Thursday, December 3, 2015

Brasil - UERJ: VITORIOSO DEBATE DISCUTE AS PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS NO BRASIL! -MEPR




No dia 18 de novembro realizou-se um importante debate na UERJ tendo como tema a criminalização do direito de manifestação, a criminalização do movimento popular e a “Lei Antiterrorismo” de Dilma-PT. A mesa foi composta pela professora de Criminologia na faculdade de Direito e conhecida defensora dos direitos democráticos Vera Malaguti Batista, o professor de Sociologia do Direito que tem estudando de uma perspectiva crítica a famigerada “lei antiterrorismo” Guilherme Leite Gonçalves, o representante da Associação Brasileira de Advogados do Povo (ABRAPO) e defensor de 11 dos 23 ativistas processados da Copa o advogado Marino D’Icarahy e o representante da Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo (FRDDP), ex-militante do MEPR que ficou encarcerado 7 meses em Bangu por atuar nos protestos contra a farra da FIFA, Igor Mendes.
Desde 2013, nos grandes levantamentos populares que se deram em todo o país a única resposta do Velho Estado, com o gerenciamento de turno do oportunismo à nível federal e de outras siglas do Partido Único em estados e municípios, foi o aumento da perseguição política, da criminalização e da fascistização. No decorrer do debate, em todas as falas foram denunciados estes e outros crimes do Velho Estado contra o povo e os ataques ao direito de manifestação e organização: denúncias feita pelos presentes do verdadeiro caráter da “lei antiterrorismo”, como parte de uma medida contrainsurgente do imperialismo e de sua política de “segurança nacional” e seu discurso fascista “contra o terror” – tudo isto tendo em vista a realização dos Jogos Olímpicos na cidade do Rio de Janeiro.
Durante a fala do dr. Marino D’Icarahy, foram expostos todos os episódios vistos na cidade do Rio de Janeiro desde as inúmeras passeatas que reuniram milhões de pessoas nas principais vias e avenidas da cidade, com todo o povo denunciando todo tipo de ataque à seus direitos e com a juventude combatente resistindo bravamente à polícia militar fascista, até a prisão e perseguição de estudantes, professores, trabalhadores. Ressaltou que mesmo no momento em que a repressão avançou criminalizando os manifestantes, o movimento popular soube dar resposta à altura, levando a cabo uma intensa e vitoriosa campanha em defesa de todos os presos e perseguidos políticos.
Após a exposição dos debatedores, estudantes da UERJ e outros presentes relataram a perseguição política e criminalização de estudantes que está se dando dentro da universidade, também relataram que, com os recentes ataques na França, toda canalha reacionária utilizará deste episódio para a campanha fascista de aprovação da famigerada lei antiterror. Ficou claro que em um momento de avanço do fascismo e de ataques aos já débeis direitos garantidos à população é necessário aumentar o protesto popular combativo sempre unido à intransigente defesa do direito de manifestação e organização.
É somente com a organização dos estudantes, professores, operários e camponeses em uma grande onda de combativo protesto para conflagração de uma Greve Geral que vamos barrar o avanço do fascismo e os brutais ataques ao povo em curso desde o começo deste ano.

Pelo fim imediato dos processos e perseguições contra ativistas e manifestantes!
Lutar não é crime!
Rebelar-se é justo!
 

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