ATES: Viva as Jornadas de Junho de 2013!
Viva as Jornadas de Junho de 2013!
As Jornadas de Junho significaram um
marco histórico de grande importância para o nosso País. Tudo que se
disse por anos a fio, de que o povo brasileiro seria “passivo”,
“acomodado” foi desmentido por aqueles dias em que a rebelião popular
tomou as ruas de praticamente todas as cidades brasileiras. As Jornadas
representaram a continuidade de lutas por liberdade que vêm de longe,
protagonizadas pelo nosso povo no campo e na cidade, embora nem sempre
noticiadas, como a sangrenta luta pela terra protagonizada pelos povos
indígenas e quilombolas, as revoltas contra o genocídio dos pobres nas
favelas, as incontáveis greves e manifestações populares que eclodem
Brasil afora por diversas reinvindicações.
Definitivamente, não foi por 20
centavos, mas por um Brasil novo, que combatemos em junho de 2013. Desde
o início, os governantes, em todas as esferas, fizeram todo o possível
para sufocar os protestos: desde tentativas de manipulações midiáticas,
brutal repressão policial, detenções e prisões arbitrárias, cercos a
praças públicas e tentativa de dividir os manifestantes entre “bons” e
“vândalos”. Isso inclui o governo federal à época, dito de “esquerda”,
que não hesitou em enviar a Força Nacional de Segurança para reprimir os
protestos, como já havia feito durante as greves operárias nas obras do
PAC.
As Jornadas de Junho mostraram de
forma clara que todos os partidos eleitoreiros, defensores da velha
ordem, estão do mesmo lado contrário ao povo em luta. Por isso todos
eles foram rechaçados daquelas manifestações, sob o grito de que:
“Eleição é farsa!”. Hoje, mais do que nunca, diante da falsa polarização
– entre PT de um lado e PMDB de outro – é necessário erguer alto as
bandeiras de Independência, Combatividade e Classismo que tremularam nas
barricadas em junho de 2013. Sem dúvida, uma vez que nenhuma das
reivindicações populares foram até então atendidas, outras Jornadas,
ainda maiores, virão.
Viva as Jornadas de Junho!
Viva a juventude combatente!
Rebelar-se é justo!