Retirado de: anovademocracia.com.br
Jaílson de Souza
Jovens atiram pedras contra o agressor sionista em Ramallah, na Cisjordânia
Inúmeros protestos envolvendo milhares
de pessoas estremeceram a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, em protesto
contra o reconhecimento ianque da ocupação sionista sobre Jerusalém.
Somado aos protestos, três foguetes foram disparados da Faixa de Gaza
pela Resistência Nacional contra o Estado sionista de Israel, no dia 8
de novembro.
Os foguetes foram uma resposta à
repressão brutal desatada pelo sionismo contra as massas que protestaram
em Jerusalém e em Gaza contra a ofensiva ianque-sionista de usurpar a
cidade de Jerusalém. Um dos foguetes atingiu a cidade de Sderot, segundo
informações do Exército sionista.
Entre os dias 07 e 08/12, quando
milhares de massas se levantaram, mais de dois palestinos foram
assassinados na Faixa de Gaza. Um deles, Mahmoud al-Masri, de 30 anos,
foi morto no leste de Khan Younis, na fronteira entre a Faixa de Gaza e o
território ocupado por Israel.
Outros 53 palestinos foram atendidos em
hospitais por intoxicação com gás lacrimogêneos, ferimentos por tiros ou
por balas de aço revestidas de borracha ou por espancamentos, durante
protestos. Dentre estes, estão ao menos seis crianças. O número geral de
feridos chega a 80 pessoas, segundo o monopólio da imprensa.
A agressão sionista inclui também bombardeios contra a Faixa de Gaza, no dia 08/12, deixando ainda outras 25 pessoas feridas.
Homens e mulheres palestinos
enfrentam repressão sionista. Na imagem, dezenas de bombas de gás não
são capazes de dispersar o protesto
Dia da fúria
As rebeliões explodiram logo após a convocação de Hamas para a nova Intifada, no dia 07/12. Sob os gritos de Não precisamos de palavras vazias, precisamos de pedras e fuzis e Jerusalém é a nossa capital!.
Em Ramallah, na Cisjordânia, centenas de
pessoas se reuniram na praça de Al Manara e marcharam até um posto de
controle militar israelense no noroeste da cidade, onde atiraram pedras e
coquetéis molotov contra os soldados, no dia 07/12. Outros jovens
fizeram ações semelhantes em Qalandia.
“Estamos aqui mesmo sabendo que uma
pedra não pode fazer nada contra eles”, disse a jovem estudante de
engenharia da informática, Mohamed, segundo o portal Palestina Libre.
“Isto é a única coisa que hoje podemos fazer, e seguiremos fazendo-o!”,
cravou, expressando a justa combatividade do povo palestino, próximo do
posto militar atacado.
Já seu companheiro, Mustafá, mostrou
pouca confiança nas medidas de rendição e capitulação da Autoridade
Palestina: “Nós estamos aqui porque não esperamos que [a Autoridade
Palestina] faça algo”. “Se esperássemos algo, não estaríamos aqui”,
pontuou.
Em Hebron, Belém, Jericó e nas proximidades de Naplusa também houveram rebeliões.
Combatentes da Resistência Nacional palestina, organizados no Hamas, em protesto em Belém.
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