de Nova Iorque é, portanto uma farsa. Não que o fato não tenha ocorrido,
nem que a luta das operárias estadunidenses não tenha importância e não
seja parte do movimento operário internacional, pelo contrário, elas
são mártires da luta do proletariado e pela emancipação da mulher. Mas
seu martírio não se deu no dia 8 de março e sim no dia 25 de março de
1911. Esta data não foi instituída com referência neste acontecimento e
sim na luminosa Revolução Bolchevique de 1917.
O que se pretende na
verdade é negar que o Dia 8 de Março está vinculado à Revolução
Proletária Mundial e pertence, portanto, às massas exploradas e
oprimidas de todo o mundo que combatem o imperialismo. E isso a reação
não pode permitir em sua vã tentativa de negar a revolução e de apagar
da história os feitos históricos da classe operária e do campesinato
dirigidos pelo grande Partido Comunista da União Soviética.
VIVA O 8 DE MARÇO!
DESPERTAR A FÚRIA REVOLUCIONÁRIA DA MULHER!