Sunday, April 19, 2015

let's intensify struggle for Igor mendes Freedom-Igor Mendes está há quatro meses preso pelos gerenciamentos de Cabral/Pezão (PMDB) e Dilma Rousseff (PT) por ser um jovem revolucionário!




No último dia 03 de abril, completou-se quatro meses desde a prisão política de nosso companheiro Igor Mendes, ativista do MEPR e da FIP-RJ. Os quatro meses de cárcere não fez nosso companheiro se dobrar diante de seus algozes, pelo contrário, Igor segue firme em seus princípios revolucionários, combatendo em outras trincheiras, reafirmando a sua condição de preso político dos gerenciamentos de Cabral/Pezão (PMDB), Dilma Rousseff (PT) e ainda mais convicto sobre a justeza das bandeiras por ele defendias, únicas verdadeiras causas de sua prisão. Afirmamos e demonstramos, em diversas ocasiões, todas as irregularidades contidas no inquérito e no processo que resultaram na prisão de Igor Mendes e na criminalização dos demais ativistas perseguidos políticos na cidade do Rio de Janeiro. Não temos qualquer ilusão com este judiciário podre! Está a cada dia mais evidente que o nosso companheiro está preso pelo crime de ser um jovem revolucionário!
O primeiro e o mais importante direito do povo é o de se rebelar contra os seus exploradores e opressores!  E é justamente este direito que o velho Estado fascista, gerenciado pelo oportunismo, busca atacar com a prisão do companheiro Igor Mendes e a crescente criminalização do protesto popular.  Temos muito orgulho de fazer parte do mesmo movimento que Igor Mendes e confessamos sermos cúmplices do mesmo “crime” de lutar contra toda a injustiça social em nosso país, pela construção de uma nova e verdadeira democracia a serviço dos interesses das massas populares do campo e da cidade. Isso mesmo, enquanto perdurar o capitalismo burocrático no país, a ditadura da grande burguesia e do latifúndio, serviçais do imperialismo, principalmente norte americano, a Revolução será sempre um crime, o mais hediondo dos crimes!

E podemos afirmar com certeza já estarem frustrados os escusos objetivos dos gerenciamentos Cabral/Pezão (PMDB) e Dilma Rousseff (PT), irmanados com o juiz Flávio Itabaiana e a fascista Rede Globo, em utilizar da prisão do companheiro Igor Mendes para deter a penetração das posições políticas independentes, combativas e revolucionárias entre a juventude combatente, que toma de assalto as ruas desde as grandes jornadas de luta de junho/julho de 2013. Nosso movimento segue cada vez mais firme e coeso em torno de nossos princípios de organizar a luta dos estudantes e da juventude do povo, combater o oportunismo de forma indissociável do combate ao imperialismo e de toda a reação e de apoiar, defender e propagandear a Revolução Agrária, primeira etapa da Revolução Democrática de novo tipo ininterrupta ao Socialismo, como o único caminho possível para que o nosso heróico povo possa conquistar e defender todos os seus direitos.


Cresce o sentimento de indignação e revolta contra o velho Estado gerenciado pelo oportunismo

É latente o sentimento generalizado de indignação contra toda esta velha e caduca ordem. A crise por que passa o nosso país não é apenas econômica ou política, é algo mais profundo, é uma imensa crise moral, de legitimidade de todo um sistema de governo que busca esconder, por meio de um processo eleitoral enfadonho e mentiroso, a verdadeira ditadura de um punhado de ricaços parasitas e corruptos contra a imensa maioria de nosso povo pobre, trabalhador e honesto. Neste sentido, as grandes jornadas de luta de junho/julho de 2013 e o maior boicote à farsa eleitoral registrado na história do país no final do ano passado, são apenas sintomas da grave situação enfrentada pelas classes dominantes reacionárias, lacaias do imperialismo no país. As greves de professores que se generalizam por todo o país em cidades como São Paulo, Recife e Goiânia, assim como as gigantescas manifestações populares contra o gerenciamento de Dilma Rousseff (PT) (as quais as frações no Partido Único em oposição ao gerenciamento do velho Estado buscam tirar proveito com o seu discurso hipócrita contra “a corrupção”) são expressão deste sentimento generalizado e crescente de descrença, indignação e revolta.
Servindo como tábua de salvação para a manutenção de um sistema social anacrônico e podre, durante praticamente dez anos o gerenciamento da frente oportunista e eleitoreira de PT/PMDB/PSB/pecedobê, iniciado com Luiz Inácio em 2003, manteve, no essencial, toda a política econômica e social ditada pelo FMI/Banco Mundial (antes aplicada pelos tucanos do PSDB), utilizando de todos os artifícios para conter o inevitável acirramento das lutas de classes no campo e na cidade, com as suas “bolsas famílias” e demais políticas compensatórias corporativistas e assistencialistas, o endividamento sem precedentes da população pelo famigerado crédito consignado e a cooptação de lideranças e organizações populares.  Pegos em flagrante delito, com a eclosão da crise econômica e política que lograram maquiar durante todos estes anos, as hostes governistas fingem hoje não saber que a direita nunca saiu do poder e buscam hipocritamente taxar os seus críticos e adversários como representantes do que chamam de “direita”, como se não tivessem aplicado a risca durante todos estes anos uma política voltada a atender aos interesses do imperialismo, da grande burguesia e do latifúndio no país.
Buscam esconder, que é justamente esta falsa “esquerda”, hoje no gerenciamento do velho Estado, a direita mais perigosa e nociva. “Repete-se como farsa” no Brasil, o que a história confirmou incontáveis vezes, com o preço do sangue de incontáveis democratas, revolucionários e das massas populares: o oportunismo, o reformismo e o revisionismo servem todos ao fascismo. Se, num primeiro momento, as artimanhas e engodos do gerenciamento oportunista, travestidos sob o discurso de “distribuição de renda” e “inclusão social”, foram uma alternativa necessária e funcional aos interesses dos monopólios nacionais e estrangeiros, bancos e do latifúndio/agronegócio no país, nos dias de hoje, com o aprofundamento da crise econômica agravada pela crise do sistema imperialista mundial, tais medidas cosméticas não são suficientes para deter o despertar da justa fúria represada nos corações e mentes do povo.  
É necessário deixar claro que o nosso companheiro Igor Mendes não foi o primeiro e não será o último preso político do gerenciamento de Dilma Rousseff (PT). O atual gerenciamento do oportunismo petista, secundado pelo revisionista pecedobê, com o seu reformismo sem reformas, prepara o terreno para incrementar uma política ainda mais repressiva contra a luta popular. Vão se acabando as balas de doce, logo vêm as de borracha e não tardarão a se generalizar as de chumbo contra os protestos e organizações populares não alinhadas com o pacotaço de corte de verbas e direitos aplicado pelos oportunistas. Referimo-nos à cidade, pois no campo a criminalização da luta pela terra é uma trágica e revoltante realidade que ceifa a vida de dezenas de camponeses todos os anos, em ações orquestradas e dirigidas por órgãos do velho Estado como o INCRA e a Ouvidoria Agrária Nacional, nas quais os latifundiários mandantes, invariavelmente, seguem impunes, como no assassinato do dirigente camponês Cleomar Rodrigues de Almeida, executado por pistoleiros a soldo do latifúndio em outubro do ano passado.
Acaso não é isto o que vemos em toda a América Latina, nos países sob o gerenciamento desta mesma falsa “esquerda” com o seu “socialismo do século XXI”?   Na Venezuela, todos os protestos populares contra o gerenciamento de Nicolás Maduro (alinhado ao imperialismo russo) são duramente reprimidos, milhares de pessoas foram presas desde o ano passado e incontáveis seguem encarcerados e/ou processados. O mesmo ocorre na Bolívia com o governo fascista do MAS (Movimento ao Socialismo) de Evo Morales, que reprime violentamente os protestos de estudantes e camponeses, persegue e prende ativistas políticos.
Uma verdadeira política de austeridade, sob o eufemismo de “ajuste fiscal”, está sendo colocada em prática no país e suas medidas como o corte de verbas em serviços essenciais e de direitos trabalhistas, exigidas pelos banqueiros e que trazem repercussões dramáticas para os mais pobres, jamais poderiam ser impostas sem se incrementar toda a espécie de repressão. Enquanto o discurso hipócrita “contra a corrupção” ocupa as páginas e telas do monopólio da imprensa, existe todo uma articulação entre o Judiciário,  o Executivo e o Legislativo no sentido de legalizar a criminalização do protesto popular. Exemplo claro disto é o silencioso trâmite da “Lei Antiterrorismo”,  criada às pressas para dar resposta a juventude combatente de 2013 e desencorajar os protestos populares contra a farra da Fifa, prestes a ser votada pelo Senado.  

Defender os nossos direitos democráticos à livre reunião, expressão e manifestação com GREVE GERAL!

Subestimar a importância e a gravidade do processo político contra Igor Mendes, Caio Silva, Fábio Raposo, Rafael Braga, Elisa de Quadros Pinto Sanzi (Sininho), Karlayne Moraes da Silva Pinheiro (Moa) e demais ativistas, presos e perseguidos políticos no Rio de Janeiro e por todo o país, não é apenas um erro político, é um verdadeiro crime contra os direitos democráticos de nosso povo. Em Goiânia, a repressão contra a justa luta pela redução das tarifas nos ônibus segue o mesmo modo operante cristalizado contra os ativistas cariocas. Em São Paulo, o cerco policial às manifestações, método policial generalizado por todo o país durante a farra da Fifa, já tomou a dimensão de uma política de “segurança pública”. Inúmeros processos contra manifestantes estão em curso e as condenações já começaram a ser impostas por todo o país, baseadas em inquéritos que parecem ter sido escritos por âncoras de telejornais policialescos da estirpe de um Datena.
Não se trata de menosprezar o perigo do fascismo defendido abertamente pelas viúvas do regime militar, mas de atacar o seu crescimento real e concreto, comandado diretamente pela falsa “esquerda” no governo e silenciado pela direção de movimentos governistas como a UNE. Não vamos deter a cassação aos nossos direitos democráticos à livre reunião, expressão e manifestação por caminhos institucionais ou pela via eleitoral, mas ocupando as escolas, universidades e as ruas de todo o país num movimento persistente, permanente e progressivo pela continuidade do protesto popular e sua maior organização e capacidade de resistência com a deflagração da Greve Geral por tempo indeterminado, contra o corte de verbas na educação e saúde públicas, o absurdo aumento do preço das passagens e em defesa de todos os direitos do povo. Somente pela força política de nossa crescente mobilização poderemos impor a este velho Estado fascista, seu monopólio da imprensa e o seu podre judiciário que LUTAR NÃO É CRIME!

Liberdade para Igor Mendes e todos os presos políticos da cidade e do campo!
Extinção de todos os processos contra manifestantes! Cancelamento das condenações!

GREVE GERAL contra o corte de verbas na educação!

 REBELAR-SE É JUSTO!

Movimento Estudantil Popular Revolucionário – Brasil.

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