População turca em guerra contra repressão fascista
Por Rafael Gomes Penelas
Neste dia 3 de junho, a população turca entrou no quarto dia de manifestações contra a gerência reacionária do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan. Os combativos protestos se estenderam de forma intensa nas maiores cidades do país.
Somente nesta segunda-feira pela manhã, em Istambul, a multidão cercou as ruas próximas ao escritório do primeiro-ministro e foi atacada pela polícia, que lançou bombas e gás lacrimogêneo contra os manifestantes. Diversas barricadas foram erguidas pelas ruas com placas de rua, abrigos de ônibus, pedras e outros objetos. Em Izmir, bombas incendiárias foram jogadas contra escritórios do partido AKP, ao qual pertence Erdogan. Na capital, a polícia invadiu um complexo comercial que abrigava alguns manifestantes e prendeu centenas de pessoas.
O monopólio internacional da comunicação anuncia que pelo menos dois manifestantes ficaram mortos. O sindicado dos médicos turcos anunciou a morte de uma pessoa que foi atropelada numa autoestrada por onde caminhavam manifestantes próxima a Istambul. A agência Reuters alegou que o condutor do automóvel se jogou contra os manifestantes.
Em comunicado, o sindicato atribuiu a morte do manifestante, um jovem que pertencia a uma organização popular, à brutalidade com que as forças de repressão estão agindo.
Início da rebelião popular
Quando as manifestações iniciaram, em 31 de maio, estavam ocorrendo de forma pacífica para impedir que o parque Gezi, uma das últimas áreas verdes de Istambul, se transformasse num shopping center. Mas o aparato repressivo do Estado turco agiu de forma truculenta ferindo muitas pessoas e causando revolta entre toda a população. A partir de então os manifestantes passaram a exigir a renúncia do primeiro-ministro, acusado de “governar” a Turquia de forma ditatorial. Rapidamente, a notícia repercutiu causando revolta também na capital Ankara.
Um dia depois, 1º de junho, as manifestações e os confrontos violentos continuaram, e no domingo multidões que ultrapassavam as dezenas de milhares se manifestavam em pelo menos quatro das maiores cidades, que tiveram suas ruas transformadas em verdadeiros campos de guerra entre o povo e a polícia fascista. O ministro do Interior, Muammer Guler, disse que mais de 1.700 pessoas foram presas e que os protestos se espalharam por 67 cidades. Somente em Ankara, cerca de 500 pessoas foram presas. Estima-se que mais de mil pessoas tenham ficado feridas.
Quanto mais combativos têm sido os protestos, mais selvagem tem sido a repressão. Temendo a rebelião popular, o reacionário Recep Erdogan está acusando o Partido Republicano Popular, na oposição, de “estar manipulando os manifestantes” e afirma que os protestos não se tratam de uma “Primavera turca”.
O partido AKP (Adalet ve Kalkinma Partisi), normalmente referido como ‘AK Parti’, ou Partido da Justiça e Desenvolvimento, em português, “governa” a Turquia há 10 anos e tem se portado com um autêntico “governo” lacaio aos interesses do imperialismo e, atualmente, tem na figura do conservador Erdogan uma de suas principais lideranças.
Ao longo dos anos, o AKP também tem se empenhado na repressão sanguinária contra o movimento de libertação nacional do povo curdo e o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), e contra a legítima e heroica guerra popular travada pelo Partido Comunista da Turquia / Marxista-Leninista (TKP/ML), que é a principal ameaça para o Estado fascista turco.
Neste dia 3 de junho, a população turca entrou no quarto dia de manifestações contra a gerência reacionária do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan. Os combativos protestos se estenderam de forma intensa nas maiores cidades do país.
Somente nesta segunda-feira pela manhã, em Istambul, a multidão cercou as ruas próximas ao escritório do primeiro-ministro e foi atacada pela polícia, que lançou bombas e gás lacrimogêneo contra os manifestantes. Diversas barricadas foram erguidas pelas ruas com placas de rua, abrigos de ônibus, pedras e outros objetos. Em Izmir, bombas incendiárias foram jogadas contra escritórios do partido AKP, ao qual pertence Erdogan. Na capital, a polícia invadiu um complexo comercial que abrigava alguns manifestantes e prendeu centenas de pessoas.
O monopólio internacional da comunicação anuncia que pelo menos dois manifestantes ficaram mortos. O sindicado dos médicos turcos anunciou a morte de uma pessoa que foi atropelada numa autoestrada por onde caminhavam manifestantes próxima a Istambul. A agência Reuters alegou que o condutor do automóvel se jogou contra os manifestantes.
Em comunicado, o sindicato atribuiu a morte do manifestante, um jovem que pertencia a uma organização popular, à brutalidade com que as forças de repressão estão agindo.
Início da rebelião popular
Quando as manifestações iniciaram, em 31 de maio, estavam ocorrendo de forma pacífica para impedir que o parque Gezi, uma das últimas áreas verdes de Istambul, se transformasse num shopping center. Mas o aparato repressivo do Estado turco agiu de forma truculenta ferindo muitas pessoas e causando revolta entre toda a população. A partir de então os manifestantes passaram a exigir a renúncia do primeiro-ministro, acusado de “governar” a Turquia de forma ditatorial. Rapidamente, a notícia repercutiu causando revolta também na capital Ankara.
Um dia depois, 1º de junho, as manifestações e os confrontos violentos continuaram, e no domingo multidões que ultrapassavam as dezenas de milhares se manifestavam em pelo menos quatro das maiores cidades, que tiveram suas ruas transformadas em verdadeiros campos de guerra entre o povo e a polícia fascista. O ministro do Interior, Muammer Guler, disse que mais de 1.700 pessoas foram presas e que os protestos se espalharam por 67 cidades. Somente em Ankara, cerca de 500 pessoas foram presas. Estima-se que mais de mil pessoas tenham ficado feridas.
Quanto mais combativos têm sido os protestos, mais selvagem tem sido a repressão. Temendo a rebelião popular, o reacionário Recep Erdogan está acusando o Partido Republicano Popular, na oposição, de “estar manipulando os manifestantes” e afirma que os protestos não se tratam de uma “Primavera turca”.
O partido AKP (Adalet ve Kalkinma Partisi), normalmente referido como ‘AK Parti’, ou Partido da Justiça e Desenvolvimento, em português, “governa” a Turquia há 10 anos e tem se portado com um autêntico “governo” lacaio aos interesses do imperialismo e, atualmente, tem na figura do conservador Erdogan uma de suas principais lideranças.
Ao longo dos anos, o AKP também tem se empenhado na repressão sanguinária contra o movimento de libertação nacional do povo curdo e o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), e contra a legítima e heroica guerra popular travada pelo Partido Comunista da Turquia / Marxista-Leninista (TKP/ML), que é a principal ameaça para o Estado fascista turco.