Nota da FIP em Repúdio ao Artigo Publicado em “O Globo”
A Frente Independente Popular (FIP-RJ) vem a público repudiar
impetuosamente a acusação caluniosa publicada pelo jornal “O Globo” no
dia 23/07 em sua matéria “Após reunião, Frente Independente Popular
decide partir para o ataque para se defender da polícia”. Importante
deixar claro que este artigo citado está sendo usado como justificativa
para pedido de revisão dos habeas corpus que garantem a liberdade dos 23
ativistas indiciados na famigerada “caça as bruxas” que foi a “operação
Firewall” da Polícia Civil.
Antes de tudo ressaltamos que a FIP se pauta sobre três princípios básicos: classismo, combatividade e o combate ao oportunismo. Desta forma, não colaboramos nem estabelecemos qualquer tipo de concessão ao jornal “O Globo” e seus congêneres, que não têm nenhuma autorização prévia para registrar e/ou divulgar qualquer informação de qualquer plenária e/ou reunião.
As plenárias da Frente Independente Popular são e sempre foram eventos públicos, e têm como prática básica a identificação pública de todos os presentes. Assim, se esses “jornalistas” (ou seriam investigadores?) realmente “acompanharam” nossa plenária, não se identificaram ao adentrar um espaço que, apesar de público, tem metodologias próprias de funcionamento. Dessa forma, o comportamento desses “jornalistas” revela, na verdade, os interesses escusos à que se propõem, agindo como verdadeiros policiais espiões a serviço do Estado fascista. Além disso, esses “senhores” incorreram em falta de respeito a todas(os) as(os) presentes nessa plenária pública e rasgam seus “princípios editoriais” de “respeito e a transparência na relação dos jornalistas com suas fontes” (Seção II, item C).
Esta “matéria” de “O Globo” ainda divulga mais uma informação caluniosa, fruto do devaneio advindo da mente degenerada de “jornalistas” desesperados por matérias alarmistas, afirmando que: “Integrantes (sic) pretendem se infiltrar nesses atos (comícios eleitorais), causando tumulto e quebra-quebra”. Com relação a esta acusação deixamos claro que a FIP-RJ combate o oportunismo eleitoreiro através da propaganda, de panfletagens, da mobilização popular em atos públicos e da discussão franca e aberta com o povo. Ao contrário do que fazem os mandantes desse Estado de Exceção e seus braços armados (que usam seus exércitos para atacar o povo no exercício do seu direito mais fundamental e democrático de reivindicação e que promove chacinas no campo e nas favelas de todo o país), a FIP-RJ se coloca ao lado do povo para exigir o fim de todas as injustiças e barbáries cometidas todos os dias contra os trabalhadores brasileiros. Sabemos, com base na história, que nos gabinetes dos parlamentares sempre foram orquestrados os mais odiosos esquemas para reprimir as exigências do povo nas ruas.
Acusam-nos de procurar “atrair o apoio de sindicatos”. Afirmamos que, com base no classismo, nunca deixamos e jamais nos furtaremos a prestar todo apoio e solidariedade aos trabalhadores, sejam estes sindicalizados ou não, em todas as lutas reivindicativas das categorias. Aliás, é mais do que compromisso dos sindicatos apoiar, seja da forma que for, as lutas populares.
Este referido jornal, honrando suas piores tradições de conluio com a repressão política desde os tempos do regime militar fascista, deixa ainda implícita nesta matéria a acusação de que os movimentos sociais são financiados, como se a luta popular se pautasse pelos mesmos princípios destes que nos acusam, ou seja, a ganância e o lucro a qualquer custo. Eles não compreendem que o povo se organiza e se une contra as injustiças por laços muito maiores do que podem imaginar: laços de solidariedade de classe, fraternidade e companheirismo.
Um dos termos mais utilizados nesta “matéria” de “O Globo” foi o termo ”infiltrado”, que na verdade se aplica muito bem a esta imprensa terrorista que age como espiã serviçal do fascismo, se infiltrando (entrando sem permissão) em reuniões de organizações populares, agindo como os “P2” (policiais infiltrados), já comprovadamente (e sem o menor pudor) presentes em diversas reuniões de sindicatos e assembléias populares. Esta imprensa terrorista se apropria de fatos para distorcer a realidade em nome da promoção do terror mais amplo e escrachado contra todo o povo que se levanta em luta por dignidade e melhores condições de vida, que são seus por direito.
A manipulação dos fatos nesta “matéria” chegou a tal ponto de absurdo em que se apropriou, de forma leviana e distorcida, da fala de uma participante e a publicou como se fosse uma decisão da plenária, o que não tem nenhuma relação com a verdade, uma vez que esta fala não corresponde a nenhuma das deliberações tomadas pela assembléia.
Não satisfeitos, vão mais longe, e tratam como se a Frente Independente Popular possuísse “líderes”, para mais uma vez fazer coro com o discurso da “justiça” neste processo fantasioso e criminalizar novas(os) companheiras(os) e ativistas. Eles só conseguem compreender sua própria forma de organização, e, como agem sob as ordens dos gerentes do capital financeiro internacional, esses sim, seus chefes supremos, acreditam que os movimentos sociais também se organizam sob esta lógica.
Por fim, denunciamos que este mesmo monopólio da imprensa, encabeçado pelas organizações Globo, promove neste momento uma declarada cruzada de criminalização contra as organizações populares em luta pelos direitos do povo com objetivo claro de intimidação e perseguição política. Em resposta, nós da FIP-RJ reiteramos que continuaremos defendendo intransigentemente nas ruas e em todos os lugares o amplo direito democrático de livre manifestação e organização do povo em luta por seus direitos.
Antes de tudo ressaltamos que a FIP se pauta sobre três princípios básicos: classismo, combatividade e o combate ao oportunismo. Desta forma, não colaboramos nem estabelecemos qualquer tipo de concessão ao jornal “O Globo” e seus congêneres, que não têm nenhuma autorização prévia para registrar e/ou divulgar qualquer informação de qualquer plenária e/ou reunião.
As plenárias da Frente Independente Popular são e sempre foram eventos públicos, e têm como prática básica a identificação pública de todos os presentes. Assim, se esses “jornalistas” (ou seriam investigadores?) realmente “acompanharam” nossa plenária, não se identificaram ao adentrar um espaço que, apesar de público, tem metodologias próprias de funcionamento. Dessa forma, o comportamento desses “jornalistas” revela, na verdade, os interesses escusos à que se propõem, agindo como verdadeiros policiais espiões a serviço do Estado fascista. Além disso, esses “senhores” incorreram em falta de respeito a todas(os) as(os) presentes nessa plenária pública e rasgam seus “princípios editoriais” de “respeito e a transparência na relação dos jornalistas com suas fontes” (Seção II, item C).
Esta “matéria” de “O Globo” ainda divulga mais uma informação caluniosa, fruto do devaneio advindo da mente degenerada de “jornalistas” desesperados por matérias alarmistas, afirmando que: “Integrantes (sic) pretendem se infiltrar nesses atos (comícios eleitorais), causando tumulto e quebra-quebra”. Com relação a esta acusação deixamos claro que a FIP-RJ combate o oportunismo eleitoreiro através da propaganda, de panfletagens, da mobilização popular em atos públicos e da discussão franca e aberta com o povo. Ao contrário do que fazem os mandantes desse Estado de Exceção e seus braços armados (que usam seus exércitos para atacar o povo no exercício do seu direito mais fundamental e democrático de reivindicação e que promove chacinas no campo e nas favelas de todo o país), a FIP-RJ se coloca ao lado do povo para exigir o fim de todas as injustiças e barbáries cometidas todos os dias contra os trabalhadores brasileiros. Sabemos, com base na história, que nos gabinetes dos parlamentares sempre foram orquestrados os mais odiosos esquemas para reprimir as exigências do povo nas ruas.
Acusam-nos de procurar “atrair o apoio de sindicatos”. Afirmamos que, com base no classismo, nunca deixamos e jamais nos furtaremos a prestar todo apoio e solidariedade aos trabalhadores, sejam estes sindicalizados ou não, em todas as lutas reivindicativas das categorias. Aliás, é mais do que compromisso dos sindicatos apoiar, seja da forma que for, as lutas populares.
Este referido jornal, honrando suas piores tradições de conluio com a repressão política desde os tempos do regime militar fascista, deixa ainda implícita nesta matéria a acusação de que os movimentos sociais são financiados, como se a luta popular se pautasse pelos mesmos princípios destes que nos acusam, ou seja, a ganância e o lucro a qualquer custo. Eles não compreendem que o povo se organiza e se une contra as injustiças por laços muito maiores do que podem imaginar: laços de solidariedade de classe, fraternidade e companheirismo.
Um dos termos mais utilizados nesta “matéria” de “O Globo” foi o termo ”infiltrado”, que na verdade se aplica muito bem a esta imprensa terrorista que age como espiã serviçal do fascismo, se infiltrando (entrando sem permissão) em reuniões de organizações populares, agindo como os “P2” (policiais infiltrados), já comprovadamente (e sem o menor pudor) presentes em diversas reuniões de sindicatos e assembléias populares. Esta imprensa terrorista se apropria de fatos para distorcer a realidade em nome da promoção do terror mais amplo e escrachado contra todo o povo que se levanta em luta por dignidade e melhores condições de vida, que são seus por direito.
A manipulação dos fatos nesta “matéria” chegou a tal ponto de absurdo em que se apropriou, de forma leviana e distorcida, da fala de uma participante e a publicou como se fosse uma decisão da plenária, o que não tem nenhuma relação com a verdade, uma vez que esta fala não corresponde a nenhuma das deliberações tomadas pela assembléia.
Não satisfeitos, vão mais longe, e tratam como se a Frente Independente Popular possuísse “líderes”, para mais uma vez fazer coro com o discurso da “justiça” neste processo fantasioso e criminalizar novas(os) companheiras(os) e ativistas. Eles só conseguem compreender sua própria forma de organização, e, como agem sob as ordens dos gerentes do capital financeiro internacional, esses sim, seus chefes supremos, acreditam que os movimentos sociais também se organizam sob esta lógica.
Por fim, denunciamos que este mesmo monopólio da imprensa, encabeçado pelas organizações Globo, promove neste momento uma declarada cruzada de criminalização contra as organizações populares em luta pelos direitos do povo com objetivo claro de intimidação e perseguição política. Em resposta, nós da FIP-RJ reiteramos que continuaremos defendendo intransigentemente nas ruas e em todos os lugares o amplo direito democrático de livre manifestação e organização do povo em luta por seus direitos.
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