INTERVENÇÃO NO RIO: Forças Armadas vão comandar a guerra civil contra o povo
- Redação de AND
O
gerente de turno Michel Temer decretou intervenção na segurança pública
em todo o estado do Rio de Janeiro. A decisão, que põe todo o aparato
de repressão estadual – polícias civil e militar – sob comando
centralizado das Forças Armadas, foi tomada após uma reunião com
ministros, parlamentares e generais, no dia 15/02, e anunciada no dia
seguinte (16).
O general do Comando Militar do Leste (CML), Walter Souza Braga Neto, será o interventor. Ele assumiu o CML em setembro de 2016 e atuou na intervenção federal no Espírito Santo, quando houve a paralisação de policiais militares, no ano passado. Além disso, foi um dos responsáveis pelo esquema de guerra durante o massacre olímpico, em 2016, para garantir a farra dos monopólios e calar a luta do povo.
Para ser efetivado, o decreto passará ainda pelo Congresso Nacional. Segundo informações, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o governador do estado, Pezão, foram contra a medida a princípio, mas teriam sido “convencidos”.
O decreto de Temer faz parte do processo de crescimento da intervenção militar. Essa intervenção é uma necessidade para o velho Estado atuar com maior envergadura em suas ações de guerra contra as massas. Ou seja, trata-se de uma escalada da guerra civil reacionária que precisa centralizar funções, particularmente nas Forças Armadas.
Assim, a guerra civil reacionária no Rio passa para um segundo estágio: o do mando centralizado nas Forças Armadas.
Operação do Exército na favela do Tuiuti, Barreira do Vasco e adjacentes, 2017. Fotos: Ellan Lustosa/A Nova Democracia
O general do Comando Militar do Leste (CML), Walter Souza Braga Neto, será o interventor. Ele assumiu o CML em setembro de 2016 e atuou na intervenção federal no Espírito Santo, quando houve a paralisação de policiais militares, no ano passado. Além disso, foi um dos responsáveis pelo esquema de guerra durante o massacre olímpico, em 2016, para garantir a farra dos monopólios e calar a luta do povo.
Para ser efetivado, o decreto passará ainda pelo Congresso Nacional. Segundo informações, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o governador do estado, Pezão, foram contra a medida a princípio, mas teriam sido “convencidos”.
O decreto de Temer faz parte do processo de crescimento da intervenção militar. Essa intervenção é uma necessidade para o velho Estado atuar com maior envergadura em suas ações de guerra contra as massas. Ou seja, trata-se de uma escalada da guerra civil reacionária que precisa centralizar funções, particularmente nas Forças Armadas.
Assim, a guerra civil reacionária no Rio passa para um segundo estágio: o do mando centralizado nas Forças Armadas.
Operação do Exército na favela do Tuiuti, Barreira do Vasco e adjacentes, 2017. Fotos: Ellan Lustosa/A Nova Democracia
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