Ateneu Proletário Galego
Pola reorganizaçom revolucionária do proletariado galego!
Na
Galiza O 2015 é um ano cheinho de “festas da democracia” burguesa, Pois
neste ano pora-se a prova até que ponto é necessário fazer reformas no
Estado. Vera-se se as operárias, as estudantes e os estudantes mais
avançados politicamente podem romper com as ilusons da reforma do Estado
Espanhol.
Que o operário galego médio considere que mediante os votos pode mudar significativamente a sua vida, ou o que é o mesmo, que creia que o aparato dum estado burguês pode solucionar os principais problemas dumha sociedade capitalista, é umha falsidade histórica na que a vanguarda proletária galega nom deve cair.
Nengum dos múltiplos modelos de estado burguês permitiu ou permitirá que mediante as suas próprias instituçons, ponhamos em perigo o poder político das classes exploradoras. Para evita-lo recorreram à ilegalizaçom e se é preciso ao crime de estado.
A burguesia intenta convencer a classe obreira que a política é o teatro parlamentar, de maneira que mediante os votos nas eleiçons dos parlamentos e concelhos podemos melhorar a nossa vida. Em realidade só servem para melhorar a eficácia das instituçons do próprio Estado, para que o povo trabalhador crie falsas ilusons e, tamém para solucionar as diferencias entre os distintos setores que formam a oligarquia espanhola e a burguesia galega.
No Estado Espanhol existe a “Lei de Partidos”, toda a legislaçom posterior, os tribunais, a polícia, o exército, etc, para garantir que nom podamos utilizar nemgum dos recursos do Estado Espanhol contra a exploraçom que sofre o povo trabalhador galego.
As grandes massas que formam o povo trabalhador galego nunca seram donas das suas vidas, mentres pensem que participando nas eleiçons poderam criar o tipo de sociedade na que as pessoas tenham umha vida plena, onde podam contribuir de algumha maneira a melhorar a própria sociedade.
A história de Europa nos últimos 70 anos mostra-nos que a participaçom nas eleiçons, nom tem porque significar nengum avance na correlaçom de forças que favoreça ao proletariado. Há casos coma o de Colômbia em que as ilusons eleitorais levarom a que parte da vanguarda proletária criara a UP (Uniom Patriótica), o que serviu para o seu fácil extermínio (de arredor de 5.000 pessoas).
Nom tem perdom que supostos “comunistas” alimentem as ilusons do povo trabalhador galego na participaçom e reforma do Estado Espanhol, mas esta é sem dúvida, a ideia falsa e reacionária que precisamente fomenta qualquer chamada a participaçom nestes processos eleitorais. Chamar-se comunista e difundir as mentiras que sustentam ao Estado Espanhol e umha contradiçom lógica.
Antes de pensar sequer em discutir sobre as eleiçons, teríamos que ter avançado o suficiente na construçom do partido comunista galego (de novo tipo nom dos velhos), e tamém do movimento revolucionário. Mas incluso em estas circunstâncias teríamos que medir até que ponto em essa situaçom histórica concreta poderia ser útil. Ademais só teria sentido esta discussom se temos um aparato de propaganda e agitaçom que poda realizar um duplo trabalho, de maneira que ao mesmo tempo que leva às massas a votar, poda deixar-lhe claro ao povo trabalhador que o Estado é o inimigo a destruir. Que o estado espanhol nom é, nem pode ser, nengum instrumento para solucionar os problemas sociais. Porque ademais o futuro do proletariado depende de que poda criar os seus próprios organismos para exercer o poder político, a sua ditadura de classe. Isto é o contrário que exercer umha participaçom nos organismos do poder burguês.
A aristocracia operária que dirigiu o 15M, foi depois aceitada pola oligarquia espanhola, dando-lhe umha grande cobertura mediática. Algo que como sabemos é o elemento imprescindível para triunfar no circo eleitoral. Esta aristocracia operária tem no seu interior umha grande tendência conservadora, ademais dum grande despreço polas obreiras manuais. Este feito foi o responsável da lógica viragem do 15M para Podemos. Os objetivos da aristocracia obreira som evitar que os universitários acabem na rua, ou realizando trabalhos manuais mal pagados. Parece que os novos pobres nom querem acabar coa pobreza nem muito menos, mas bem o que querem é que os pobres sempre sejam os mesmos.
Como dizemos, se o estudamos facilmente poderemos ver como aristocracia operária, junto com a pequena burguesia, tem um fundo conservador no seu interior. Sem possibilidade de ter independência política com respeito da burguesia, nem a possibilidade de que o proletariado -devido nossa derrota histórica- tenha a capacidade de realizar o tipo de influência que poderia apartar umha fraçom da aristocracia operária da burguesia, fai que o seu destino esteja escrevi-do.
Nas próximas citas eleitorais há de ver-se até que ponto o Estado Espanhol precisa de reformas. Quanta maior seja a abstençom maior será o número e profundidade das reformas. Quanto maior a participaçom -com independência dos resultados-, menor interesse nas reformas estéticas do regime.
Depois das eleiçons veremos como se conciliam os interesses da oligarquia espanhola, a burguesia galega, a pequena burguesia e a aristocracia operária. Tamém poderemos ver como negociam os seus representantes na atual realidade mundial, onde os estados tenhem dous blocos imperialistas entre os que poder mover-se, ou os USA-UE, ou a China-Rússia.
Se o descrédito do Estado Espanhol fosse maioritário empezariam a pensar em dar-lhe passaporte ao Borbom e em instaurar umha República Espanhola. Fariam mudanças para que as cousas sigam igual.
Se temos claro que o estado non e mais que un instrumento imprescindível por excelência para manter a paz social é a garantia do poder político para as classes dominantes, nen o circo parlamentar, nem as mentiras do revisionismo poderam confundirnos
A própria realidade histórica atual obriga-nos a fazer umha clara chamada ao boicote eleitoral. Ainda que sabemos que o nosso boicote é mais simbólico que prático. De maneira que esta chamada ao boicote da farsa eleitoral deve-se à atual necessidade histórica de romper com os tópicos burgueses, que dominam as grandes massas do povo trabalhador e, que tanto dano figerom entre a vanguarda proletária galega. Há quem pode pensar que se fazemos esta chamada ao boicote esperando que pessoas individuais iniciem algum tipo de “açom direta” contra estas eleiçons, etc, mas nom se trata de isso. Nom intentamos que as massas fagam um boicote real porque nom se dam as condiçons para influir sobre as grandes massas. Tampouco desejamos que a vanguarda se dedique a “açom direta”. É dizer que as pessoas mais adiantadas politicamente se dediquem a realizar um trabalho individual, seguindo a chamada de algum organismo de informaçom, etc. Neste momento histórico tratasse fundamentalmente de por em discussom os tópicos burgueses, para que a vanguarda da nossa classe tome consciência. Tratasse discutir entre a vanguarda proletária galega qual é a linha política justa com respeito as eleiçons. Tratasse de romper com os tópicos do revisionismo na luita de duas linhas entre a vanguarda.
Nom é mediante votos segredos, senom mediante a organizaçom da vanguarda proletária para criar as bases da teoria revolucionária; mediante a uniom do socialismo científico e as grandes massas que formam o povo trabalhador, criando desta maneira entre a vanguarda e o movimento revolucionário o partido comunista; mediante a criaçom do novo poder revolucionário das massas armadas e organizadas conscientemente; como se desenvolverá e se decidirá a história, como se decidirá o nosso futuro. Porque estas som as únicas bases reais sobre as que o proletariado superará ao capitalismo.
Renegar dos prejuiços burgueses, renegar dos votos !!!
Tomar consciência aprendendo da experiência histórica da luita de classes !!!
Ateneu Proletário Galego.
Que o operário galego médio considere que mediante os votos pode mudar significativamente a sua vida, ou o que é o mesmo, que creia que o aparato dum estado burguês pode solucionar os principais problemas dumha sociedade capitalista, é umha falsidade histórica na que a vanguarda proletária galega nom deve cair.
Nengum dos múltiplos modelos de estado burguês permitiu ou permitirá que mediante as suas próprias instituçons, ponhamos em perigo o poder político das classes exploradoras. Para evita-lo recorreram à ilegalizaçom e se é preciso ao crime de estado.
A burguesia intenta convencer a classe obreira que a política é o teatro parlamentar, de maneira que mediante os votos nas eleiçons dos parlamentos e concelhos podemos melhorar a nossa vida. Em realidade só servem para melhorar a eficácia das instituçons do próprio Estado, para que o povo trabalhador crie falsas ilusons e, tamém para solucionar as diferencias entre os distintos setores que formam a oligarquia espanhola e a burguesia galega.
No Estado Espanhol existe a “Lei de Partidos”, toda a legislaçom posterior, os tribunais, a polícia, o exército, etc, para garantir que nom podamos utilizar nemgum dos recursos do Estado Espanhol contra a exploraçom que sofre o povo trabalhador galego.
As grandes massas que formam o povo trabalhador galego nunca seram donas das suas vidas, mentres pensem que participando nas eleiçons poderam criar o tipo de sociedade na que as pessoas tenham umha vida plena, onde podam contribuir de algumha maneira a melhorar a própria sociedade.
A história de Europa nos últimos 70 anos mostra-nos que a participaçom nas eleiçons, nom tem porque significar nengum avance na correlaçom de forças que favoreça ao proletariado. Há casos coma o de Colômbia em que as ilusons eleitorais levarom a que parte da vanguarda proletária criara a UP (Uniom Patriótica), o que serviu para o seu fácil extermínio (de arredor de 5.000 pessoas).
Nom tem perdom que supostos “comunistas” alimentem as ilusons do povo trabalhador galego na participaçom e reforma do Estado Espanhol, mas esta é sem dúvida, a ideia falsa e reacionária que precisamente fomenta qualquer chamada a participaçom nestes processos eleitorais. Chamar-se comunista e difundir as mentiras que sustentam ao Estado Espanhol e umha contradiçom lógica.
Antes de pensar sequer em discutir sobre as eleiçons, teríamos que ter avançado o suficiente na construçom do partido comunista galego (de novo tipo nom dos velhos), e tamém do movimento revolucionário. Mas incluso em estas circunstâncias teríamos que medir até que ponto em essa situaçom histórica concreta poderia ser útil. Ademais só teria sentido esta discussom se temos um aparato de propaganda e agitaçom que poda realizar um duplo trabalho, de maneira que ao mesmo tempo que leva às massas a votar, poda deixar-lhe claro ao povo trabalhador que o Estado é o inimigo a destruir. Que o estado espanhol nom é, nem pode ser, nengum instrumento para solucionar os problemas sociais. Porque ademais o futuro do proletariado depende de que poda criar os seus próprios organismos para exercer o poder político, a sua ditadura de classe. Isto é o contrário que exercer umha participaçom nos organismos do poder burguês.
A aristocracia operária que dirigiu o 15M, foi depois aceitada pola oligarquia espanhola, dando-lhe umha grande cobertura mediática. Algo que como sabemos é o elemento imprescindível para triunfar no circo eleitoral. Esta aristocracia operária tem no seu interior umha grande tendência conservadora, ademais dum grande despreço polas obreiras manuais. Este feito foi o responsável da lógica viragem do 15M para Podemos. Os objetivos da aristocracia obreira som evitar que os universitários acabem na rua, ou realizando trabalhos manuais mal pagados. Parece que os novos pobres nom querem acabar coa pobreza nem muito menos, mas bem o que querem é que os pobres sempre sejam os mesmos.
Como dizemos, se o estudamos facilmente poderemos ver como aristocracia operária, junto com a pequena burguesia, tem um fundo conservador no seu interior. Sem possibilidade de ter independência política com respeito da burguesia, nem a possibilidade de que o proletariado -devido nossa derrota histórica- tenha a capacidade de realizar o tipo de influência que poderia apartar umha fraçom da aristocracia operária da burguesia, fai que o seu destino esteja escrevi-do.
Nas próximas citas eleitorais há de ver-se até que ponto o Estado Espanhol precisa de reformas. Quanta maior seja a abstençom maior será o número e profundidade das reformas. Quanto maior a participaçom -com independência dos resultados-, menor interesse nas reformas estéticas do regime.
Depois das eleiçons veremos como se conciliam os interesses da oligarquia espanhola, a burguesia galega, a pequena burguesia e a aristocracia operária. Tamém poderemos ver como negociam os seus representantes na atual realidade mundial, onde os estados tenhem dous blocos imperialistas entre os que poder mover-se, ou os USA-UE, ou a China-Rússia.
Se o descrédito do Estado Espanhol fosse maioritário empezariam a pensar em dar-lhe passaporte ao Borbom e em instaurar umha República Espanhola. Fariam mudanças para que as cousas sigam igual.
Se temos claro que o estado non e mais que un instrumento imprescindível por excelência para manter a paz social é a garantia do poder político para as classes dominantes, nen o circo parlamentar, nem as mentiras do revisionismo poderam confundirnos
A própria realidade histórica atual obriga-nos a fazer umha clara chamada ao boicote eleitoral. Ainda que sabemos que o nosso boicote é mais simbólico que prático. De maneira que esta chamada ao boicote da farsa eleitoral deve-se à atual necessidade histórica de romper com os tópicos burgueses, que dominam as grandes massas do povo trabalhador e, que tanto dano figerom entre a vanguarda proletária galega. Há quem pode pensar que se fazemos esta chamada ao boicote esperando que pessoas individuais iniciem algum tipo de “açom direta” contra estas eleiçons, etc, mas nom se trata de isso. Nom intentamos que as massas fagam um boicote real porque nom se dam as condiçons para influir sobre as grandes massas. Tampouco desejamos que a vanguarda se dedique a “açom direta”. É dizer que as pessoas mais adiantadas politicamente se dediquem a realizar um trabalho individual, seguindo a chamada de algum organismo de informaçom, etc. Neste momento histórico tratasse fundamentalmente de por em discussom os tópicos burgueses, para que a vanguarda da nossa classe tome consciência. Tratasse discutir entre a vanguarda proletária galega qual é a linha política justa com respeito as eleiçons. Tratasse de romper com os tópicos do revisionismo na luita de duas linhas entre a vanguarda.
Nom é mediante votos segredos, senom mediante a organizaçom da vanguarda proletária para criar as bases da teoria revolucionária; mediante a uniom do socialismo científico e as grandes massas que formam o povo trabalhador, criando desta maneira entre a vanguarda e o movimento revolucionário o partido comunista; mediante a criaçom do novo poder revolucionário das massas armadas e organizadas conscientemente; como se desenvolverá e se decidirá a história, como se decidirá o nosso futuro. Porque estas som as únicas bases reais sobre as que o proletariado superará ao capitalismo.
Renegar dos prejuiços burgueses, renegar dos votos !!!
Tomar consciência aprendendo da experiência histórica da luita de classes !!!
Ateneu Proletário Galego.
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