Wednesday, July 1, 2020

un saludo rojo a Galiza Vermelha - Maoistroad


PRINCÍPIOS GERAIS.

Galiza vermelha nasce co propósito de somar esforços e unir forças para avançar na luita de classes e na libertaçom nacional revolucionaria e antiimperialista da Galiza, co objetivo da construçom dum partido comunista revolucionário que lidere, fazendo parte da Revoluçom Proletária Mundial, o processo revolucionário na Galiza, cara umha Republica Socialista Galega baixo a ditadura do proletariado.
Galiza Vermelha baseia-se nos seguintes princípios:
– Defendemos que Galiza é umha naçom oprimida e como tal luitamos pola sua independência.
– Defendemos e apoiamos todas as luitas populares que sirvam para elevar o nível de luita e consciência.
– Defendemos e apoiamos aos presos políticos independentistas e comunistas na Galiza e no mundo.
– Defendemos que a Guerra Popular é a teoria e a prática militar do proletariado baixo a direçom do Partido Comunista.
– Defendemos e apoiamos as Guerras Populares que se livram no mundo baixo as direçons de Partidos Comunistas.
– Defendemos o boicote eleitoral contra das instituiçons da ditadura burguesa.
– Defendemos a luita ideológica de duas linhas na construçom do Partido, baixo o método de luita-unidade-luita e de critica e autocrítica, dumha forma de “salvar ao paciente”, e nom de forma destrutiva nem liberal.
– Fomentará-se a formaçom e o debate baseada na afirmaçom prática dos camaradas do PCI (maoísta) de que o marxismo de hoje é o maoísmo.
“O maoísmo é a extensom e o desenvolvimento do Marxismo-Leninismo aplicado à época actual. Foi desenvolvido por Mao Tse-tung durante a Revoluçom Chinesa, no processo da construçom do socialismo, na luita contra o revisionismo moderno e particularmente durante a Grande Revoluçom Cultural Proletária. As aportaçons do maoísmo incluem: a teoria das contradiçons, o desenvolvimento da teoria do conhecimento e formulaçom da linha de massas consistente em: das massas, às massas;
– a teoria da Nova Democracia, a formulaçom do caminho da revoluçom nas colónias e semicolónias;
– a formulaçom a respeito dos três instrumentos da revoluçom -o Partido, o Exército do Povo e a Frente Única-;
– a teoria da Guerra Popular Prolongada e o desenvolvimento dos princípios da guerra militar;
– o desenvolvimento de princípios organizativos do partido proletário mediante a compreensom da luita de duas linhas, campanhas de retificaçom e crítica e autocrítica;
– o desenvolvimento dumha política económica baseada nas experiências soviética e chinesa e a compreensom dialética do processo de construçom do socialismo como a conduçom correta das contradiçons no seio do processo de transiçom ao socialismo;
– e por último e mais importante, a teoría e prática da revoluçom contínua baixo a ditadura do proletariado cara a consolidaçom do socialismo, a luita contra o revisionismo moderno e a prevençom da restauraçom do capitalismo, tendo a sua máxima expressom na Grande Revoluçom Cultural Proletária”
No começo Galiza Vermelha organiza-se em comités vermelhos de zona, baixo direçons coletivas e coordenadas a nível nacional.

ESTE 12J NOM PARTICIPES DA FARSA

BOICOTE!

Como descobriu Marx “a história da humanidade é a história da luita de classes”. Assi vemos como na realidade a democracia da antiga Grécia nom era mais do que um instrumento da aristocracia do estado escravista para manter o seu domínio político. Da mesma maneira, na época atual o parlamentarismo é um instrumento que serve para fortalecer o poder político da burguesia. Os parlamentos nom som mais do que um teatro desde o que podem consolidar o seu domínio ideológico sobre o proletariado.
Deste modo, a história de mais de 100 anos de atividade de forças supostamente “comunistas” nas diferentes eleiçons de estados no continente europeu nom serviu precisamente para que o proletariado dos povos da Europa pudesse avançar algo cara a conquista do poder político.
Coa chegada da campanha eleitoral para o parlamentinho de Compostela vemos como os diferentes partidos fam um chamamento ao povo galego para que participe na farsa e que vote nas suas candidaturas. O que estám a fazer é vender a mentira de que o estado burguês é um aparelho “neutral” às classes sociais. Algo que é manifestamente falso e que serve para reforçar o domínio da ideologia burguesa sobre as grandes massas que formam a nossa sociedade. Vemos como os partidos da esquerda e da direita, do liberalismo e do revisionismo, do nacionalismo espanhol e do nacionalismo galego, trabalham todos juntos para manter na alienaçom ao proletariado e ao conjunto do povo trabalhador galego. Uns partidos que ocultam que a Junta e o “Parlamentinho” Autonómico fam parte do aparelho administrativo do Regime Espanhol, que na Galiza som o resultado da aliança entre a oligarquia espanhola e a burguesia galega.
Para o proletariado galego consciente a única linha política justa é o boicote eleitoral. É tam simples como saber que fomentar os tópicos, os lugares comuns, tanto da oligarquia espanhola como da burguesia galega é o contrário a fomentar o aumento da consciência do proletariado. Sem consciência nom podemos construir os instrumentos úteis para a revoluçom proletária, para a criaçom do novo poder do proletariado galego. Sem um proletariado consciente do caminho a tomar para destruir o poder da burguesia nunca poderemos construir umha sociedade socialista.
O parlamentarismo é um fetiche fundamental para que a oligarquia espanhola e a burguesia galega podam manter a opressom e exploraçom que sofre o povo galego. Ao mesmo tempo é fundamental para que a aristocracia obreira galega poda pelejar polas migalhas que recebem pola co-gestom das instituiçons do estado. Por isso mesmo fazemos um chamamento ao proletariado consciente para somar-se a campanha de boicote às eleiçons deste cinco de abril.
O triunfo dos partidos da esquerda, que na Galiza representam os interesses de diferentes capas da média e pequena burguesias e da aristocracia obreira, nom vai solucionar nengum dos problemas da sociedade galega. Umha vitória eleitoral do PsdG, BNG e Galicia en común-Anova nom acabará co submetimento do povo galego, nom reverterá a minorizaçom da língua galega, nem acabará coa emigraçom nem a perda de habitantes generalizada. Nom ajudará a acabar coa exploraçom da classe obreira galega, nem coa opressom das mulheres, nom elevará a sua consciência política… Nem querendo poderiam, já que os aspetos fundamentais na vida do povo galego nom se decidem em negumha instituiçom democrática burguesa. A história demonstra a falsidade desta via. E nos casos em que alguém questiona desde as instituiçons o sistema, ainda parcialmente, a reaçom da burguesia liquida o experimento, no pior dos casos mediante o extermínio da vanguarda, desarmada em todos os sentidos para se defender e acabar coa reaçom. Ainda assi, a esquerda do sistema político burguês mentirá, dirá que desta si, será diferente, que co seu governinho mudará a nossa vida. O que si mudará será a sua. A nossa? Só quando derrubemos o seu poder mediante o nosso.
Nom à farsa eleitoral!
Por um novo poder operário!


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