Durante
toda a semana do dia 23/03, estudantes da UFMG agitaram o campus
Pampulha, denunciando a situação da educação em geral e em particular
sobre os problemas que tem atingido a universidade em decorrência do
corte de 7,042 bilhões de reais do orçamento do MEC e seu impacto de 30%
do orçamento das universidades públicas. As passagens em sala foram
parte da mobilização para uma paralisação na quinta-feira (26) convocada
pelo Fórum em defesa da saúde e educação da UFMG e levantaram a
bandeira da GREVE GERAL contra os cortes de verba na educação. No dia 26
várias atividades aconteceram no campus Pampulha convocando os
estudantes para lutarem contra o sucateamento e em defesa da
universidade pública e gratuita.
O
dia 26 de Março começou com intensa presença do aparato repressivo na
entrada da UFMG na Avenida Antonio Carlos. Mais de uma dezena de
veículos da repressão tentavam intimidar os estudantes que chegavam para
que nenhum deles arriscasse participar da mobilização que envolvia
vários estudantes panfletando e exibindo as faixas: Abaixo o corte de verbas de Dilma na educação e as demissões de operários na UFMG! e Greve Geral contra os pacotaços!
O material distribuído aos milhares denunciava:
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No Hospital das Clínicas (Hospital Universitário):
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No
ato foram distribuídos mais panfletos denunciando a situação da
universidade, enquanto operários, organizados pela Liga Operária e pelo
Sindicato dos Operários da Construção Civil de BH - MARRETA, se
revezavam com estudantes fazendo agitação no carro de som para as
pessoas que chegavam ao RU, convocando todos a preparar a GREVE GERAL por tempo indeterminado para derrotar os pacotaços de Dilma. Ativistas do MEPR aproveitaram a mobilização e organizaram uma brigada de divulgação do Jornal Estudantes do Povo 18 e mais de 40 edições foram vendidas aos estudantes que passavam.
No
período da noite, os estudantes realizaram um arrastão, passando nas
turmas do Instituto de Geociências e na Faculdade de Educação chamando
estudantes e professores para um ato que se realizaria a seguir na
portaria da universidade. Os ativistas que compareçam ao ato, levantaram
uma faixa exigindo liberdade para o preso político Igor Mendes,
enquanto panfletavam para os estudantes e motoristas que passavam,
entoando palavras de ordem: Cadê a verba que tava aqui? A Dilma deu pro FMI! e É greve, é greve, é greve geral contra os cortes na federal!
Liberdade para Igor Mendes e todos presoso políticos do campo e da cidade!
Após
um breve balanço sobre o ato, os ativistas decidiram seguir mobilizados
para aumentar a adesão da comunidade acadêmica na UFMG, num movimento
crescente pela deflagração da GREVE GERAL por tempo indeterminado para
enfrentar o sucateamento e a privatização das universidades públicas.
Nas próximas semanas ocorrerão reuniões para decidir as próximas ações
na UFMG.
GREVE GERAL CONTRA OS CORTES DE VERBAS NA EDUCAÇÃO!
LIBERDADE PARA IGOR MENDES E TODOS OS PRESOS POLÍTICOS DO CAMPO E DA CIDADE!
LIBERDADE PARA IGOR MENDES E TODOS OS PRESOS POLÍTICOS DO CAMPO E DA CIDADE!
REBELAR-SE É JUSTO!
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