Quando
levantamos bem alto nossa bandeira e conclamamos a palavra de ordem
“avante, avante juventude! A luta é o que muda, o resto só ilude! ”, não
o fizemos à toa. O aumento de R$ 0,40 no preço na passagem de ônibus
foi tão descarado que nem mesmo o Estado Burguês teve condição de fazer o
povo engolir. Desde antes do aumento, os empresários da máfia do
transporte em Goiânia já afirmavam que não haveria melhoria alguma no
transporte com este aumento, inclusive admitindo que este aumento estava
acima da inflação, ou seja, não se esforçaram para mentir quanto ao
caráter da tributação: aumentar seus lucros, e explorar mais o povo.
Revoltados
com tal fato, mais uma vez, a juventude combatente e o povo trabalhador
foi às ruas para expressar sua indignação contra este abuso que
insistem em promover ano após ano nas costas do trabalhador. A
mobilização foi imensa, milhares de panfletos distribuídos, mobilizações
em terminais, ampla campanha de divulgação virtual. O sentimento de
revolta estava no ar, não tinha como aceitar este
abuso e no dia 12 de fevereiro de 2016 começa a jornada de lutas contra o
aumento. Logo depois no dia 17 já houve outra manifestação com o teor
combativo e não poderia ser diferente.
Uma
semana após estas manifestações, o juiz Élcio Vicente da Silva, da 3º
Vara da Fazenda Pública Estadual, determinou nesta terça-feira (23) a
suspensão (é bom entender que suspensão não é o cancelamento, portanto, a
decisão é provisória) do reajuste na tarifa do transporte coletivo que
opera em Goiânia e na Região Metropolitana. Coincidência? NÃO! Apesar do
boicote de certas organizações a esta mobilização (e que na verdade
querem privatizar a luta em Goiânia), mostramos quem está do lado do
povo trabalhador e da juventude combatente, e que jamais tomaremos
posição distinta desta.
SE NÃO ABAIXAR, O PAU VAI QUEBRAR!
REBELAR-SE É JUSTO!
VIVA O MOVIMENTO ESTUDANTIL POPULAR REVOLUCIONÁRIO!
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