pela
liberdade dos militantes da ATIK presos,
O Cebraspo/Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos se une às organizações progressistas, democráticas e revolucionárias, e aos defensores dos direitos do povo, em todo o mundo, para repudiar a repressão, as injustiças e todos os ataques contra os ativistas da Confederação dos Trabalhadores Turcos na Europa (ATIK) e da organização Nova Mulher (YeniKadin), presos,na Europa, no último dia 15 de abril.
Numa operação repressiva coordenada em diferentes países - que violou leis internacionais de proteção a refugiados políticos - 13 ativistas foram violentamente presos, quase ao mesmo tempo, sendo 7 na Alemanha, 4 na Grécia, 1 na Suíça e 1 na França. Todos eles já haviam sido presos antes pelo Estado reacionário turco e estiveram encarcerados durante muitos anos devido a suas atividades políticas, sofrendo torturas bárbaras, que lhes causaram severas sequelas.Alguns deles participaram de greves de fome na prisão para protestar contra as condições terríveis e sub-humanas a que foram submetidos dentro dos famigerados cárceres turcos.
Os ativistas da ATIK não foram acusados diretamente por nenhuma ação específica, dentro dos países que viviam, mas eles foram atacados por suas atividades políticas e por suas ideias. Eles são acusados de serem membros do Partido Comunista da Turquia/Marxista-Leninista (TKP/ML) que (juntamente com todas as outras organizações revolucionárias na Turquia) foi considerado “ilegal” pelo governo turco. Portanto, baseada na chamada lei antiterror, sistematicamente assumida pelos imperialistas e reacionários locais na Europa para combater os dissidentes, esta operação promoveu um verdadeiro terror de Estado, com invasões de residência, intimidações, repressão e ataque aos trabalhadores e à oposição social nacional e internacional.
A ATIK é uma organização democrática legal e independente, com caráter anti-imperialista e antifascista, que segue defendendo os direitos democráticos, a liberdade de expressão e todas as lutas da classe operária e dos trabalhadores migrantes. É uma organização cujas federações membros trabalham com o estatuto legal dos países onde existem.
Fundada em meados dos anos 70, esta organização atuou, primeiramente, sob o nome de ATIF, ao lado de outras organizações democráticas da Europa, sempre na defesa dos direitos dos migrantes turcos que se deslocaram principalmente para a Alemanha. Em 1986, assumiu então o nome de ATIK e o compromisso adicional de defender, além dos direitos dos trabalhadores migrantes turcos, os direitos dos migrantes turcos refugiados políticos, que buscavam escapar das garras da Junta Militar fascista que assumiu, à época, o governo na Turquia.
Por isso, classificar os ativistas da ATIK,e da YeniKadin, de “terroristas” é totalmente inaceitável. O Cebraspo concorda com a avaliação do ‘Comitê Internacional de Solidariedade aos Presos Políticos’ que lembrou que, embora os reacionários europeus, em particular o governo alemão, que comandaram esta campanha repressiva, insistam em se autoproclamar apóstolos dos direitos humanos e da democracia,eles desrespeitam os direitos legais de refugiados políticos e prendem os ativistas turcos, mantendo-os em um isolamento absurdo. Toda e qualquer comunicação direta com eles tem sido impedida, assim como visitas de familiares, exercícios físicos fora da cela, o acesso a livros, revistas e jornais.
O acirramento das contradições internas na Turquia e na região tem levado o Estado turco, nos últimos dias, a aumentar violentamente a repressão às manifestações dos turcos e curdos nas ruas de Istambul, Ancara e outras cidades, prendendo centenas de pessoas, em particular os ativistas mais combativos e os revolucionários. E como Estado membro da OTAN, o Estado reacionário turco tem intensificado os ataques na fronteira da Turquia, servindo assim aos planos do imperialismo norte-americano nesta fase de aprofundamento das contradições inter imperialistas no Oriente Médio. Dentro deste contexto, os ativistas turcos na Europa foram presos por interesse direto do Estado turco na tentativa de banir qualquer ato de protesto, qualquer manifestação de dissidência e, principalmente, o desenvolvimento da luta revolucionária no país, agora, mais do que nunca.
Alguns dos prisioneiros da ATIK têm graves problemas de saúde causados pelas torturas nas prisões turcas e o tratamento dado a eles nas prisões da Europa é uma forma de tortura cruel. O governo alemão, que segue à frente deste processo, não explicou até agora quais são as acusações formais contra os ativistas presos, além da tentativa de incriminá-los como supostos “terroristas”, acusação esta que está sendo rechaçada internacionalmente.
Eles somente serão levados ao Tribunal, para serem ouvidos, em outubro, ou seja, seis meses após a injusta prisão! Torna-se então, a cada dia mais urgente o fim do isolamento dos prisioneiros revolucionários e democratas da ATIK na Europa, assim como a sua imediata libertação!
Todo o apoio e solidariedade aos prisioneiros da ATIK!
Fim do isolamento e liberdade imediata!
ATIK não esta sozinha!
Cebraspo
Agosto/2015
O Cebraspo/Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos se une às organizações progressistas, democráticas e revolucionárias, e aos defensores dos direitos do povo, em todo o mundo, para repudiar a repressão, as injustiças e todos os ataques contra os ativistas da Confederação dos Trabalhadores Turcos na Europa (ATIK) e da organização Nova Mulher (YeniKadin), presos,na Europa, no último dia 15 de abril.
Numa operação repressiva coordenada em diferentes países - que violou leis internacionais de proteção a refugiados políticos - 13 ativistas foram violentamente presos, quase ao mesmo tempo, sendo 7 na Alemanha, 4 na Grécia, 1 na Suíça e 1 na França. Todos eles já haviam sido presos antes pelo Estado reacionário turco e estiveram encarcerados durante muitos anos devido a suas atividades políticas, sofrendo torturas bárbaras, que lhes causaram severas sequelas.Alguns deles participaram de greves de fome na prisão para protestar contra as condições terríveis e sub-humanas a que foram submetidos dentro dos famigerados cárceres turcos.
Os ativistas da ATIK não foram acusados diretamente por nenhuma ação específica, dentro dos países que viviam, mas eles foram atacados por suas atividades políticas e por suas ideias. Eles são acusados de serem membros do Partido Comunista da Turquia/Marxista-Leninista (TKP/ML) que (juntamente com todas as outras organizações revolucionárias na Turquia) foi considerado “ilegal” pelo governo turco. Portanto, baseada na chamada lei antiterror, sistematicamente assumida pelos imperialistas e reacionários locais na Europa para combater os dissidentes, esta operação promoveu um verdadeiro terror de Estado, com invasões de residência, intimidações, repressão e ataque aos trabalhadores e à oposição social nacional e internacional.
A ATIK é uma organização democrática legal e independente, com caráter anti-imperialista e antifascista, que segue defendendo os direitos democráticos, a liberdade de expressão e todas as lutas da classe operária e dos trabalhadores migrantes. É uma organização cujas federações membros trabalham com o estatuto legal dos países onde existem.
Fundada em meados dos anos 70, esta organização atuou, primeiramente, sob o nome de ATIF, ao lado de outras organizações democráticas da Europa, sempre na defesa dos direitos dos migrantes turcos que se deslocaram principalmente para a Alemanha. Em 1986, assumiu então o nome de ATIK e o compromisso adicional de defender, além dos direitos dos trabalhadores migrantes turcos, os direitos dos migrantes turcos refugiados políticos, que buscavam escapar das garras da Junta Militar fascista que assumiu, à época, o governo na Turquia.
Por isso, classificar os ativistas da ATIK,e da YeniKadin, de “terroristas” é totalmente inaceitável. O Cebraspo concorda com a avaliação do ‘Comitê Internacional de Solidariedade aos Presos Políticos’ que lembrou que, embora os reacionários europeus, em particular o governo alemão, que comandaram esta campanha repressiva, insistam em se autoproclamar apóstolos dos direitos humanos e da democracia,eles desrespeitam os direitos legais de refugiados políticos e prendem os ativistas turcos, mantendo-os em um isolamento absurdo. Toda e qualquer comunicação direta com eles tem sido impedida, assim como visitas de familiares, exercícios físicos fora da cela, o acesso a livros, revistas e jornais.
O acirramento das contradições internas na Turquia e na região tem levado o Estado turco, nos últimos dias, a aumentar violentamente a repressão às manifestações dos turcos e curdos nas ruas de Istambul, Ancara e outras cidades, prendendo centenas de pessoas, em particular os ativistas mais combativos e os revolucionários. E como Estado membro da OTAN, o Estado reacionário turco tem intensificado os ataques na fronteira da Turquia, servindo assim aos planos do imperialismo norte-americano nesta fase de aprofundamento das contradições inter imperialistas no Oriente Médio. Dentro deste contexto, os ativistas turcos na Europa foram presos por interesse direto do Estado turco na tentativa de banir qualquer ato de protesto, qualquer manifestação de dissidência e, principalmente, o desenvolvimento da luta revolucionária no país, agora, mais do que nunca.
Alguns dos prisioneiros da ATIK têm graves problemas de saúde causados pelas torturas nas prisões turcas e o tratamento dado a eles nas prisões da Europa é uma forma de tortura cruel. O governo alemão, que segue à frente deste processo, não explicou até agora quais são as acusações formais contra os ativistas presos, além da tentativa de incriminá-los como supostos “terroristas”, acusação esta que está sendo rechaçada internacionalmente.
Eles somente serão levados ao Tribunal, para serem ouvidos, em outubro, ou seja, seis meses após a injusta prisão! Torna-se então, a cada dia mais urgente o fim do isolamento dos prisioneiros revolucionários e democratas da ATIK na Europa, assim como a sua imediata libertação!
Todo o apoio e solidariedade aos prisioneiros da ATIK!
Fim do isolamento e liberdade imediata!
ATIK não esta sozinha!
Cebraspo
Agosto/2015
Durante a manifestação organizada pela Liga dos Camponeses Pobres
(LCP), no último dia 13 de agosto, foi exibida uma faixa em apoio aos
ativistas da Confederação dos Trabalhadores Turcos na Europa (ATIK) que
sofreram ataques da repressão e foram presos em 15 de abril deste ano.
Os camponeses pernambucanos se somam na campanha 'A ATIK não está
sozinha!' (Atik is not alone!).
Na ocasião, os camponeses bloquearam a estrada que liga os municípios de Curupira e Agrestina. Confira mais informações sobre as reivindicações do ato: https://www.facebook.com/jornalanovademocracia/posts/919615348108134
Na ocasião, os camponeses bloquearam a estrada que liga os municípios de Curupira e Agrestina. Confira mais informações sobre as reivindicações do ato: https://www.facebook.com/jornalanovademocracia/posts/919615348108134
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