Tuesday, April 7, 2015

Brasil - policia asassina de trabalhadoras nas favelas - Liga Operaria

Esta é a “Páscoa” que os fascistas e desgraçados Dilma, Pezão e Beltrame oferecem para as famílias trabalhadoras moradoras do Complexo do Alemão, outras comunidades pobres do Rio de Janeiro e favelas espalhadas por todo o país.

Hordas policiais fascistas invadem as favelas armados de fuzis, blindados e outros equipamentos de guerra com a missão de aterrorizar e assassinar pobres
Hordas policiais fascistas invadem as favelas armados de fuzis, blindados e outros equipamentos de guerra com a missão de aterrorizar, expulsar e assassinar pobres
Eduardo de Jesus Ferreira, criança de 10 anos, assassinado por policial militar, no Complexo do Alemão, com tiro de fuzil, disparado na cabeça, a distância de 10 metros, dia 02/04/2015
Eduardo de Jesus Ferreira, criança de 10 anos, moradora no Complexo do Alemão, assassinado por policial militar com tiro de fuzil, disparado na cabeça, a curta distância, dia 02/04/2015
A política fascista do Estado policial implantado no Brasil faz vítimas diariamente entre os pobres nas favelas e periferias pobres espalhadas por todo o país. No Brasil, campeão de desigualdade social, a política dos corruptos governantes de turno, seja de qual partido for, é de massacre social e terror policial.
“Eu marquei a cara dele. Eu nunca vou esquecer o rosto do PM que acabou com a minha vida. Desta vez não houve tiroteio nenhum. O único tiro que escutei foi o que matou meu filho. Corri pra fora de casa e vi um policial do Batalhão de Choque perto do Eduardo, que estava caído no chão. Sou capaz de reconhecê-lo” — contou, em estado de desespero, a diarista Terezinha Maria de Jesus, de 40 anos. O policial tinha acabado de disparar um tiro de fuzil contra seu filho, Eduardo de Jesus Ferreira, de apenas 10 anos. Eduardo foi assassinado na porta de sua casa na quinta-feira da “semana santa”, dia 02/04/2015.
Quando eu corri para falar com o policial militar, ele apontou a arma para mim. Eu falei “pode me matar, você já acabou com a minha vida”. Terezinha disse que estava sentada na sala de casa, assistindo televisão quando viu o filho ser morto. “Ele estava sentado no sofá comigo. Foi questão de segundos. Ele saiu e sentou no batente da porta. Teve um estrondo e, quando olhei, parte do crânio do meu filho estava na sala e ele caído lá embaixo morto”, relembrou.
Criança tinha sonho de ser bombeiro
Revoltada e abalada, Terezinha, mãe de outros quatro filhos, repetiu reiteradas vezes o sonho de Eduardo: ser bombeiro. “Tiraram o sonho do meu filho. Tiraram todas as chances dele. Eu fazia de tudo para ele ter um futuro bom. Aí vem a polícia e acaba com tudo”, lamentou. “Ele sempre falava que queria ser bombeiro. Ele estudava o dia inteiro, participava de projeto na escola, só tirava notas boas. Por que fizeram isso com meu filho?”
Terezinha de Jesus protesta contra o covarde assassinato do seu filho Eduardo, de apenas 10 anos, morto pela Polícia Militar na porta de sua casa na quinta-feira da "semana santa", dia 02/04/2015
Eduardo de Jesus Ferreira iria começar um curso na Tijuca, Zona Norte do Rio, segundo informações da mãe da criança. “Ele estudava o dia inteiro, ele ia fazer um curso do Sebrae na Tijuca. Eu matriculei e ele ia começar na quarta-feira (8), e eles tiraram o sonho do meu filho”, afirmou.

Pai diz que assassinato foi covardia

Terezinha Maria de Jesus e José Maria Ferreira de Souza, pais do menino Eduardo de Jesus
Terezinha Maria de Jesus e José Maria Ferreira de
Souza, pais do menino Eduardo de Jesus
José Maria Ferreira, servente de pedreiro, pai de Eduardo afirmou, em entrevista à imprensa, que os policiais atiraram a uma distância de cerca de 10 metros do menino. “Meu filho não merecia ser morto da maneira que ele morreu. Um inocente que tinha 10 anos de idade, era estudioso, todo dia estava no colégio dele e tinha muitos sonhos. Era uma criança muito bacana, para mim era tudo na minha vida. Atirou na cara do meu filho a uma distância de 10 metros, no máximo, por trás das costas do meu filho ainda”, afirmou o pai.
A comoção dos parentes, amigos e demais moradores da Comunidade do Alemão foi muito grande quando o corpo do pequeno Eduardo foi removido em um saco preto. Os PMs, policiais da delegacia de homicídios e peritos agiram com total frieza e desrespeito aos familiares da vítima.

Quatro assassinatos perpetrados pela polícia em 24 horas no Complexo do Alemão

Na tarde da quarta-feira, dia 01/04, a incursão policial na comunidade já havia assassinado a dona de casa Elizabeth Alves de Moura Francisco, de 41 anos. Ela estava dentro de sua casa na Comunidade da Alvorada, parte alta do Alemão, e foi atingida por tiros disparados pela polícia. A filha de 15 anos, Maynara Moura, também foi baleada no braço dentro de sua casa, mas felizmente sobreviveu.
Elizabeth Alves trabalhava como porteira de uma creche que também fica no alto do morro. O marido de Elizabeth, Carlos Roberto Francisco, 59 anos, culpou o Estado e os policiais que atuam na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) pela morte da esposa.
Dona de casa Elizabeth morta por PMs no Alemão
Elizabeth Alves morta por PMs dentro de sua casa no Complexo do Alemão
Segundo Carlos Francisco, a residência estava cheia e sua esposa correu para fechar a porta no momento em que os disparos começaram. Ela acabou sendo atingida na sequência. Os policiais da UPP teriam atirado de um beco para cima de uma laje, o que poderia causar a morte de qualquer pessoa. “Segundo meu vizinho, ele (o policial) botava o revólver dentro do beco e dava tiros lá para dentro. Minha esposa estava deitada no chão e o meu filho falou que o policial disse assim “corre ai gente, arruma um carro particular para levar ela para o hospital”, desabafou.
Os policiais de armas na mão não deram qualquer assistência à vítima. Os moradores que providenciaram para que Elizabeth fosse atendida em um hospital mais próximo. Sua filha, de 15 anos, também atingida ao socorrer a mãe, ficou ferida no braço e teve alta do Hospital Estadual Getúlio Vargas. Dois outros jovens, Rodrigo de Souza Pereira, 24 anos e Matheus Gomes Lima, 18 anos, também foram assassinados pela polícia (um deles na porta de sua casa) e apenas um PM ficou ferido por cair de uma laje.
Com estes, segundo levantamento do Jornal Voz da Comunidade, soma-se 23 pessoas atingidas nos três meses do ano por disparos de armas de fogos no Alemão, sendo 11 mortos, e 12 feridos. São também mais de 90 dias sem trégua, sem paz alguma para os moradores do Complexo do Alemão. No dia 19 de março, outra jovem foi baleada na porta de sua casa. Vanessa dos Santos, de 38 anos, foi atingida enquanto conversava com um vizinho na porta de sua casa. O vizinho dela, não identificado, foi atingido com um tiro de raspão na cabeça, já vanessa, foi atingida no abdômen e já chegando sem vida na Upa do alemão. Tiroteios, abusos e atrocidades cometidos pela polícia e mortes têm sido parte da rotina dos cerca de 70 mil moradores das 15 comunidades do Complexo do Alemão, desde o início de 2015.

Especulação imobiliária e política fascista de repressão social estimulam terror no Alemão

A política fascista de tratar pobres como criminosos e os interesses especulativos tem tornado a vida dos moradores do Complexo do Alemão um verdadeiro inferno. “O que temos vivido nos dias atuais, nos deixam preocupados com o nosso futuro e existência, pois estamos sendo dizimados de forma paulatina e silenciosa, e de maneira assustadora, os que apoiam e financiam a tudo isso aplaudem em uníssono, festejam calados ao nosso extermínio, torcem para que sumamos como uma incógnita que sempre incomoda-os” diz um morador da Comunidade, Cleber Araújo, 38 anos, um dos administradores do perfil Alemão Morro.
Relata que “na Favela, mais precisamente aqui no Complexo do Alemão, temos vivido uma expulsão compulsória e de forma escancarada, com um ódio letal aos que ainda sobrevivem aqui. Um ódio declarado, da parte do dito Poder Público, que com seus tentáculos aleijados, colocou apenas os braços de açoite e que nos fazem saber que estão aqui para nos fazer lembrar, que devemos sair daqui por vontade deles… O nosso povo vive em estado de insegurança total, de incertezas, de medo, de pavor. A implantação da desestabilização é visível, as ruas estão vivendo vazias, os comércios tem fechado as portas, locais tem sido abandonados, crianças não tem ido as ruas brincar, os velhos já não saem mais, as famílias não estão recebendo os familiares distantes, parece que entramos em colapso psico social interno, estão nos colocando em uma enorme redoma e soltando um gás letal e mortal.”
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Outro jovem atingido por tiro de fuzil, morto em execução sumária – crime cometido pela PM no Complexo do Alemão
Ele denuncia a “LIMPEZA SOCIAL”, a “guerra às Favelas”, a guerra “as pessoas MARGINALIZADAS QUE com seus braços e mãos fortes levantaram cada alicerce, cada tijolo dessa imensa cidade chamada Rio de Janeiro. É daqui das Favelas que milhões saem todas as manhas para trabalhar e ainda continuam no desenvolvimento da mesma”, ressalta. “O nosso grito de hoje é o mesmo de ontem, o desejo viver de ontem é o mesmo de hoje. Quer ver mudança nas Favelas? Nos deixem ser apenas ser humano dignos dos DIREITOS BÁSICOS PARA SOBREVIVÊNCIA! Nos dias atuais o que mais incomoda o mundo externo da Favela é a FORÇA que temos, é a capacidade de SOBREVIVER com tantas adversidades e seguir sorrindo, quando cantamos ao som da alegria que vem de dentro de cada um de nós, sei que isso soa como uma afronta, quando dançamos isso os deixam em pânico, talvez por isso tantas proibições e tantas limitações de acesso ao que nos ALEGRA…”
“Queremos esquecer mais esse capítulo da nossa história, período chamado PERÍODO UPP”, denuncia Cléber. “Essa fase só está fazendo as nossas ALMAS SANGRAREM. Só está nos trazendo LUTO e muitas dores, o grito está preso nos recônditos da nossa DOR, nos fazendo chorar os nossos mortos, nos trazendo escuridão física e psicológica, fazendo as NOSSAS ALMAS SANGRAREM… E tudo isso para alimentar os fins especulativos e econômicos, de motivos políticos e egocêntrico”, conclui.
jovem assassinado no alemão
Mais um jovem executado sumariamente pelas hordas fascistas da PM, à serviço do genocida e podre Estado burguês-latifundiário

Revolta na comunidade e homenagem às vítimas

manifestaçao alemao
Os familiares e todos moradores da comunidade ficaram revoltados com os assassinatos perpetrados pela PM. Os policiais foram chamados de “covardes” e “assassinos”. Os Moradores fizeram uma homenagem, na noite quinta-feira (2), às vítimas da violência policial a na comunidade. Eles acenderam velas e caminharam pelas ruas do Complexo para lembrar as pessoas assassinadas pela polícia.

Polícia Militar fascista reprime até protesto pacífico

manifestação das crianças do Alemão
Cerca de 300 pessoas que protestavam contra os sucessivos casos de violência foram reprimidas pela Polícia Militar, na tarde da sexta-feira, dia 03, após ocuparem uma das principais vias da comunidade: a Estrada do Itararé. . Moradores, incluindo homens, mulheres e crianças, pediam paz, agitando panos e lençóis brancos e carregando cartazes. O grupo estava na Estrada do Itararé, uma das vias de acesso à comunidade, e ia em direção à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Alemão, quando teve o ataque da polícia.
Caveirão investe contra manifestação pacífica dos moradores do Alemão
Caveirão investe contra manifestação pacífica dos moradores do Alemão
A passeata começou na Rua da Grota, seguiu pela Itararé, onde os manifestantes ocuparam o asfalto. O Batalhão de Choque da PM agiu com truculência lançando bombas e gás de pimenta contra os moradores e também efetuaram disparos de armas de fogo. Muitos moradores nas lajes de seus barracos balançavam panos brancos, também em protesto contra a barbárie policial.
PMs jogaram spray de pimenta e bombas de gás lacrimogênio nos manifestantes para reprimir protesto pacífico
PMs fizeram disparos de armas de fogo e  jogaram spray de pimenta e bombas de gás lacrimogênio nos manifestantes reprimindo o protesto pacífico dos moradores indignados com justiça pelos crimes cometidos pela polícia
Moradores sofreram com os efeitos das bombas. Pessoas de idade, que participavam do protesto, se esconderam em bares. Alguns moradores se defenderam atirando pedras e garrafas contra os truculentos policiais. Um grupo de moto-taxistas também protestou circulando pelas ruas do complexo.
Até a tradicional Via-Sacra, que ocorre todos os anos no Complexo, foi cancelada.

As UPPs são centros de tortura e morte

A tortura, morte e desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, assassinato do dançarino DG e muitas outras mortes em UPPs.

O Pedreiro Amarildo, assassinado por policiais militares da UPP da Rocinha
O Pedreiro Amarildo, assassinado por policiais militares da UPP da Rocinha.                  CADÊ O AMARILDO?
Familiares e amigos do Pedreiro Amarildo até hoje são impedidos pela PM de ter notícias do corpo e realizar o funeral
Familiares e amigos do Pedreiro Amarildo até hoje são impedidos pela PM de ter acesso ao corpo e realizar o funeral
 As UPPs são unidades policiais repressivas instaladas nas favelas do Rio como parte de um projeto fascista de segurança da Secretaria Estadual de Segurança e do governo federal. Desde que foram lançadas por Lula, em 2008, sob o hipócrita nome de “Territórios da Paz” foram instaladas 38 UPPs no Rio de Janeiro, com um efetivo de 9.543 policiais, e que já cometeram muitos assassinatos, torturas e outros crimes. A ocupação do Alemão aconteceu em novembro de 2010.
Na UPP da Rocinha, zona sul carioca, o pedreiro Amarildo Souza foi torturado e assassinado depois de ter sido sequestrado por PMs. A ordem de sequestro partiu do comandante da UPP, major Edson, que determinou aos policiais militares que fossem ao bar do Júlio, no beco do Cotó, na região da Roupa Suja, na noite de domingo, 14 de julho/2013, para trazer o ajudante para ser “trabalhado” (interrogado à base de tortura), na unidade, uma ação da denominada “Operação Paz Armada”.
O pedreiro foi torturado dentro de um contêiner por 40 minutos. Um próprio PM resolveu revelar que a sede da unidade havia sido transformada num local de torturas. Asfixia com saco plástico, choque elétrico com corpo molhado, introdução de objetos nas partes íntimas e até ingestão de cera líquida eram alguns dos “castigos” aplicados aos moradores da Rocinha, dentro e fora das dependências da UPP – alguns depoimentos de vítimas falam também em sessões de tortura em becos da comunidade.
Logo após a morte na tortura do morador da Rocinha, foi montada uma farsa pelos PMs para atribuir o crime ao tráfico. O desaparecimento do ajudante de pedreiro, no entanto, ganhou as redes sociais, onde foi criado e ganhou força um movimento que correu o mundo com a pergunta:  “Cadê o Amarildo?”.
Vinte e cinco policiais militares foram acusados do desaparecimento e morte do pedreiro Amarildo de Souza. Quatro PMs foram identificados como autores (executores da sessão de tortura): o tenente Luiz Felipe de Medeiros, o sargento Reinaldo Gonçalves e os soldados Anderson Maia e Douglas Roberto Vital. O major Édson dos Santos é apontado como mandante. O oficial foi enquadrado também por crimes de fraude processual, ocultação de cadáver e formação de quadrilha armada (este último junto com outros 14 policiais).
Mas depois do processo, vários dos PMs que participaram do assassinato e ocultação do cadáver do pedreiro Amarildo continuaram atuando na UPP e está ocorrendo uma sucessão de crimes para ocultar o caso, como os assassinatos de dois policiais. O soldado Adson Nunes da Silva, testemunha que prestou depoimento em defesa de Amarildo, foi assassinado com um tiro na cabeça na tarde de sábado, 7 de março/2015, em Mesquita, Baixada Fluminense. Já outro policial, o soldado Victor Vinícius Pereira da Silva, 32, um dos 25 policiais militares acusados no desaparecimento e morte do pedreiro Amarildo de Souza, morreu no Hospital Central da corporação, dia 13 de março/2015, depois de, segundo a PM, supostamente “passar mal” no Batalhão Prisional da PM, em Benfica, na zona norte da capital fluminense.
O jovem DG assassinado por policiais militares da UPP Pavão-Pavãozinho
O jovem DG, assassinado por policiais militares da UPP Pavão-Pavãozinho
A UPP Pavão-Pavãozinho cometeu outro assassinato de muita repercussão. O dançarino de um programa de televisão, Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, foi assassinado por policiais da UPP em abril de 2014. O laudo da necropsia identificou que o tiro atingiu as costas de DG, entre a região lombar direita e a região dorsal direita, de baixo para cima. O projétil destruiu o pulmão e saiu na parte de cima do braço direito, perto do ombro. Mária de Fátima Silva, mãe de Douglas denuncia que os PMs removeram o corpo do local do crime e o jogaram no corredor de uma creche com o objetivo de descaracterizar o crime.

Operação punitiva e de guerra contra os moradores do Complexo do Alemão teve “jornalistas embutidos”

Imprensa embutida para montar a versão pró polícia e pró sistema
Imprensa embutida para montar a versão pró polícia e pró sistema
A operação policial foi uma operação aos moldes fascistas para punir os moradores e saciar a sede de sangue da cúpula policial militar com o objetivo de sufocar os protestos da Comunidade contra a UPP. Mais de trezentos policiais armados com fuzis de guerra, dois veículos blindados (denominados de “Caveirões) e outras viaturas militares estiveram envolvidas na truculenta operação. Com os fuzis apontando para os moradores os policiais invadiram o Complexo seguindo em deslocamento de tática de guerra.

Juntos com a tropa da PM na incursão fascista ao Complexo do Alemão seguiam “jornalistas embutidos” ao molde dos jornalistas embutidos nas unidades militares do Estados Unidos que invadiram o Iraque, onde a ação jornalística fica totalmente subordinada e dependente das decisões do comando da operação policial. São esse tipo de jornalistas, seguindo a linha editorial dos reacionários veículos do monopólio de desinformação, que depois divulgam que as mortes causadas pelos tiros disparados pela polícia seriam “balas perdidas”. São esses jornalistas embutidos que divulgam que os atos de abusos e arbitrariedades da polícia contra ao povo seriam “confrontos” e outras sandices, são esses, seus editores e os barões donos das redes de televisão e grandes jornais, os que distorcem os fatos para defender o sistema de injustiças, opressão e repressão policial.
Só que os moradores também gravaram a ação policial e captaram as imagens dos assassinatos perpetrados pelos policiais fascistas.

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