Wednesday, May 3, 2017

AND 1º de Maio: Rebeliões populares tomam o mundo no Dia do Internacionalismo Proletário





Paris, França. Foto: Zakaria Abdelkaf/AFP
Da Redação de AND
No Dia do Internacionalismo Proletário, o 1º de Maio, operários, camponeses, estudantes e trabalhadores em geral foram às ruas de diversos países em manifestações classistas, internacionalistas e combativas que rechaçaram duramente o imperialismo e seus “governos” lacaios, o fascismo e toda a reação. Nas jornadas de lutas, as massas e povos oprimidos do mundo conclamaram: ‘Viva o 1º de Maio! Viva a Revolução!’
Na França, trabalhadores e a juventude enfrentaram a polícia durante uma manifestação na capital Paris. Os manifestantes lançaram coquetéis molotov contra os policiais, ferindo três deles. A principal palavra de ordem levantada pelos trabalhadores foi Contra os retrocessos sociais, caldo de cultura da extrema-direita!
Na Turquia, mais de 200 pessoas foram presas durante os enfrentamentos em Istambul. Somente no bairro Gayrettepe, cerca de 75 pessoas foram detidas quando centenas de manifestantes iniciavam uma marcha. Outros 30 manifestantes foram presos numa marcha que saiu do bairro de Besiktas As massas levantaram faixas e cartazes em celebração ao 1º de Maio e contra o “governo” lacaio de Recep Tayyip Erdogan.

Turim, Itália. Foto: Alessandro di Marco/EFE
Na Itália, também ocorreu confronto entre trabalhadores e a polícia na cidade de Turim quando manifestantes tentavam chegar à Praça Castello. Pedras e ovos foram lançados contra os agentes de repressão do Estado italiano. Pelo menos três manifestantes ficaram feridos.
No Estado espanhol ocorreram manifestações em pelo menos 70 cidades, como Barcelona, Valência, Madri etc. Os sindicatos e organizações de trabalhadores exigiram o fim das “reformas” trabalhistas da gerência do primeiro-ministro Mariano Rajoy.
Em Portugal, milhares marcharam na capital Lisboa exigindo que o trabalho “é um direito” e afirmando que as manifestações continuarão por melhorias sociais. Eles levantaram as palavras de ordem: “A luta continua!”, “Maio está na rua!” e “É urgente, é necessário, o aumento do salário!”.
Na Grécia, milhares de pessoas se concentraram em frente ao parlamento, na capital Atenas, contra as draconianas medidas de austeridade que, ano após ano, vêm humilhando o proletariado grego.

Santiago, Chile. Foto: OPAL
No Chile, a manifestação na capital Santiago contou com a participação de milhares de pessoas. A Juventude Combatente enfrentou os carabineros (policiais), que lançaram bombas de gás lacrimogêneo e jatos d’água contra os manifestantes. Em resposta, a juventude lançou paus, pedras e ergueu barricadas. Um bloco composto por membros do combativo jornal El Pueblo, levantou uma faixa com a inscrição ‘1º de Maio combativo e antieleitoral. Viva a classe operária!’.
Na Indonésia, dezenas de milhares de trabalhadores realizaram uma manifestação na prefeitura de Jacarta, a capital do país. Houve confronto quando a polícia tentou impedir que o ato chegasse ao palácio presidencial.
Nas Filipinas, país que está em Guerra Popular dirigida pelo Partido Comunista das Filipinas e o Novo Exército do Povo (NEP), mais de 20 mil pessoas protestaram exigindo aumentos salariais e o fim dos contratos temporário.
Em Bangladesh, trabalhadores da indústria têxtil foram às ruas por condições dignas de trabalho e melhorias nas condições de vida.
Em inúmeros outros países aconteceram massivas manifestações e outras atividades pela passagem do dia de luta do proletariado internacional. Na Palestina e outros países seguem as resistências nacionais contra as agressões imperialistas e, nos países que atualmente travam a Guerra Popular, como Índia, Filipinas, Peru etc, as massas prosseguem empunhando as armas contra os velhos Estados semicolonais e continuam a decidida luta pela Revolução Democrática, Agrária e Anti-imperialistas, ininterrupta ao Socialismo.
Declaração conjunta
Ainda no dia 1º de Maio de 2017, partidos e organizações marxistas-leninistas-maoístas de diversos países lançaram uma Declaração Conjunta intitulada Por um Primeiro de Maio vermelho, revolucionário e internacionalista. No fim da Declaração, os comunistas conclamaram as seguintes consignas: Viva o centenário da Revolução de Outubro! Morte ao imperialismo! Adiante com a guerra popular prolongada em todo o mundo! Viva o internacionalismo proletário! Por um futuro vermelho e socialista, em marcha para o comunismo!

Santiago, Chile. Foto: OPAL

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