Thursday, January 19, 2017

Índia: Crescem as ações e luta das massas - AND - extratos


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A guerra popular, dirigida pelo heroico Partido Comunista da Índia (Maoísta), tem conquistado êxitos políticos e militares, demolindo pedaço por pedaço o velho Estado indiano e impulsionando a si mesma e a luta das massas camponesas no vasto território da Índia.
Mais de 20 combatentes do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL), dirigido pelo PCI (Maoísta), realizaram importante ação guerrilheira no distrito de Gadchiroli, contra a mineradora multinacional “Surjagad Lloyd Metal”. A mineradora foi denunciada pelos camponeses locais como responsável pela degradação ambiental e remoções violentas. Mais de 69 caminhões foram destruídos pelo fogo empreendido pelos combatentes vermelhos do EGPL, que evacuou mais de 300 trabalhadores durante a ação.
Já na região de Manipur (ocupada pelo velho Estado indiano), dois membros das Forças Policiais da Reserva Central foram gravemente feridos por uma emboscada com artefato explosivo empreendida pelo Partido Comunista Maoísta de Manipur, em Naoremthong Khullem Leikai, no distrito oeste de Imphal.
Fronteira tomada pelo PCI (Maoísta)
O EGPL tomou controle dos bosques ao longo da fronteira de Kerala e Tamil Nadu, com o apoio das populações tribais locais, segundo informações da própria polícia do regime genocida indiano.
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69 caminhões de mineradora foram atacados pelos maoístas
Segundo a mesma fonte, os combatentes vermelhos instalaram acampamentos guerrilheiros por toda a região e se ampliaram as zonas camponesas na área. Há indícios de que uma das regiões tomadas seja a região florestal do distrito de Palakkad.
Fontes policiais reconhecem ainda que na zona de Palakkad, entre a fronteira de Kerala e Tamil Nadud, as atividades dos revolucionários obtiveram um crescimento exponencial, tendo apoio da população local como é habitual nas zonas que controlam, estabelecendo a democracia para as amplas massas através dos Janatana Sarkar (Comitês Populares Revolucionários), embriões do Novo Poder.
Repressão assassina quadros maoístas
A repressão segue aplicando o genocídio e praticando seus crimes de guerra, na sanha irrealizável de aniquilar a Revolução Democrática do povo indiano e o Estado Maior do proletariado indiano, o Partido Comunista da Índia (Maoísta).
Como parte dessa escalada fascista e da guerra contra o povo, o velho Estado indiano levou a cabo assassinatos de alguns quadros do Partido Comunista da Índia (Maoísta).
Um deles, Supai Tudu, que era procurado por sua destacada atuação revolucionária sob a recompensa de 1,5 milhões de rúpias, foi assassinado, neste 3 de janeiro, por agentes da Força Policial da Reserva Central. Sua esposa, Supai Sonali, também foi detida e presa por sua atuação na mesma região.
Outro quadro maoísta assassinado pela reação foi Jyoti Gayde, antiga liderança de uma unidade guerrilheira em Surjagad. Seu assassinato foi consumado neste 5 de janeiro pela polícia, na selva Botezari, na zona norte do distrito de Gadchiroli, estado de Maharashtra.
Jyoti Gayde foi comandante militar durante a ação que noticiamos nesta mesma edição, contra a companhia de mineração multinacional Lloyd em 22 de dezembro de 2016.
Camponeses em rebelião
Em continuidade a estes êxitos revolucionários da guerra popular, do EGPL e do Partido, camponeses pobres de praticamente todos os distritos de Punjab realizaram massivos e combativos protestos, organizados por mais de 13 organizações camponesas locais. Os camponeses arrasaram as casas dos ministros de todos os distritos, mostrando sua grande capacidade de resistir combativamente à violência genocida do velho Estado indiano, lutando por justiça.
Os protestos foram particularmente grandes nas localidades de Bathinda e em Patiala, onde mais de 3.000 camponeses se reuniram.......

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