Tuesday, May 2, 2023

Primeiro de Maio contra o imperialismo, a reaçom, a miséria e a guerra; pola revoluçom proletária e socialista em todo o mundo! - galego

 

Primeiro de Maio contra o imperialismo, a reaçom, a miséria e a guerra; pola revoluçom proletária e socialista em todo o mundo!


Desde Galiza Vermelha queremos disponibilizar para o povo galego e em especial a classe obreira galega a Declaraçom Conjunta do Primeiro de Maio 2023 dos Partidos e Organizaçons marxistas-leninistas-maoistas, publicada no blogue DazibaoRojo, polo grande interesse que tem para o proletariado galego.

Proletários e povos oprimidos do mundo, uní-vos!

Primeiro de Maio contra o imperialismo, a reaçom, a miséria e a guerra; pola revoluçom proletária e socialista em todo o mundo!

O Primeiro de Maio é o dia em que a classe obreira e as massas exploradas do mundo enchem as praças e ruas de todos os países como umha única classe internacional, mobilizada contra a exploraçom capitalista mundial.

Neste dia, as massas operárias e populares denunciam o sistema capitalista e o domínio imperialista sobre os países oprimidos, se oponhem às organizaçons sindicais colaboracionistas e aos partidos “vende-obreiros” que glorificam a conciliaçom de classe com os exploradores, a exploraçom do trabalhando assalariado e ao serviço dos grandes monopólios do imperialismo que acumulam ganâncias e riquezas.


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Os preços dos bienes de primeira necessidade som os mais altos dos últimos 40 anos; os salários reais da classe trabalhadora fôrom reduzidos ainda mais; o desemprego e a reduçom da força de trabalho estám aumentando drasticamente em todas as grandes indústrias. Durante os últimos 10 anos, o 99% da riqueza mundial é propriedade do 1% dos capitalistas.

A destruiçom capitalista do meio ambiente e da natureza avança, acelerando e aumentando os desastres naturais que a desigualdade social converte em terríveis tragédias para os povos do mundo.

O capitalismo é um sistema de acumulaçom, lucro e exploraçom das classes trabalhadoras; a produçom capitalista é marcada por umha produçom cada vez mais social e umha apropriaçom cada vez mais privada. É a contradiçom fundamental, a que causa seu declínio inevitável.

Como Marx corretamente propujo, o capital pinga sangue e sujeira por todos os poros, da cabeça aos pés, e a única emancipaçom para a classe trabalhadora é destruir o sistema capitalista por qualquer meio e força necessários.

Marx e os comunistas afirmam que o motor da história é a luita de classes e hoje o mundo enfrenta umha situaçom histórica em que, por um lado, o imperialismo está em crise, descarregando-a sobre os proletários e as massas populares, reprimindo a luita e as organizaçons proletárias e comunistas e, por outro lado, os proletários e as massas populares empreendem luitas e revoltas cada vez mais generalizadas, questionando os governos imperialistas e reacionários, os estados burgueses e todo o sistema social capitalista-imperialista.

O mundo inteiro está vendo como o movimento classista e combativo das massas trabalhadoras e populares contra a reforma das pensons do governo Macron toma as ruas de Paris e outras cidades da França; grandes luitas tamém estám ocorrendo na Grã-Bretanha, Alemanha, Suíça, etc.

O estado imperialista francês responde a essas grandes luitas com repressom.


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Mas a repressão nom para, mas alimenta a luita das massas proletárias e populares, que desenvolvem luitas militantes fora dos limites da democracia burguesa. A burguesia nom pode mais governar com parlamentos e eleiçons: os proletários e as massas estám abandonando as eleiçons.

Hoje, mais do que nunca, está claro que som os capitalistas imperialistas que impedem o progresso social; eles som a classe parasita que deve ser eliminada da face da terra.

As luitas dos proletários e das massas populares que resistem aos ataques capitalistas aos salários, ao trabalho, à saúde, às condiçons de vida… devem avançar para suprimir a causa de sua exploraçom, abolindo a propriedade privada sobre os meios de produçom e o privilégio de se apoderar do produto do trabalho.

A história tem mostrado que para superar a crise, o imperialismo marcha para umha guerra para repartir o mundo e conquistar o mercado mundial. A guerra Rússia/Ucrânia é resultado da competiçom imperialista entre a Rússia e os EUA/OTAN -, no concurso de outras competiçons no mundo, Rússia/UE e EUA/China – é umha guerra de repartiçom do mundo, polo controlo monopolista dos recursos naturais. Desde o início da guerra, os lucros das indústrias de guerra, das empresas de petróleo e gás dobrárom, enquanto as condiçons da classe trabalhadora, dos camponeses e das massas populares piorárom ainda mais.

Da crise do imperialismo, das luitas dos proletários e dos povos do mundo, surge a necessidade do socialismo e do comunismo. As luitas proletárias, os levantamentos dos povos, jovens, mulheres, migrantes exigem unidade, organizaçom e liderança, um programa para derrubar o poder reacionário e construir um novo poder em umha nova sociedade.

Diante da crise económica mundial, a burguesia dos países imperialistas marcha para a guerra para enfrentá-la; outra carnificina em umha guerra imperialista por umha nova repartiçom do mundo. Todos os países imperialistas, EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha, Alemanha, França, Itália…, Japão e suas alianças militares, estám se preparando ativamente para a guerra mundial, usando todas as suas armas já disponíveis, renovando seus arsenais com armas de última geraçom polas quais a indústria bélica acumula lucros gigantescos.


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Diante dos preparativos de umha guerra mundial, as classes dominantes, lacaios dos países oprimidos, colocam-se a serviço de seus respectivos amos imperialistas contra os interesses e a vontade de seus próprios povos.

A única força social capaz de se opor à guerra e, quando esta estalar, de transformá-la em guerra revolucionária, som os proletários. Nos países imperialistas, eles devem bloquear o envio de tropas, armas, o recrutamento de proletários como “carne de canhom” para umha guerra injusta. Nos países e naçons oprimidos polo imperialismo, devem intensificar a luita anti-imperialista e as guerras populares. A unidade e as luitas revolucionárias dos proletários e dos povos do mundo podem transformar os preparativos para umha guerra imperialista e a própria guerra em umha guerra civil revolucionária, em umha guerra das massas populares para destruir a dominaçom imperialista e derrotar o poder do capital em todos os países.

Todos os Partidos e Organizaçons Marxistas-Leninistas-Maoistas do mundo devem transformar a atual crise do imperialismo e seus preparativos para a guerra imperialista em movimentos das massas proletárias e populares do mundo, visando a revoluçom, de acordo com as diferentes etapas nos diferentes países, revoluçom da Nova Democracia nos países e naçons semicoloniais/semifeudais e revoluçom socialista nos países imperialistas e capitalistas.

Corresponde aos comunistas dar o exemplo de unidade internacionalista e luitar contra os preparativos de umha nova carnificina imperialista mundial:

Unir e coordenar esforços em todos os países para promover a luita revolucionária dos exércitos proletários e das massas populares contra o envio de tropas e armas para as guerras imperialistas, guerras reacionárias, guerras injustas;

Formar umha frente comum com todas as forças revolucionárias, anti-imperialistas, genuinamente democráticas, que se oponhem à guerra e ao apoio militar dos regimes lacaios aos seus amos imperialistas em todo o mundo, especialmente nos países semi-coloniais/semi-feudais;

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Rejeitar e desmascarar as forças socialdemocratas, reformistas e oportunistas que por vezes, em nome do proletariado e do povo, apoiam umha das facçons imperialistas, todas inimigas mortais dos oprimidos e explorados do mundo;

Intensificar a luita de classes, fortalecer os instrumentos de resistência e defesa dos trabalhadores, os autênticos sindicatos de classe, ou seja, aqueles que organizam as luitas operárias nas fábricas, nos setores de maior exploraçom, nas novas realidades do trabalho assalariado;

Intensificar as luitas revolucionárias contra a opressom nacional e apoiar essas luitas nos países imperialistas;

Apoiar as grandes luitas das massas camponesas pola terra para quem a trabalha;

Desenvolver as revoltas e luitas das mulheres no mundo como parte do movimento revolucionário do proletariado, contra a discriminaçom, a desigualdade, os feminicídios e estupros, a negaçom do direito ao aborto, a dupla opressom de umha Idade Média moderna nos países imperialistas e da servidom feudal nos países oprimidos polo imperialismo;

Intensificar a luita militante contra o fascismo e o racismo, organizando, sobretudo nos países imperialistas, a luita dos migrantes polo acolhimento, direito ao asilo, liberdade de circulaçom, direito ao trabalho, ao salário, à vivenda, contra as matanças no mar e em terra; Apoiando-se na rebeliom das massas juvenis para organizá-las como linha da luita revolucionária contra o Estado burguês;

Luitar pola libertaçom dos presos políticos e de todos os nossos irmãos e irmãs de classe presos nas prisons do imperialismo e dos regimes reacionários.

A unidade do proletariado mundial, a unidade dos proletários e dos povos oprimidos do mundo é a essência do internacionalismo.

O internacionalismo exige que a classe trabalhadora de cada país se organize em seu próprio partido político independente, o Partido Comunista, hoje um partido marxista-leninista-maoísta, e que os partidos comunistas de todos os países se unam em umha verdadeira Conferência Internacional, para construir umha única organizaçom internacional com a visom e perspectiva de umha nova Internacional Comunista baseada no Marxismo-Leninismo-Maoismo.


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Os comunistas marxistas-leninistas-maoistas estám em marcha, aprendendo com a experiência, com os erros, com as deficiências históricas que os tenhem impedido de se prepararem para a nova conjuntura histórica.

Precisamos edificar, desenvolver e reconstruir verdadeiros partidos proletários e revolucionários, partidos comunistas marxistas-leninistas-maoístas, verdadeiros destacamentos de vanguarda da classe trabalhadora, capazes de manejar estratégias e táticas adequadas aos diferentes países, em diferentes etapas, capazes de utilizar formas legais e ilegais de organização e luita, capazes de aprender das massas e desfazer-se das velhas e novas formas de revisionismo podre, sem cair no extremismo pequeno-burguês estéril, idealista, subjetivista, militarista.

Precisamos construir a frente única anticapitalista, antifascista e anti-imperialista, o que é essencial para alcançar a direçom real das amplas massas e aproveitar as contradiçons dentro do inimigo de classe, de acordo com as condiçons existentes nos diferentes países.

Precisamos dar vida à força de combate que construa o exército popular, capaz de desenvolver a guerra de classes, a guerra revolucionária, a guerra popular prolongada.

Morte ao imperialismo!

Luitemos polo socialismo e o comunismo!

Viva o marxismo-leninismo-maoísmo!

Viva o internacionalismo proletário!

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Assinaturas:

Uniom Obreira Comunista (mlm) Colombia

Comitê de Contruçom do Partido Comunista maoista da Galiza

Partido Comunista Maoista – Itália

Partido Comunista (Maoista) de Afghanistan

Partido Comunista da Índia (Maoista)

Partido Comunista do Nepal (Maioritário)

Partido Comunista do Nepal (Maoista-Revolucionário)

Caminho Vermelho do Irão (grupo Maoista)

Partido Proletário de Purba Bangla (PBSP/Bangladesh)

Partido Comunista da Turquia – Marxista Leninista (TKP-ML)

Partido Comunista da Suíça

Partido dos Trabalhadores e Camponeses da Bulgária

Liga Revolucionária Maoista (MRL) – Sri Lanka

Maoístas Russos

Liga dos Jovens Comunistas da Suíça

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