Em cada nova “festa da democracia” o revisionismo tenta convencer ao proletariado galego de que o Regime Espanhol é um instrumento neutro, que nom é o inimigo do povo galego. O revisionismo tenta ocultar que o Regime Espanhol é o instrumento da aliança entre a burguesia galega e a burguesia espanhola, ademais de outras classes e estratos sociais secundários aliados, como é o caso do clero, de setores desclassados, etc.
A prática política do revisionismo sempre fortalece ao estado burguês porque sempre mantém viva a ideia de que mediante as eleiçons, as instituçons e as reformas do estado burguês é possível, eliminar o caráter destrutivo da sociedade capitalista, ou que é possível eliminar a tendência para novas guerras interimperialistas, que é possível eliminar a Lei da Acumulaçom Capitalista que determina que o aumento da riqueza de umhas poucas pessoas implica a pobreza de muitas outras pessoas no mundo, ou que é possível regular as diferenças máximas entre a renda da burguesia e o salário da classe operária mediante impostos, etc.
O revisionismo sempre tenta “salvar” à classe obreira da sua “desilusom” no estado burguês. Ainda quando o revisionismo pede a “abstençom” sempre é porque “nengumha das opçons é adequada”. Ainda que o revisionismo pede a “abstençom”, inconscientemente quer deixar claro que nom quer considerar ao estado burguês como o inimigo, que nom quer combater as falsas ilusons na reforma do estado burguês.
Outros revisionistas optarám, igual que outras vezes, por manter silêncio sobre a farsa parlamentar. Para muitos sempre está a opçom do “menos malo”. Um menos malo que nunca tem fim, porque sempre há algo pior mas é o “menos malo” diante do novo elemento ainda mais malo.
Para o revisionismo as eleiçons som o eterno processo de “acumulaçom de forças”. Umha eterna “acumulaçom de forças” que nunca acaba e que só serve para “acumular” o sentido comum da ideologia burguesa. Umha “acumulaçom de forças” que justifica tudo mas que nom serve de nada se queremos umha “guia para açom”.
Na situaçom atual do proletariado galego, onde nom existe o partido comunista que cria vínculos que unem a vanguarda e as massas, qualquer outra posiçom política diferente do boicote, significa renunciar a combater a ideologia burguesa. Significa desviar-se da linha política justa. Porque renunciar a destapar e denunciar o caráter de classe do estado é contribuir a difundir a ideologia burguesa. Tanto tem que o revisionismo fale muito de sindicalismo, antifascismo, socialismo, comunismo, etc, porque o seu programa e a sua prática só servem para justificar algumha versom obreirista, ou postmoderna, da ideologia burguesa.
Destapar o caráter de classe do Regime Espanhol como o poder político da burguesia galega em aliança com a burguesia espanhola e polo tanto como, o principal inimigo do povo galego é fundamental no trabalho de agitaçom comunista. Sem tomar consciência do caráter de classe do Regime Espanhol é impossível ter consciência da realidade social do mundo.
Boicote à farsa eleitoral!
Destapar ao Regime Espanhol como inimigo do povo!
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