Por Rafael Gomes Penelas e Carlos Henrique Silva
Fotos de Carlos Henrique Silva e Yago Saraiva
Como parte da Semana Internacional de Solidariedade aos Presos Políticos da Índia, realizada de 2 a 9 de abril de 2016 em vários países, o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (Cebraspo) e outras organizações populares e democráticas do Brasil realizaram uma série de ações de solidariedade no Rio de Janeiro e São Paulo.
No dia 7 de abril, um debate foi realizado no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da URFJ, no Centro do Rio de Janeiro. Dezenas de pessoas compareceram ao evento que, além de abordar a situação dos milhares de presos políticos revolucionários e democráticos da Índia, explanou sobre a luta revolucionária dirigida pelo Partido Comunista da Índia (Maoísta) que se encontra em curso no país, bem como a resistência dos camponeses e povos tribais contra a invasão de suas terras por mineradoras transnacionais e monopólios imperialistas.
No dia seguinte, 8 de abril, um ato político foi realizado diante do Consulado Geral da Índia, na Avenida Paulista, região central de São Paulo (capital). Convocados pelo Cebraspo, ativistas da Unidade Vermelha, Movimento Feminino Popular (MFP), Liga Operária e outras organizações distribuíram milhares de panfletos, ergueram faixas, cartazes e bandeiras e agitaram palavras de ordem em apoio internacionalista aos presos políticos indianos. Ao microfone, um representante do Cebraspo explicou à população paulista o motivo da manifestação e falou, ainda, de outras importantes campanhas internacionais que vêm sendo movidas por entidades populares, como o apoio aos presos políticos da Confederação dos Trabalhadores Turcos na Europa (ATIK), etc.
Os manifestantes denunciaram a recusa do cônsul da Índia em receber o manifesto de denúncia redigido pelo Cebraspo e protestaram contra o Estado genocida indiano e a guerra contra o povo desatada pelo regime fascista daquele país.
Recentemente na Índia foi lançada a terceira fazer da operação “Caçada Verde”, desatada pelo Estado genocida indiano contra os camponeses, povos tribais, ativistas revolucionários e principalmente os membros do Partido Comunista da Índia Maoísta (PCI), que estão em Guerra popular contra o Estado fascista indiano. Após o início da terceira fase da operação vários intelectuais democráticos e ativistas de movimentos populares-revolucionários foram encarcerados nas masmorras do velho Estado
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