Sunday, September 4, 2016

Brasil - Prisão de pistoleiros em Rondônia desmoraliza ainda mais a imprensa porca do latifúndio e suas mentiras


Escrito por LCP de Rondônia e Amazônia Ocidental

No dia 30 de agosto, terça feira, por volta das 12 horas, foram presos, por porte ilegal de armas, Davi Teixeira de Souza e Jaime Edson Queiroz. Vejam como a porca e mentirosa imprensa do latifúndio noticiou o fato:
Terroristas da LCP são presos com armamento pesado e R$ 30 mil
http://www.rondoniaovivo.com/interior/sao-miguel-do-guapore/noticia/terroristas-da-lcp-sao-presos-com-armamento-pesado-e-r-30-mil/162444

São Miguel: Policia apreende armas, munição e dinheiro que seria possivelmente destinado LCP.
http://www.jornalcorreiodovale.com.br/noticia/sao-miguel-policia-apreende-armas-municao-e-dinheiro-que-seria-possivelmente-destinado-lcp,policial,11443.html

Homens da LCP são presos com armamento pesado e R$ 30 mil
http://www.extraderondonia.com.br/2016/08/31/homens-da-lcp-sao-presos-com-armamento-pesado-e-r-30-mil/
Pistoleiros Davi Teixeira de Souza (direita) e Jaime Edson Queiroz presosPistoleiros Davi Teixeira de Souza (direita) e Jaime Edson Queiroz presosPorque será que Rondoniavip, o site que capitaneia a campanha contra a Liga, cujas matérias são escritas por Policiais Militares, e que reproduz o que escrevem toda sorte de reacionários de Rondônia, não publicou uma linha sequer sobre tão grave acontecimento?
Não publicaram porque sabem do que se trata. E uma vez mais nós vamos mostrar a verdade dos fatos.
Quem é Davi Teixeira de Souza, que nas fotos de muitos destes sites aparece com o rosto borrado? Davi é o homem barbado, à direita nas fotos.
Davi Teixeira de Souza fazia pistolagem para o latifundiário Jair Miotto, pai do “prefeito ostentação” de Montenegro, Júnior Miotto, quando o camponês Luiz Carlos da Silva, no dia 28 de novembro de 2014, desapareceu. Luiz Carlos tinha um lote no Acampamento Élcio Machado, que dividia a estrada com as terras griladas pelos Miotto na Fazenda Fluminense. Esta Fazenda foi palco, no início do ano, de uma contenda entre Miotto e outros latifundiários grileiros, que tentaram se utilizar das massas e da LCP que lutavam pela área para se atacarem.
Armas, munições e dinheiros presos em posse do guaxeba DaviArmas, munições e dinheiros presos em posse do guaxeba DaviDavi, que junto com seu comparsa Jaime foi preso por porte ilegal de armas, acabou ficando detido porque era foragido da justiça e contra ele havia pelo menos dois mandados de prisão. Um deles por ser acusado pela morte da adolescente Taisa Maria Buss. http://jarunoticia.com.br/arquivos/jarupolicia-civil-de-jaru-procura-jovem-que-desapareceu-desde-novembro-2014/ Taisa era de Jaru e teria sido assassinada quando trabalhava na Fazenda Nova Vida; até hoje seu corpo não apareceu. Estes fatos ocorreram logo a seguir ao desaparecimento de Luiz Carlos da Silva em 2014, também desaparecido até hoje. Taisa era namorada de Manoel Messias, do bando de Davi, e teria presenciado os fatos. Manoel Messias hoje está preso, acusado por atear fogo no Acampamento Hugo Chaves do Taisa Maria BussTaisa Maria BussMST em Cacaulândia, em abril deste ano (2016). Um dos mandados de prisão de Davi é por ter participado deste crime.
Para os nossos leitores entenderem: Davi comandava um grupo de pistoleiros com cerca de 40 guaxebas. Fazia segurança para vários latifundiários grileiros. Neste período citado, Davi trabalhava para os Miotto e também para a Fazenda Nova Vida, ao lado da qual existia um Acampamento do MST que reivindicava a área.
Davi Teixeira estava foragido desde o final de 2015, quando foi preso em flagrante no município de MachadinhoD`oeste junto com mais três comparsas torturando os camponeses que estavam acampados na Fazenda Jatobá. http://www.jusbrasil.com.br/diarios/documentos/200104203/andamento-do-processo-n-0000625-6620158220019-inquerito-policial-19-06-2015-do-tjro
O “modus operandi” da quadrilha de Davi para assassinar camponeses, já denunciado mil vezes nos últimos comunicados da LCP, sempre incluía a ausência, por motivo fútil, da PM nos locais onde ocorriam os assassinatos e execuções. Foi dessa forma que foram perseguidos e assassinados em Jaru, em plena luz do dia, os companheiros Enilson Ribeiro e Valdiro Chagas de Moura, em janeiro deste ano (2016). E nós também já denunciamos o fato de que, justamente entre fugitivos que saem das cadeias de forma no mínimo “estranhas”, estão os assassinos de centenas de camponeses e suas lideranças em Rondônia.
Luiz Carlos "desaparecido" desde 28 de novembro de 2014Luiz Carlos "desaparecido" desde 28 de novembro de 2014Davi Teixeira não se preocupava em andar armado até os dentes em regiões “ocupadas” ostensivamente pela PM de Rondônia. Esta é a situação da região de Seringueiras onde foi preso no último dia 30 de agosto. Deve ter sido confiando em tal “imunidade” que Davi foi preso quando se dirigia para comandar o serviço de pistolagem na Fazenda Bom Futuro, terra pública grilada palco de um grande conflito que segue em curso na região. Alguém não foi avisado, ou na ânsia e sofreguidão em prender e criminalizar a LCP tenham se enganado ...
A casa do Rondoniavip caiu. Seu silêncio é porque têm informações que os outros sites não têm, das ligações dos pistoleiros com o verdadeiro comando dos grupos de extermínio da PM de Rondônia que sequer foram tocados na propagandeada “Operação Mors” da polícia federal, em julho de 2016. E todas as mentiras deslavadas que a porca imprensa do latifúndio de Rondônia inventa para atacar a Liga ficam ainda mais desmoralizadas pelo silêncio do Rondôniavip, silêncio do réu confesso pego com a “boca na botija”.
Aí estão os fatos!
Que toda a opinião pública se mobilize para exigir a punição para Davi Teixeira, seu bando de guaxebas e todos que utilizam seus serviços. Que todos se mobilizem para que sejam punidos os seus protetores, que também praticam a pistolagem, encrustados no aparato repressivo de Rondônia, principalmente na PM. E por último, que todos saibam o que sabemos na região: os 30 mil que Davi carregava não era mais do que o dinheiro para algumas diárias, comida, munições, etc. Esses grupos paramilitares de pistoleiros recebem para garantir a grilagem de terras em Rondônia é muito, mas muito mais do que isso mesmo. É proporcional ao negócio de títulos podres que corresponde a quase 80% das terras de Rondônia, onde latifundiários compram esses papéis por até um milhão de reais, contratam pistoleiros, limpam a área, e depois revendem ou recebem do Estado quase cinquenta milhões de reais, usando como exemplo caso concreto acontecido há pouco.

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