Sunday, June 16, 2019

BRASIL - La huelga general contra la reforma de las pensiones de Bolsonaro AND


Manifestación contra el Gobierno en Belo Horizonte, durante la jornada de huelga general en Brasil

Se registran incidentes y represión policial con gases lacrimógenos en Sao Paulo, Belo Horizonte y Río de Janeiro

Carreteras y vías de las principales ciudades brasileñas amanecieron bloqueadas este viernes con neumáticos y marchas de sindicalistas en la primera huelga general convocada contra el Gobierno de Jair Bolsonaro y su propuesta de reforma del sistema de pensiones, que aumenta de 35 a 40 años el tiempo de las contribuciones.

La huelga, que también protesta contra recortes en el presupuesto de la educación, coincidió con el estreno de la Copa América de fútbol, que comienza el viernes en Brasil.
El transporte público se paralizó en 19 capitales y parcialmente en buena parte del país. Hubo incidentes de violencia y de represión policial con gases lacrimógenos en Sao Paulo, Belo Horizonte y en Río de Janeiro, donde se registró uno de los incidentes más graves.
Un hombre que conducía un pequeño volkswagen rojo, aceleró en una calle bloqueada por centenares de profesores y estudiantes de universidades públicas de Río. Tres estudiantes fueron atropellados por el conductor que se fugó.


Las protestas ocurren cuando el Gobierno presiona al Congreso para la aprobación de la reforma que busca elevar las edades de jubilación a 65 años para los hombres y 62 para las mujeres, que podrán recibir la pensión integral sólo después de 40 años de cotizaciones, lo que ocurre cada vez menos, en función de la informalidad. La propuesta, presentada por el ministro de economía, Paulo Guedes, sigue el modelo de capitalización individual, similar al que fue implantado en Chile.

«La capitalización propuesta pretende recoger la contribución del trabajador para un ahorro individual», difundió en una nota la Asociación Jueces para la Democracia, que critica la ausencia del estado en el futuro sistema, destacando que 37 millones de brasileños ya trabajan en la informalidad, sin posibilidad de jubilarse. «La reforma de Guedes y Bolsonaro pretende poner fin al sistema solidario de la seguridad social, perjudicando a la población económicamente más vulnerable», informa el comunicado.

Medida para salir de la recesión

Guedes y Bolsonaro vienen presionando a los parlamentarios y a la opinión pública con el mensaje de que el país sólo saldrá de la recesión si se aprueba el sistema, que se ha convertido en la principal medida económica, y que lo contrario, puede quebrar al gigante sudamericano.
Durante la mañana, Bolsonaro despidió al presidente de la empresa de correos, el general Juarez Cunha, que recomendó que la entidad siga siendo estatal. «Se comportó como un sindicalista», dijo el presidente a la prensa local en Brasilia, antes de su viaje a São Paulo donde inaugurará la Copa América, en el estadio Morumbi.




BRASIL: Liga Operária: 'Parar a produção, comércio, serviço público, transporte e caminhoneiros' no 14/6

Reproduzimos nota enviada à Redação de AND pela Liga Operária nesta quinta-feira, 13 de junho, véspera da Greve Geral contra a "reforma" da Previdência do governo de generais de Bolsonaro.
14 DE JUNHO: PARAR A PRODUÇÃO, O COMÉRCIO, O SERVIÇO PÚBLICO, O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS E OS CAMINHONEIROS!
A Liga Operária, juntamente com outras entidades classistas e combativas, conclama o povo a aderir a Greve Geral do dia 14, parando todas as atividades, por entender que essa é uma forma de barrar a “reforma da Previdência”, revogar a “reforma trabalhista”, defender o direito de greve, de manifestação e de organização, de combater as políticas antipovo e vende-pátria impostas pelo imperialismo ianque, levadas a cabo pelo reacionário governo Bolsonaro - latifundista, obscurantista e vende-pátria, tutelado pelo Alto Comando das Forças Armadas (ACFA).
A Greve Geral é um instrumento poderoso, que pode unir todas as classes exploradas e oprimidas contra o seu inimigo comum, que tenta de todas as formas impor essas medidas de austeridades (cortes de direitos), para tentar reorganizar esse falido e moribundo Estado burguês-latifundiário, submisso ao imperialismo principalmente ianque. A crise que o nosso país está atravessando é uma crise endêmica desse velho Estado, que sobrevive da exploração das forças produtivas, sugadas por um seleto grupo de parasitas da grande burguesia e do latifúndio de velho e novo tipo, a serviço das grandes potências estrangeiras, principalmente de capital norte-americano, que não permitem que o nosso país se desenvolva.
O reacionário governo Bolsonaro/Generais insiste em levar a cabo as políticas impostas pelo FMI e o Banco Mundial, que exigem o fim dos direitos trabalhistas, a “reforma da Previdência” e a criminalização da pobreza através de leis legitimadas por esse Congresso de corruptos e lambe-botas do imperialismo ianque. Frente a esses ataques, a classe operária, os camponeses e trabalhadores de vários setores públicos se levantam em luta entendendo que esse é o caminho de barrar todos os ataques.
A Liga Operária, desde sua fundação, tem defendido a unidade de todas as classes exploradas e oprimidas para a construção de uma verdadeira Greve Geral, que não ceda aos acordos conciliadores impostos pelo governo e parlamentares, defendidos pelas cúpulas da aristocracia operária, encasteladas na direção das centrais sindicais, que há muito aceitaram passivamente o atrelamento a esse velho Estado. Devemos nos organizar de forma classista e combativa, construindo o nosso comando no fogo da luta, assim como foi feito em 2013/2014, que fugiu dos marcos institucionais e deixaram de “cabelo em pé” os oportunistas eleitoreiros e todos os reacionários.
As manifestações dos dias 15 e 30 de maio deixaram claro que o povo está querendo lutar e os movimentos comprometidos com a luta de classes não podem frear essa vontade e determinação da massa e por isso deve jogar gasolina no fogo e não água, para que as labaredas da luta se espalhem por todo canto do país. Desde dezembro de 2018 temos realizado plenárias sindicais, buscando ampliar a nossa organização e bastou surgir em vários pontos do país ações de grupos mais decididos a desafiar esse velho Estado e a desmascarar esse governo de turno, para que os enganadores do povo se unissem em “santa aliança” contra o espectro que os assombram em todo mundo.
Isso ficou explicito na ação de queima das bandeiras do Estado sionista de Israel – que comete o grande Holocausto contra o bravo e indomável povo palestino – e da bandeira dos Estados Unidos, que são uma superpotência única e hegemônica, que atacam e oprime os povos do mundo inteiro, com seu exército de assassinos e mercenários, que se colocam como guardiões do mundo e “defensores da lei e da ordem”, quando, na verdade, promovem o terrorismo e a caça aos melhores filhos e filhas do nosso povo, que lutam por uma verdadeira e nova democracia, contra os ataques à seus direitos.
A Greve do dia 14, embora não tenha sido convocada por tempo indeterminado, deve servir como um ensaio a preparação de uma grande Greve geral por tempo indeterminado. Para isso é tarefa de todos os lutadores do nosso povo democratas, classistas e revolucionários apoiarem-na e elevar a consciência dessa grande necessidade de unificar todas as ações contra os ataques aos direitos do povo, barrar a “reforma da previdência” e toda a política de cortes do governo Bolsonaro/Generais sem nenhuma ilusão de conciliação.
Com propostas absurdas de redução de 90% das 36 NR’s (Normas Regulamentadoras) - que garantem o mínimo de segurança para o trabalhador -, para o reacionário e patronal governo as NR’s devem ser “simplificadas” e o alvo dele é justamente a NR-12, que regulamenta o treinamento do profissional para o manuseio de máquinas e para evitar “acidentes” com as mesmas. Se levado a cabo essa proposta de “simplificação” das NR’s, somado com a terceirização sem limites e a “reforma trabalhista”, aumentará e muito os crimes contra os trabalhadores, divulgados pelo monopólio de imprensa como “acidentes de trabalho”.
Os governos de turno sempre buscaram aplacarem “seus” projetos de acordo com a sanha do grupo de poder, encabeçados pelo imperialismo ianque, e há muito os trabalhadores vêm perdendo direitos e agora não há mais como ceder, por isso temos que fortalecer a nossa luta na resistência, construindo sólidas alianças em defesa dos direitos do povo. Não temos nada! Merecemos tudo! Pois somos nós que produzimos e não podemos nutrir ilusão a nenhum órgão institucional, pois esses criam leis para tentar destruir o nosso direito de organização e principalmente leis que nos criminaliza por lutar em defesa dos nossos direitos.
“Nem Bolsonaro, nem Mourão, nem esse Congresso de Corruptos e Fora Forças Armadas Reacionárias!”
Sob essa consigna, devemos desmascarar o grande golpe militar contrarrevolucionário em curso no país, que tenta, de toda forma, reorganizar as corroídas estruturas desse velho e podre Estado, que, a serviço do imperialismo ianque, segue rigorosamente a sua cartilha. Por estar atravessando uma crise entre a direita hegemônica no Alto Comando das Forças Armadas (ACFA) e a extrema-direita encabeçada por Bolsonaro, ainda não se delineou de forma mais clara a imposição dessa política de austeridade (cortes de direitos), mas o certo é que, tanto um campo quanto o outro, procurará colocar o peso nas costas dos trabalhadores e do povo brasileiro.
As duas vertentes da direita bebem da mesma fonte (o imperialismo ianque), que também está em disputa entre o grupo de Trump (seguido por Bolsonaro) e o grupo da inteligência americana do Pentágono (seguida pelo ACFA). Os Congressistas acostumados à velha política do “toma lá, dá cá” seguirão o grupo que dará maior vantagem aos seus corruptos desejos e as Forças Armadas reacionárias, seguiram o campo da direita que demonstrar maior força, pois também vivem em uma crise de mando, já que o ACFA possui o mando centralizado nos generais, brigadeiros e almirantes, mas não em todas as tropas, que, nesse momento, estão em disputa, tanto pela extrema-direita quanto pela direita hegemônica.
Ante essa disputa, cabe aos democratas e revolucionários desmascararem por completo esse jogo e preparar o inevitável levante das massas, mostrando que só a unidade das classes exploradas e oprimidas pode derrotar esse nefasto projeto de dominação imperialista no nosso país, que está sendo levado a cabo pelos apátridas e vendilhões, que aceitam passivamente a submissão aos ianques. É nossa tarefa fortalecer a construção de uma resistência nacional, unindo campo e cidade.
– Pela revogação da “reforma trabalhista”;
– Contra a “reforma da Previdência”;
– Contra as medidas antipovo e vende-pátria;
– Pelo direito a greve, de manifestação e de organização;
– Pela destruição do Latifúndio! Terra para quem nela vive e trabalha

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