PRINCÍPIOS GERAIS.
Galiza vermelha nasce co propósito de
somar esforços e unir forças para avançar na luita de classes e na
libertaçom nacional revolucionaria e antiimperialista da Galiza, co
objetivo da construçom dum partido comunista revolucionário que lidere,
fazendo parte da Revoluçom Proletária Mundial, o processo revolucionário
na Galiza, cara umha Republica Socialista Galega baixo a ditadura do
proletariado.
Galiza Vermelha baseia-se nos seguintes princípios:
– Defendemos que Galiza é umha naçom oprimida e como tal luitamos pola sua independência.
– Defendemos e apoiamos todas as luitas populares que sirvam para elevar o nível de luita e consciência.
– Defendemos e apoiamos aos presos políticos independentistas e comunistas na Galiza e no mundo.
– Defendemos que a Guerra Popular é a teoria e a prática militar do proletariado baixo a direçom do Partido Comunista.
– Defendemos e apoiamos as Guerras Populares que se livram no mundo baixo as direçons de Partidos Comunistas.
– Defendemos o boicote eleitoral contra das instituiçons da ditadura burguesa.
– Defendemos a luita ideológica
de duas linhas na construçom do Partido, baixo o método de
luita-unidade-luita e de critica e autocrítica, dumha forma de “salvar
ao paciente”, e nom de forma destrutiva nem liberal.
– Fomentará-se a formaçom e o
debate baseada na afirmaçom prática dos camaradas do PCI (maoísta) de
que o marxismo de hoje é o maoísmo.
“O maoísmo é a extensom e o
desenvolvimento do Marxismo-Leninismo aplicado à época actual. Foi
desenvolvido por Mao Tse-tung durante a Revoluçom Chinesa, no processo
da construçom do socialismo, na luita contra o revisionismo moderno e
particularmente durante a Grande Revoluçom Cultural Proletária. As
aportaçons do maoísmo incluem: a teoria das contradiçons, o
desenvolvimento da teoria do conhecimento e formulaçom da linha de
massas consistente em: das massas, às massas;
– a teoria da Nova Democracia, a formulaçom do caminho da revoluçom nas colónias e semicolónias;
– a formulaçom a respeito dos três instrumentos da revoluçom -o Partido, o Exército do Povo e a Frente Única-;
– a teoria da Guerra Popular Prolongada e o desenvolvimento dos princípios da guerra militar;
– o desenvolvimento de princípios
organizativos do partido proletário mediante a compreensom da luita de
duas linhas, campanhas de retificaçom e crítica e autocrítica;
– o desenvolvimento dumha
política económica baseada nas experiências soviética e chinesa e a
compreensom dialética do processo de construçom do socialismo como a
conduçom correta das contradiçons no seio do processo de transiçom ao
socialismo;
– e por último e mais importante,
a teoría e prática da revoluçom contínua baixo a ditadura do
proletariado cara a consolidaçom do socialismo, a luita contra o
revisionismo moderno e a prevençom da restauraçom do capitalismo, tendo a
sua máxima expressom na Grande Revoluçom Cultural Proletária”
No começo Galiza Vermelha organiza-se em comités vermelhos de zona, baixo direçons coletivas e coordenadas a nível nacional.ESTE 12J NOM PARTICIPES DA FARSA
BOICOTE!
Como descobriu Marx “a história da
humanidade é a história da luita de classes”. Assi vemos como na
realidade a democracia da antiga Grécia nom era mais do que um
instrumento da aristocracia do estado escravista para manter o seu
domínio político. Da mesma maneira, na época atual o parlamentarismo é
um instrumento que serve para fortalecer o poder político da burguesia.
Os parlamentos nom som mais do que um teatro desde o que podem
consolidar o seu domínio ideológico sobre o proletariado.
Deste modo, a história de mais de 100
anos de atividade de forças supostamente “comunistas” nas diferentes
eleiçons de estados no continente europeu nom serviu precisamente para
que o proletariado dos povos da Europa pudesse avançar algo cara a
conquista do poder político.
Coa chegada da campanha eleitoral para
o parlamentinho de Compostela vemos como os diferentes partidos fam um
chamamento ao povo galego para que participe na farsa e que vote nas
suas candidaturas. O que estám a fazer é vender a mentira de que o
estado burguês é um aparelho “neutral” às classes sociais. Algo que é
manifestamente falso e que serve para reforçar o domínio da ideologia
burguesa sobre as grandes massas que formam a nossa sociedade. Vemos
como os partidos da esquerda e da direita, do liberalismo e do
revisionismo, do nacionalismo espanhol e do nacionalismo galego,
trabalham todos juntos para manter na alienaçom ao proletariado e ao
conjunto do povo trabalhador galego. Uns partidos que ocultam que a
Junta e o “Parlamentinho” Autonómico fam parte do aparelho
administrativo do Regime Espanhol, que na Galiza som o resultado da
aliança entre a oligarquia espanhola e a burguesia galega.
Para o proletariado galego consciente a
única linha política justa é o boicote eleitoral. É tam simples como
saber que fomentar os tópicos, os lugares comuns, tanto da oligarquia
espanhola como da burguesia galega é o contrário a fomentar o aumento da
consciência do proletariado. Sem consciência nom podemos construir os
instrumentos úteis para a revoluçom proletária, para a criaçom do novo
poder do proletariado galego. Sem um proletariado consciente do caminho a
tomar para destruir o poder da burguesia nunca poderemos construir umha
sociedade socialista.
O parlamentarismo é um fetiche fundamental para que a oligarquia espanhola e a burguesia galega podam manter a opressom e exploraçom que sofre o povo galego. Ao mesmo tempo é fundamental para que a aristocracia obreira galega poda pelejar polas migalhas que recebem pola co-gestom das instituiçons do estado. Por isso mesmo fazemos um chamamento ao proletariado consciente para somar-se a campanha de boicote às eleiçons deste cinco de abril.
O parlamentarismo é um fetiche fundamental para que a oligarquia espanhola e a burguesia galega podam manter a opressom e exploraçom que sofre o povo galego. Ao mesmo tempo é fundamental para que a aristocracia obreira galega poda pelejar polas migalhas que recebem pola co-gestom das instituiçons do estado. Por isso mesmo fazemos um chamamento ao proletariado consciente para somar-se a campanha de boicote às eleiçons deste cinco de abril.
O triunfo dos partidos da esquerda,
que na Galiza representam os interesses de diferentes capas da média e
pequena burguesias e da aristocracia obreira, nom vai solucionar nengum
dos problemas da sociedade galega. Umha vitória eleitoral do PsdG, BNG e
Galicia en común-Anova nom acabará co submetimento do povo galego, nom
reverterá a minorizaçom da língua galega, nem acabará coa emigraçom nem a
perda de habitantes generalizada. Nom ajudará a acabar coa exploraçom
da classe obreira galega, nem coa opressom das mulheres, nom elevará a
sua consciência política… Nem querendo poderiam, já que os aspetos
fundamentais na vida do povo galego nom se decidem em negumha
instituiçom democrática burguesa. A história demonstra a falsidade desta
via. E nos casos em que alguém questiona desde as instituiçons o
sistema, ainda parcialmente, a reaçom da burguesia liquida o
experimento, no pior dos casos mediante o extermínio da vanguarda,
desarmada em todos os sentidos para se defender e acabar coa reaçom.
Ainda assi, a esquerda do sistema político burguês mentirá, dirá que
desta si, será diferente, que co seu governinho mudará a nossa vida. O
que si mudará será a sua. A nossa? Só quando derrubemos o seu poder
mediante o nosso.
Nom à farsa eleitoral!
Por um novo poder operário!
Por um novo poder operário!
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