- Fundação do MFP em São Paulo
Fernando Coelho / Comitê de Apoio ao AND – SP
Por ocasião do 8 de março, data histórica em que as lutadoras dos
povos de todo o mundo celebram o Dia Internacional da Mulher Proletária,
ocorreu, na Ocupação Leila Khaled, no bairro da Liberdade, a fundação
do Movimento Feminino Popular (MFP) na cidade de São Paulo. O evento
ocorreu no domingo, 6 de março, das 10h às 17h, contando com a presença
de cerca de 40 pessoas.
São Paulo
A mesa foi composta por uma militante do MFP, uma militante da
Unidade Vermelha e pelo professor Fausto Arruda, diretor do jornal A Nova Democracia.Além da explanação sobre a situação política internacional, o histórico de lutas do povo brasileiro e a atual situação da luta de classes no Brasil, foi analisada e debatida a situação específica das mulheres operárias e camponesas contra as quatro montanhas que as oprimem (o imperialismo, o latifúndio, a grande burguesia e a opressão sexual). Foi ressaltado também o papel fundamental e decisivo da mulher proletária na luta revolucionária, com a urgência delas se organizarem para a Revolução de Nova Democracia.
Relembrando o real significado do 8 de março e sua origem, marcada por um protesto multitudinário de milhares de mulheres na Rússia em 1917, grandes heroínas da luta revolucionária de nosso povo e de todos os países foram também lembradas e homenageadas, tais como Alexina Crespo, Clara Zetkin, Chiang Ching, Camarada Norah, Olga Benário, as guerrilheiras do Araguaia, entre outras.
RJ: 8 de março revolucionário
Paula Spernau e Rafael Gomes Penelas
A celebração do 8 de março no Rio de Janeiro foi realizada no
Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ, no Largo de
São Francisco, Centro da cidade. O Movimento Feminino Popular convocou
ativistas de organizações populares e revolucionárias para a celebração
classista desta importante data de luta de todo o proletariado
internacional. Cerca de 50 pessoas compareceram.O tema central da atividade foi a Grande Revolução Cultural Proletária (GRCP) na China, o maior movimento revolucionário de massas da história, dirigido pelo Partido Comunista da China de 1966 a 76 sob a chefatura de Mao Tsetung. Em especial, foi ressaltado o papel da grande dirigente do Partido Comunista e da GRCP, Chiang Ching. E ainda foi destacada a importância desse que foi o mais elevado patamar alcançado até os dias atuais pela Revolução Proletária Mundial — acontecimento que, em maio próximo, completa 50 anos de sua deflagração.
Toda a celebração foi marcada por intenso espírito revolucionário. Vídeos foram exibidos e canções foram cantadas com vigor. Após a exposição do MFP, a palavra foi aberta aos convidados que fizeram suas saudações e contribuições.
Reunião de dezenas de ativistas em BH
Carlos Henrique Silva
Na tarde de 5 de março, o MFP realizou uma combativa celebração em
homenagem ao Dia Internacional da Mulher Proletária em Belo Horizonte,
Minas Gerais. A celebração contou com a participação de dezenas de
mulheres: professoras, estudantes, operárias, camponesas, ativistas de
movimentos revolucionários, populares e democráticos, e também de
companheiros dirigentes sindicais, camponeses, etc. O Comitê de Apoio ao
AND de BH também esteve presente fazendo a cobertura do ato e a divulgação do jornal.
Belo Horizonte
A celebração se iniciou com todos de pé cantado o hino do proletariado em todo o mundo, A Internacional, e o hino do MFP, que, em uma de suas estrofes, diz: “Mulher combatente tu que serves, ao teu povo de todo o coração, em tuas mãos se agita a bandeira, a bandeira da Revolução!”.Uma dirigente do MFP falou sobre a origem do dia 8 de março e destacou a importância da organização das mulheres do povo na luta pela libertação de todas as classes trabalhadoras. Falou sobre a necessidade de se impulsionar a organização especial de mulheres, porém levando as lutas específicas da mulher desde que não se distanciem da luta revolucionária da classe. “O MFP defende em sua tese que a libertação da mulher só é possível com a Revolução Proletária”, afirmou.
O manifesto do MFP, intitulado ‘Viva a rebelião das mulheres dos povos em todo o mundo!’ e distribuído pelas ativistas do movimento em seus locais de trabalho, escolas e concentrações de trabalhadoras, chama a “impulsionar a participação decisiva das mulheres na luta popular e revolucionária” e convoca as mulheres operárias, camponesas, trabalhadoras de um modo geral e estudantes a boicotar a farsa eleitoral e apoiar decididamente a Revolução Agrária.
Mulheres e homens presentes no ato acompanharam as explanações e debates com grande atenção. Um vídeo destacando o papel fundamental da mulher na luta revolucionária animou a todas e todos, que responderam com punhos erguidos às palavras de ordem.
Nota: O Movimento Feminino Popular também organizou outras celebrações em Manaus, Recife e outras regiões.
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