Da Redação de AND
No Dia do Internacionalismo
Proletário, o 1º de Maio, operários, camponeses, estudantes e
trabalhadores em geral foram às ruas de diversos países em manifestações
classistas, internacionalistas e combativas que rechaçaram duramente o
imperialismo e seus “governos” lacaios, o fascismo e toda a reação. Nas
jornadas de lutas, as massas e povos oprimidos do mundo conclamaram:
‘Viva o 1º de Maio! Viva a Revolução!’
Na França, trabalhadores
e a juventude enfrentaram a polícia durante uma manifestação na capital
Paris. Os manifestantes lançaram coquetéis molotov contra os policiais,
ferindo três deles. A principal palavra de ordem levantada pelos
trabalhadores foi Contra os retrocessos sociais, caldo de cultura da extrema-direita!
Na Turquia, mais de 200
pessoas foram presas durante os enfrentamentos em Istambul. Somente no
bairro Gayrettepe, cerca de 75 pessoas foram detidas quando centenas de
manifestantes iniciavam uma marcha. Outros 30 manifestantes foram presos
numa marcha que saiu do bairro de Besiktas As massas levantaram faixas e
cartazes em celebração ao 1º de Maio e contra o “governo” lacaio de
Recep Tayyip Erdogan.
Na Itália, também
ocorreu confronto entre trabalhadores e a polícia na cidade de Turim
quando manifestantes tentavam chegar à Praça Castello. Pedras e ovos
foram lançados contra os agentes de repressão do Estado italiano. Pelo
menos três manifestantes ficaram feridos.
No Estado espanhol
ocorreram manifestações em pelo menos 70 cidades, como Barcelona,
Valência, Madri etc. Os sindicatos e organizações de trabalhadores
exigiram o fim das “reformas” trabalhistas da gerência do
primeiro-ministro Mariano Rajoy.
Em Portugal, milhares
marcharam na capital Lisboa exigindo que o trabalho “é um direito” e
afirmando que as manifestações continuarão por melhorias sociais. Eles
levantaram as palavras de ordem: “A luta continua!”, “Maio está na rua!”
e “É urgente, é necessário, o aumento do salário!”.
Na Grécia, milhares de
pessoas se concentraram em frente ao parlamento, na capital Atenas,
contra as draconianas medidas de austeridade que, ano após ano, vêm
humilhando o proletariado grego.
No Chile, a manifestação na capital Santiago contou com a participação de milhares de pessoas. A Juventude Combatente enfrentou os carabineros
(policiais), que lançaram bombas de gás lacrimogêneo e jatos d’água
contra os manifestantes. Em resposta, a juventude lançou paus, pedras e
ergueu barricadas. Um bloco composto por membros do combativo jornal El Pueblo, levantou uma faixa com a inscrição ‘1º de Maio combativo e antieleitoral. Viva a classe operária!’.
Na Indonésia, dezenas de milhares de trabalhadores realizaram uma manifestação na prefeitura de Jacarta, a capital do país. Houve confronto quando a polícia tentou impedir que o ato chegasse ao palácio presidencial.
Na Indonésia, dezenas de milhares de trabalhadores realizaram uma manifestação na prefeitura de Jacarta, a capital do país. Houve confronto quando a polícia tentou impedir que o ato chegasse ao palácio presidencial.
Nas Filipinas, país que
está em Guerra Popular dirigida pelo Partido Comunista das Filipinas e o
Novo Exército do Povo (NEP), mais de 20 mil pessoas protestaram
exigindo aumentos salariais e o fim dos contratos temporário.
Em Bangladesh, trabalhadores da indústria têxtil foram às ruas por condições dignas de trabalho e melhorias nas condições de vida.
Em inúmeros outros países aconteceram
massivas manifestações e outras atividades pela passagem do dia de luta
do proletariado internacional. Na Palestina e outros países seguem as
resistências nacionais contra as agressões imperialistas e, nos países
que atualmente travam a Guerra Popular, como Índia, Filipinas, Peru etc,
as massas prosseguem empunhando as armas contra os velhos Estados
semicolonais e continuam a decidida luta pela Revolução Democrática,
Agrária e Anti-imperialistas, ininterrupta ao Socialismo.
Declaração conjunta
Ainda no dia 1º de Maio de 2017, partidos
e organizações marxistas-leninistas-maoístas de diversos países
lançaram uma Declaração Conjunta intitulada Por um Primeiro de Maio vermelho, revolucionário e internacionalista. No fim da Declaração, os comunistas conclamaram as seguintes consignas: Viva
o centenário da Revolução de Outubro! Morte ao imperialismo! Adiante
com a guerra popular prolongada em todo o mundo! Viva o
internacionalismo proletário! Por um futuro vermelho e socialista, em
marcha para o comunismo!
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