Tuesday, October 4, 2016

Brasil - contra a farsa eleitoral

BH: agitação contra a farsa eleitoral


Ativistas dos movimentos democráticos e revolucionários agitam contra a farsa eleitoral.
Matéria e fotos: Eduardo Magrão
Na tarde de 29 de setembro de 2016, o Comitê de Apoio ao jornal A Nova Democracia acompanhou uma agitação no centro de Belo Horizonte que reuniu ativistas da Liga Operária, Liga dos Camponeses Pobres (LCP), Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), Movimento Feminino Popular (MFP), Sindicato dos Trabalhadores da Construção de BH e Região – MARRETA e vários populares.
O grupo promoveu uma exultante agitação na capital mineira com uma caixa de som tocando músicas de rechaço à farsa eleitoral, seguida por enérgicas intervenções de ativistas representantes das organizações. Uma grande faixa exibia a consigna: “Abaixo a farsa eleitoral: Não vote, Lute!”. As bandeiras do MFP e da Liga Operária, todas vermelhas, com letras em amarelo e preto, simbolizam a cor dos revolucionários e, justamente por isso, os oradores, além de denunciar o processo da farsa eleitoral como um todo, combateram em suas falas também os oportunistas e revisionistas, que maculam o vermelho sagrado, que representa a heroica cota de sangue paga por todos os lutadores da revolução.
Durante o ato, foi realizada também uma caminhada, que partiu da passarela da estação Lagoinha do Metrô (próximo à rodoviária) e rumou até a Praça Sete, palco de muitas lutas combativas e, em época de eleição, disputadas pelos oportunistas eleitoreiros. A vibrante agitação percorreu as calçadas da Avenida Afonso Pena, ao som de músicas contra a farsa eleitoral – a mais curtida pelos populares foi “Olha ele ai de novo, para enganar o povo”.




RJ: boicote ativo em frente a colégio eleitoral


Manifestação ocorreu no dia da eleição, em um dos maiores colégios eleitorais do Rio. 

Trabalhador acena para manifestação que ocorreu no Rio. 
O ato foi convocado pela Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo (FRDDP) e contou com a presença de diversas organizações democráticas e revolucionárias como Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), Movimento Feminino Popular (MFP), Unidade Vermelha (UV-ORNL), Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação (Moclate), Movimento Classista em Defesa da Saúde do Povo etc.
O colégio eleitoral do Largo do Machado é um dos maiores do Rio de Janeiro, recebendo também moradores das favelas da região.

Comitê de apoio ao AND – Montes Claros/MG

Panfletagem denunciou o caráter teatral da farsa eleitoral e da “democracia” deste velho Estado.
O Comitê de Apoio à Luta Camponesa Combativa promoveu uma grande panfletagem na Praça Dr. Carlos – espécie de central de ônibus – em 30 de setembro. Os ativistas estenderam uma faixa com os dizeres Não vote! e distribuíram mais de 1.500 panfletos conclamando o boicote à farsa eleitoral. No dia anterior, centenas de panfletos já haviam sido distribuídos na entrada da universidade estadual (UNIMONTES).
O panfleto assinado pela Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas e Sul da Bahia, com o título “Não vote! Eleição não muda nada!” e que também convoca os camponeses a “tomar todas as terras do latifúndio!”, foi muito bem recebido pelos trabalhadores e estudantes. Dezenas de homens e mulheres, muitos jovens, relataram que não irão votar, votarão em branco ou anularão os seus votos nestas eleições; denunciaram a situação caótica do ensino, saúde e transporte públicos e expressaram a sua justa revolta contra toda a podridão do circo de horrores da farsa eleitoral.

Januária (MG): panfletagem contra a farsa eleitoral!




Ativistas da Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas e Sul da Bahia distribuíram centenas de panfletos com os dizeres: “Não vote! Eleição não muda nada!”, na cidade de Januária, no último sábado, dia 1 de outubro. Os trabalhadores presentes na feira da cidade, rodoviária, ruas, lojas e supermercados manifestaram sua concordância com a campanha de boicote e parabenizaram a iniciativa.
A cidade, que foi sede do 8° Congresso da LCP realizado há um ano conclamando “Contra a crise: tomar todas as terras do latifúndio!”, é um exemplo clássico de todo o atraso semifeudal do latifúndio, com seu repugnante coronelismo e do caráter estrutural da corrupção do velho Estado.

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