Redação de AND
No
Dia do Internacionalismo Proletário, o 1º de Maio, operários,
camponeses, estudantes e trabalhadores foram às ruas da América Latina
em manifestações classistas, internacionalistas e combativas que
rechaçaram vigorosamente o imperialismo, seus “governos” lacaios, o
fascismo e toda a reação.
No Peru,
o Movimento de Trabalhadores Progressistas realizou agitações pela
capital (Lima). Em uma movimentada praça da cidade, os ativistas do
movimento popular se confrontaram com os revisionistas do Movadef
(renegados da guerra popular e do Partido Comunista do Peru – PCP) que
realizavam uma panfletagem no mesmo local.
O
Movimento Popular Peru (Comitê de Reorganização) publicou um panfleto
distribuído na ocasião para mostrar o trabalho de frente desempenhado
pelo PCP nas cidades.
Destacam-se
os trechos: “Querido povo, hoje, tal como ontem, seus melhores filhos
desenvolvem o caminho democrático, o caminho é longo, o rio é
tormentoso, mas ao fim a luta dará frutos; os genocidas, fascistas,
reacionários, revisionistas e oportunistas (miseráveis que falam como
pobres mas vivem como ricos), os claudicadores que pedem paz de
cemitérios, todos pagarão os abusos que cometem contra o povo, contra o
trabalhador, todas as injustiças; chegando o dia em que a bandeira puka [vermelha] flamejará alto, brilhante perspectiva nos dá a história”. O panfleto conclama ainda a não votar.
Na comuna de La Granja, dentro de
Santiago, o Comitê de Luta por Moradia Mariana Gutiérrez, o Movimento
Feminino Popular – MFP, a Frente de Estudantes Revolucionária Popular –
FERP, movimentos mapuches e outros organizaram uma massiva marcha.
Os
ganhos políticos, conforme assinalou o Periódico El Pueblo, foram
evidenciar “a necessidade de derrubar a ditadura exercida pelo
imperialismo, grande burguesia e latifúndio” que domina e explora o povo
“por meio de um velho Estado que defende com unhas e garras seus negros
interesses”.
Os movimentos saudaram ainda o
proletariado internacional e povos oprimidos do mundo, sobretudo os
alçados em guerra popular: Peru, Índia, Filipinas e Turquia. Ressaltaram
ainda a necessidade de defender a vida e a saúde do Presidente Gonzalo e
seus aportes de validez universal.
No Equador,
os revolucionários organizaram uma importante marcha onde denunciaram o
recém-vencedor da farsa eleitoral, o reacionário e oportunista Lenín
Moreno. Durante a manifestação também foi celebrado o 100º ano da Grande
Revolução Socialista de Outubro.
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