Treinamento do Exército guerrilheiro em Chhattisgarh
“A grande rebelião de Naxalbari é resultado da aplicação criativa do Marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsetung, do caminho da Guerra Popular Prolongada para a construção do Exército Popular, com vistas à realização da Revolução de Nova Democracia, e da tomada do poder por meio da luta armada em diversas zonas, libertando primeiro as áreas rurais e cercando finalmente as cidades para, dessa forma, controlar todo o país, dadas as condições específicas da Índia. É um golpe assestado no revisionismo que havia se arraigado profundamente na Revolução Indiana. É uma parte inseparável da Revolução Socialista Mundial. Deslindou os terrenos entre o revisionismo e o pensamento guia do Marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsetung. Representou um começo extraordinário para a formação do Partido Revolucionário maoista, assim como para o início de um processo, uma estratégia, um método de luta e um método de direção, políticos. Em certo sentido, trata-se de um giro fundamental e de um salto qualitativo na história da Revolução indiana”, estabeleceu o Comitê Central do PCI (Maoista) no comunicado.
“As questões que suscitou Naxalbari teve uma importância histórica determinante. A luta atual assenta-se sobre elas”.
“Os autênticos revolucionários extraíram valiosas lições de Naxalbari e entregaram-se de corpo e alma ao desenvolvimento do que Mao chamou de três armas mágicas: o Partido, o Exército Popular e a Frente Única. O movimento revolucionário rebrotou de novo como uma grande onda. As forças revolucionárias se reorganizaram”, destacou o Comitê Central.
O Comitê Central evidenciou ainda como a aplicação e maior assumimento da linha revolucionária da Guerra Popular desfraldada em Naxalbari (1967), tem alcançado grandes vitórias hoje, sob a direção do Partido Comunista da Índia (Maoista).
No comunicado, o Comitê Central ainda denuncia a maior ofensiva contrarrevolucionária que prepara o velho Estado contra os maoistas, os democratas e as massas, sobretudo contra as massas camponesas.
“Em uma reunião celebrada em Delhi, estabeleceram-se diversas estratégias para acabar com o movimento revolucionário do país, em uma decisão que carece de precedentes nos últimos cinco decênios. Definiram aplicar políticas para intensificar a guerra contra o povo, com a forte decisão de eliminar o legado de Naxalbari e dos atuais maoistas. Não haverá limites no uso de drones e helicópteros nos céus; a polícia, o Exército e as forças paramilitares, sobre o terreno, prosseguirão com seus ataques, assassinatos, atrocidades, saqueios de casas, destruição de colheitas e assalto de aldeias. Se multiplicarão os ataques contra os democratas, estudantes, intelectuais, patriotas, nacionalistas, funcionários e forças populares nas cidades”.
“Chegou o momento de fazer frente com toda a firmeza a esta difícil situação e de impulsionar a linha revolucionária de Naxalbari. Todas as forças revolucionárias, que têm enfrentado muitos obstáculos para defender a linha de Naxalbari, devem considerar as condições atuais como um desafio e declarar com total firmeza que a linha de Naxalbari vencerá”, concluiu.
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