O Brasil é um dos dez piores países do mundo para ser um trabalhador no ano de 2019, segundo o ranking do Global Rights Index (Índice
de Direitos Globais, em tradução livre). O relatório, produzido pela
própria Confederação Sindical Internacional (CSI), levou em conta o
nível de repressão violenta a greves, dificuldades para acessar leis de
trabalho, ameaças e intimidações na atividade laboral e sindical e
adoção de leis regressivas.
Os países que dividem
com o Brasil a lista são: Zimbábue, Bangladesh, Argélia, Guatemala,
Cazaquistão, Arábia Saudita, Turquia, Colômbia e Filipinas. São
analisadas as situações em mais de 145 países utilizando-se de 97
indicadores, numa classificação de um a cinco.
Segundo a avaliação, o
Brasil recebeu a pior pontuação no que respeita a garantia de direitos
para os trabalhadores, junto com outros países como Eritreia e outros.
"Os governos estão
tentando silenciar a era da raiva ao restringir a liberdade de expressão
e de reunião", afirmou a secretária geral da CSI, Sharan Burrow.
Ela disse ainda que em 72% dos países os trabalhadores sofreram
restrições também para acessar à justiça, como é o caso do Brasil com a
"reforma trabalhista" aprovada por Temer e pelo Congresso de corruptos.
“O trabalho decente
está sendo afetado e os direitos estão sendo negados pelas empresas,
evitando regras e regulamentos", disse Burrow.
Os dados são atestados
pela própria CSI, que produziu o relatório. Tal entidade é vinculada
com as Federações Sindicais Globais e com o Comitê Consultivo Sindical
da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE),
grupos e instituições controladas pelo imperialismo.
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