A seguinte publicação é um anexo do filme produzido na China, em 2009, com o título "A Fundação de uma República". O contexto inicial do filme se passa na China pós-segunda grande guerra mundial, onde o Partido Comunista Chinês, o Kuomingtang e outros partidos e organizações patrióticas, numa frente anti-japonesa, haviam acabado de expulsar os invasores imperialistas japoneses e voltavam aos seus objetivos incomum. As duas principais forças na China, Kuomingtang e PCCh -- que antes da segunda guerra já travavam uma luta pelo poder por meio da guerra civil -- tentam conciliar-se pela paz e pela democracia. O filme relata as cisões internas no Kuomingtang entre os democratas e os patriotas versus os pró-imperialistas e lacaios das forças burocratas e semifeudais, que ajudou a desmoronar ainda mais o velho Poder na velha China; relata como procedeu o PCCh, a linha correta de como solucionar as contradições no seio do povo, isto é, a maneira como este se coloca na liderança de organizações pequeno-burguesas e patrióticas, que não eram comunistas, todavia, que tinham objetivos imediatos em comum com o PCCh: a libertação da dominação semicolonial, semifeudal e imperialista, e portanto, aceitaram a liderança dos comunistas. O filme, portanto, no seu geral, é totalmente recomendado; atenção, porém, para alguns contrabandos ideológicos presentes no filme -- por exemplo, nos diálogos finais do filme entre os dirigentes comunistas, do qual Mao Tsetung teria afirmado que "não podemos nos livrar dos capitalistas agora", numa frase vazia, sem princípios e, lógico, que não cabe atribuir verdadeiramente ao Mao; uma verdadeira tentativa de reforçar que, ainda hoje, a China "não poderia se livrar dos capitalistas", que eles, ainda hoje, seriam "necessários". Essa atenção é também recomendada, afinal, o filme foi produzido na China atual, imperialista e anti-povo.
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Áudio em chinês.
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