‘Esta é a causa de todas as causas’: Frente à ameaça sionista, povo palestino permanece no Norte de Gaza e recebe apoio internacional para não abandonar suas terras
taques aéreos de Israel contra Gaza mataram 324 palestinos em 24 horas, 14 de outubro, 05:48
O Ministro da Saúde de Gaza afirmou que os ataques aéreos perpetrados pelo Estado de Israel causaram a morte de 324 palestinos e deixaram 1.000 gravemente feridos nas últimas 24 horas. Afirma também que dos mortos, 66% são mulheres e crianças.
Mais foguetes são lançados contra Israel, 14 de outubro, 05:40
De acordo com correspondentes do monopólio Al Jazeera, mais foguetes foram lançados pela Resistência Nacional Palestina da Faixa de Gaza em direção ao Sul de Israel. Sabe-se que alguns deles foram interceptados, entretanto ainda não há mais informações.
'Esta é a causa de todas as causas': Frente à ameaça sionista, povo palestino permanece em Gaza e recebe apoio internacional para não abandonar suas terras, 14 de outubro, 05h04
O presidente do Egito afirmou que o povo palestino não deve abandonar o Norte de Gaza, e que precisa "permanecer firmes em suas terras". Os pronunciamentos vieram a público horas depois do encerramento do criminoso prazo de 24 horas dado por Israel para o deslocamento em massa do Norte de Gaza, sob ameaça iminente de uma incursão terrestre contra a região.
O presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi afirmou no dia 12/10 que "esta é a causa de todas as causas, a causa de todos os árabes”. Ele completou que: “é importante que o povo [palestino] permaneça firme e presente nas suas terras”.
Em pronunciamento similar, membros do governo jordaniano, dentre eles o Rei Abdullah, se posicionaram "contra qualquer tentativa de deslocamento forçado dos palestinos de qualquer território palestino". Cresce, ainda, o isolamento de Israel na região do Oriente Médio.
Já na Faixa de Gaza, a ameaça sionista contra os palestinos do Norte de Gaza não funcionou. Mesmo após o encerramento do prazo de 24 horas, a região Norte continua densamente ocupada.
RSF afirma que será difícil refutar alegação de jornalistas de que Israel alvejou profissionais da imprensa propositalmente, 14 de outubro, 04h53
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) confirmou a versão dos jornalistas do Al Jazeera de que o ataque israelense que vitimou um jornalista da Reuters no Sul do Líbano e deixou outros 6 feridos foi intencional.
"Não havia mais ninguém ao redor deles, não houve combates, não houve nenhum ponto militar”, disse Jonathan Dagher, da RSF, ao jornal monopolista Al Jazeera. "Todas as informações que temos apontam para uma intencionalidade difícil de refutar", completou.
Mais cedo, a Al Jazeera Media Network afirmou que responsabilizava Israel legal e moralmente pelo ataque. Após o uso de fósforo branco no Sul do Líbano e na Faixa de Gaza, do assassinato em massa de civis e do deslocamento em massa contra os palestinos do Norte de Gaza, os ataques jornalistas somam-se como os novos crimes de guerra do Estado sionista.
Sem energia, sob bombardeios e com hospitais superlotados, palestinos em Gaza precisam armazenar cadáveres em caminhões de sorvete, 14 de outubro, 04h48
O terrorismo sionista contra a Faixa de Gaza não dá trégua. Dias depois de ter cortado a energia elétrica da região, Israel segue com pesados bombardeios, ataques aéreos e tiros de artilharia, tanques e canhoneiros. Os ataques desenfreados fizeram a crise em Gaza atingir o nível em que não há mais espaços para guardar cadáveres nos hospitais, e os corpos agora são conservados em caminhões de sorvete, no meio das ruas destruídas. As denúncias têm sido feitas por diversos médicos de Gaza.
Massacre sionista na Cisjordânia já vitimou 52 palestinos, 14 de outubro, 04h41
O aumento das incursões sionistas contra a Cisjordânia deixou vitimou pelo menos 15 palestinos na noite do dia 13 de outubro. Atualizações do dia 14/10 afirmam que número de palestinos assassinados no território ocupado subiu para 52. A última vítima foi Mahmud Shahade, de 27 anos, assassinado por militares sionistas na vila de Jericó.
Na madrugada entre os dias 13/10 e 14/10, incursões ocorreram em Nablus, Jenin, Jericó e Ramallah. Relatos dão conta que os palestinos revidaram as incursões terroristas com trocas de tiro em Jenin e Jericó.
Mais de 250 palestinos foram assassinados nas últimas 24 horas, 14 de outubro, 04h30
Segundo dados divulgados recentemente pelo monopólio de imprensa Al Jazeera, mais de 250 palestinos foram assassinados somente nas últimas 24 horas, como consequências dos intensos bombardeios e ataques aéreos contra a Faixa de Gaza. Com a atualização, o número de palestinos assassinados se aproxima de 2,2 mil. Com a continuação dos bombardeios e a ameaça iminente de uma incursão terrestre, os números do massacre terrorista empreendido pelo Estado sionista de Israel poderão facilmente tornar-se os mais altos desde 2014.
Sionistas voltam a disparar tiros de tanque e artilharia contra Gaza, 14 de outubro, 02h42
O Exército sionista de Israel retomou, após um breve intervalo, os disparos de tanque, artilharia e canhoneiras contra a Faixa de Gaza. Os disparos ocorrem a partir da fronteira Leste da Faixa de Gaza e de barcos no lado Oeste do território palestino.
Israel cometeu pelo menos quatro grandes massacres contra palestinos nos últimos 10 anos, 14 de outubro, 02h37
Atualmente, a Faixa de Gaza está sob um cerco total e risco iminente de invasão por parte do Estado sionista de Israel. Pelo menos 1,9 mil palestinos já foram assassinados pelos milhares de bombardeios pesados e ataques aéreos disparados pelo sionismo contra o território palestino. O massacre palestino em curso traz à tona outros casos em que crimes similares foram cometidos por Israel contra a Palestina.
Nos últimos 10 anos, o Estado sionista empreendeu pelo menos quatro grandes episódios de massacres contra a Palestina. Foram eles:
- Maio de 2021, Gaza: após semanas de confrontos na Faixa de Gaza por conta de agressões sionistas durante o Ramadan, a polícia sionista de Israel invadiu a Mesquita de al-Aqsa, em uma ação terrorista respondida com centenas de ataques aéreos pelo grupo patriótico Hamas. O Estado de Israel continuou com a agressão ao longo do mês de maio, e assassinou 260 palestinos no maior massacre desde 2014.
- Março de 2018, Gaza: o ano de 2018 foi marcado por massivos protestos na Faixa de Gaza próximo à cerca com Israel. Batalhas campais ocorreram, nas quais os palestinos revidaram a repressão sionista com pedras e coquetéis molotov. A atuação das tropas de Israel deixou mais de 170 palestinos assassinados ao longo de diversos meses.
- Julho e agosto de 2014, Gaza: após um aumento no número de palestinos assassinados no primeiro semestre de 2014, a manutenção do cerco contra Gaza , as violações do Estado sionista de Israel contra os presos palestinos e a interferência sionista na formação de um governo de unidade entre o Hamas e o Fatah, o grupo patriótico Hamas sequestra três israelenses em junho de 2014 como forma de resistência às violações. Israel realiza, durante sete semanas, um massacre sanguinário contra os palestinos, que termina com 2,2 mil palestinos assassinados pelos sionistas.
- Novembro de 2012, Gaza: o massacre ocorre durante a "Operação Pilar de Defesa", lançada por Israel. Semanas antes, o Estado sionista havia intensificado as agressões contra o povo palestino, em uma série de violações respondida pela Resistência Nacional Palestina com lançamento de foguetes e ações com explosivos em defesa dos palestinos. No dia 14 de novembro, o Estado sionista de Israel culmina a escalada na agressão contra a Faixa de Gaza com o lançamento da operação, que termina com 174 palestinos assassinados.
Além desses massacres, 1.417 palestinos foram assassinados durante massacres sionistas no mês de dezembro de 2008. Ao longo da história, diversos outros massacres se destacam, como os cometidos durante as jornadas de Intifada, o massacre no campo de refugiados em Jenin no mês de abril de 2002 e o massacre de Qibya, em outubro de 1953.
Militares sionistas promovem nova incursão na Cisjordânia, 14 de outubro, 01h40
Há relatos de uma nova incursão sionista no acampamento de Qalandiya, próximo a Jerusalém. Ainda não há informações sobre mortos ou feridos.
Na noite do dia 13/10, Israel realizou diversas incursões terroristas pela Cisjordânia, em locais como Jericó, Nablus e Jenin. Na última, vídeos registraram cenas do que pareciam ser trocas de tiros entre os sionistas e a Resistência Nacional Palestina no campo de refugiados.
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