Thursday, May 11, 2023

May Day Joint Declaration - Reorganização Comunista do Brasil - RCB firma y hace la traduccion

Proletários e povos oprimidos do mundo, uni-vos!


Primeiro de maio contra o imperialismo, a reação, a miséria e a guerra!

Pela revolução proletária e socialista em todo o mundo!


O 1º de maio é o dia em que a classe operária e as massas exploradas do mundo enchem as praças e ruas de todos os países como uma única classe internacional, mobilizada contra a exploração capitalista mundial. Neste dia, os trabalhadores e as massas populares denunciam o sistema capitalista e o domínio imperialista nos países oprimidos, opõem-se às organizações sindicais colaboracionistas e aos partidos "pelegos" que exaltam a conciliação de classes com os exploradores, a exploração do trabalho assalariado nos servindo aos grandes monopólios do imperialismo que acumulam lucros e riquezas.


Os preços de bens essenciais são os mais altos dos últimos 40 anos; os salários reais da classe operária caíram ainda mais; o desemprego e o encolhimento da força de trabalho estão aumentando dramaticamente em todas as principais indústrias. Nos últimos 10 anos, 99% da riqueza mundial pertence a 1% dos capitalistas. A destruição capitalista do meio ambiente e da natureza avança, acelerando e aumentando os desastres naturais cuja desigualdade social transforma em terríveis tragédias para os povos do mundo. O capitalismo é um sistema de acumulação, lucro e exploração das classes trabalhadoras; a produção capitalista é marcada por cada vez mais produção social e cada vez mais apropriação privada. É a contradição fundamental que causa seu declínio inevitável.


Como Marx apontou com razão, o capital transpira sangue e sujeira por todos os poros, da cabeça aos pés, e a única emancipação da classe operária é destruir o sistema capitalista por todos os meios e força necessária. Marx e os comunistas afirmam que o motor da história é a luta de classes e hoje o mundo se depara com uma situação histórica em que, por um lado, o imperialismo está em crise, assustando os proletários e as massas populares, reprimindo a luta e as organizações proletárias e comunistas; por outro lado, os proletários e as massas populares se engajam em lutas e revoltas cada vez mais amplas questionando os governos imperialistas e reacionários, os estados burgueses e todo o sistema social capitalista imperialista


O mundo inteiro está vendo como o movimento classista e combativo das massas trabalhadoras e populares contra a reforma previdenciária do governo Macron toma as ruas de Paris e outras cidades francesas; grandes lutas também se desenvolvem na Grã-Bretanha, Alemanha, Suíça, etc.

O estado imperialista francês responde a essas grandes lutas com repressão. Mas a repressão não para, mas alimenta a luta dos proletários e das massas populares que desenvolvem lutas combativas às margens da democracia burguesa. A burguesia não pode mais governar com parlamentos e eleições, os proletários e as massas estão desertando das eleições.


Hoje, mais do que nunca, é claro que são os capitalistas imperialistas que estão impedindo o progresso social, eles são a classe parasitária que deve ser varrida da face da terra. As lutas dos proletários e das massas populares, que resistem aos ataques dos capitalistas aos salários, empregos, cuidados de saúde, condições de vida, devem avançar até eliminar a causa da sua exploração, abolindo a propriedade privada dos meios de produção e o privilégio de apoderar-se do excedente do trabalho alheio.


A história tem mostrado que para superar a crise, o imperialismo marcha para a guerra de partilha do mundo e conquista do mercado mundial. A guerra Rússia/Ucrânia é resultado da competição imperialista entre a Rússia e a aliança EUA/OTAN - na disputa de outras competições no mundo, Rússia/UE e EUA/China - é uma guerra de divisão do mundo, para o controle monopolista dos recursos naturais. Desde o início da guerra, os lucros das indústrias de guerra, das companhias de petróleo e gás dobraram, enquanto as condições da classe trabalhadora, dos camponeses e das massas populares pioraram ainda mais.


A necessidade do socialismo e do comunismo emerge da crise do imperialismo, das lutas dos proletários e dos povos do mundo. As lutas proletárias, as revoltas dos povos, jovens, mulheres, imigrantes, exigem unidade, organização e liderança, um programa para derrubar o antigo e reacionário poder e construir um novo poder, uma nova sociedade.


Diante da crise econômica mundial, a burguesia dos países imperialistas marcha para uma guerra para enfrentá-la; outra carnificina, uma guerra imperialista para uma nova divisão do mundo. Todos os países imperialistas, EUA, Rússia, China, Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália…, Japão e suas alianças militares, estão se preparando ativamente para a guerra mundial, usando todas as suas armas já disponíveis, renovando seus arsenais com os quais a indústria bélica acumula lucros gigantescos. Diante dos preparativos de uma guerra mundial, as classes dirigentes, lacaios dos países oprimidos, colocam-se a serviço de seus respectivos amos imperialistas contra os interesses e a vontade de seus próprios povos. A única força social capaz de se opor à guerra e, quando ela estala, transformá-la em guerra revolucionária, são os proletários. Nos países imperialistas, deve bloquear o envio de tropas, de armas, o recrutamento de proletários como "bucha de canhão" para uma guerra injusta. Nos países oprimidos pelo imperialismo, deve intensificar a luta anti-imperialista e as guerras populares. A unidade e as lutas revolucionárias dos proletários e dos povos do mundo podem transformar os preparativos para uma guerra imperialista e a própria guerra em uma guerra civil revolucionária, em uma guerra das massas populares para destruir a dominação imperialista e derrotar o poder do capital em todos os países.


Todos os partidos e organizações marxistas-leninistas-maoístas do mundo devem transformar a atual crise do imperialismo e da guerra imperialista em movimentos de proletários e massas populares no mundo, visando a revolução, de acordo com os diferentes estágios nos diferentes países; revolução de Nova Democracia nas nações semicoloniais/semifeudais e a revolução socialista nos países imperialistas/capitalistas. Cabe aos comunistas dar o exemplo de unidade internacionalista e lutar contra os preparativos de uma nova carnificina imperialista mundial; unir e coordenar esforços em todos os países para promover a luta revolucionária dos exércitos proletários e de massas populares contra o envio de tropas e armas para guerras imperialistas, guerras reacionárias, guerras injustas; estar em frente comum com todas as forças revolucionárias, anti-imperialistas, genuinamente democráticas, que se opõem à guerra e ao apoio militar dos regimes lacaios aos seus senhores imperialistas em todo o mundo, especialmente nos países semi-coloniais e semi-feudais; rejeitar e expor as forças social-democratas reformistas e oportunistas que às vezes, em nome do proletariado e do povo, apoiam uma das alas imperialistas, todas inimigas mortais dos oprimidos e explorados do mundo; intensificar a luta de classes, fortalecer os instrumentos de resistência e defesa dos trabalhadores, os verdadeiros sindicatos de classe, ou seja, aqueles que organizam as lutas operárias nas fábricas, nos setores de maior exploração, nas novas realidades do trabalho assalariado; intensificar a luta revolucionária contra a opressão nacional e prestar apoio a ela nos países imperialistas; apoiar as grandes lutas das massas camponesas pela terra aos que nela trabalham; desenvolver a revolta e a luta das mulheres em todo o mundo como movimento proletário revolucionário, contra a discriminação, a desigualdade, os feminicídios, os estupros, a negação do direito ao aborto, a dupla opressão da Idade Média moderna nos países imperialistas e da servidão feudal nos países oprimidos pelo imperialismo; intensificar a luta militante contra o fascismo e o racismo, organizando particularmente nos países imperialistas a luta dos imigrantes pelo acolhimento, direito ao asilo, liberdade de movimento, direito ao trabalho, salário, moradia, contra as chacinas no mar e na terra; contar com a rebelião das massas juvenis para organizá-las como linha de frente da luta revolucionária contra o estado burguês; lutar pela libertação dos presos políticos e de todos os nossos irmãos e irmãs de classe encarcerados nas prisões do imperialismo e dos regimes reacionários.

A unidade do proletariado mundial, a unidade dos proletários e dos povos oprimidos do mundo é a substância do internacionalismo. O internacionalismo exige que em cada país a classe operária se organize em seu próprio partido político independente, o Partido Comunista, hoje o partido Marxista-Leninista-Maoista, e que os partidos comunistas de todos os países se unam em uma verdadeira Conferência Internacional, para construir uma única organização na visão e perspectiva de uma nova Internacional Comunista. Os comunistas Marxistas-Leninistas-Maoistas estão em marcha, aprendendo com a experiência, com os erros, com as deficiências históricas que os têm impedido de estarem preparados para a nova conjuntura histórica.


Precisamos construir e desenvolver partidos proletários e revolucionários genuínos, partidos comunistas marxistas-leninistas-maoístas, verdadeiras unidades de vanguarda da classe oeprária, capazes de manejar estratégias e táticas adequadas aos diversos países, às diversas etapas; capaz de usar formas legais e ilegais de organização e luta, capaz de aprender com as massas e livrar-se do revisionismo podre, de velhas e novas formas, sem cair no extremismo pequeno-burguês estéril, idealista, subjetivista, militarista. Precisamos construir a frente única anticapitalista, antifascista e antiimperialista, que é essencial para alcançar a direção real das grandes massas e tirar proveito das contradições dentro do inimigo de classe, de acordo com as condições existentes no países diferentes. Precisamos dar à luz a força de combate que constrói o exército proletário, capaz de desenvolver a luta de classes, a guerra revolucionária, a guerra popular prolongada.


Morte ao imperialismo! Lutemos pelo socialismo e pelo comunismo!

Viva o Marxismo-Leninismo-Maoismo!

Viva o internacionalismo proletário!



União Operária Comunista (MLM) – Colômbia

Comitê de Construção do Partido Comunista Maoista da Galiza

Partido Comunista Maoista – Itália

Partido Comunista (Maoista) do Afeganistão

Partido Comunista da Índia (Maoista)

Partido Comunista do Nepal (Maoiria)

Partido Comunista do Nepal (Maoista Revolucionário)

Estrada Vermelha do Irã (Grupo Maoista)

Partido Proletário de Bangladesh (PBSP/Bangladesh)

Partido Comunista da Turquia – Marxista Leninista (TKP-ML)

Partido Comunista da Suíça

Partido Búlgaro Operários e Camponeses

Liga Maoista Revolucionária (MRL) – Sri Lanka

Maoistas Russos

Russian Maoists

Liga da Juventude Comunista da Suíça

Reorganização Comunista do Brasil - RCB

 

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