Sunday, May 14, 2017

BRASIL Gerência Temer/Meireles é massacre no campo! Liga dos Camponeses Pobres


Suspeito dos assassinatos de 09 camponeses em Colniza-MT no dia 19 de abril de 2017 foi denunciado pela Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental em 04 de fevereiro de 2016

Abaixo, matéria do monopólio da imprensa, em 03/05/2017:
Moisés Ferreira de Souza, ex-policial em Rondônia (Foto: Divulgação/Sesp-MT) Ex-PM é apontado como chefe de pistoleiros que mataram 9 pessoas em MT Moisés Ferreira de Souza já teve a prisão decretada pela Justiça de Rondônia por roubo. Polícia de MT aguarda a prisão para interrogá-lo sobre chacina, em Colniza.

Por Pollyana Araújo, G1 MT
03/05/2017 12h16

E agora, pequeno trecho do boletim escrito pela Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental em 04 de fevereiro de 2016, publicado por Resistência Camponesa em 11/02/2016, sob o título “Bandos armados do latifúndio promovem terror no Vale do Jamari”:
Sargento pistoleiro MoisesSargento pistoleiro MoisesNo dia 3 de fevereiro, policiais que estariam procurando pelo desaparecido abordaram uma caminhonete com 4 pistoleiros: o 3º sargento PM Moisés Ferreira de Souza, Cristovão Rodrigues, Valdemir Pires dos Santos e Daniel Francisco dos Santos. A polícia apreendeu armas de grosso calibre e vários equipamentos bélicos na caminhonete Chevrolet S 10, placa OHU-1290 e na fazenda. O arsenal apresentado pelos policiais foi: uma submetralhadora 9mm, três espingardas 12, uma espingarda 28, uma espingarda 16, um revólver 38, mais de 300 munições intactas de diversos calibres, carregadores, coletes balísticos, capuzes, um rádio transmissor, celulares e documentos de outra caminhonete Amarock.

Zombando da inteligência da população, a polícia disse que o sargento pistoleiro conseguiu fugir, após agredir um policial no pé, quando era colocado na viatura! Ele se juntou a vários pistoleiros que estavam escondidos na mata e que começaram a disparar contra os policiais.


Arrastão de reintegrações de posse ilegais e violentas no Sul do Pará revolta as massas camponesas. O povo vai se levantar!


Nos últimos dias, o massacre de camponeses em Colniza, no norte do Mato Grosso; os assassinatos de jovens nas favelas do Rio de Janeiro; os ataques contra os Guaranis kaiowás no Mato Grosso do Sul; e o grande assalto ocorrido na tríplice fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina); sem contar os ataques da camarilha de temer/meireles/deputados/juízes contra direitos do povo como a aposentadoria, tiveram destaque no noticiário do monopólio da imprensa mentirosa. Tudo isso é um retrato da verdadeira guerra civil e do caos em que o país está mergulhado. Mas a situação é muito mais grave! Por todo lado é violência e injustiça contra o povo. E os canalhas nem se preocupam mais em fazer estas violências “dentro da lei”, como fazem nos momentos em que a crise crônica deste capitalismo putrefato não está tão aguçada.
No Sul do Pará nos últimos dias, latifundiários e policiais militares, mesmo sem as famigeradas ordens de reintegração de posse que geralmente conseguem com uns trocados, realizaram um arrastão de expulsão de camponeses que lutavam por terra. Pelo menos seis foram realizadas. Todas com violência, e contra camponeses que reivindicavam terras públicas, ou que são do Iterpa ou que deveriam ser do INCRA, mas que estão ilegalmente usurpadas pelos latifundiários.

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