Por ocasião da passagem dos 97
anos da fundação do Partido Comunista do Brasil (PCB), completados neste
25 de março de 2019, reproduzimos (de forma adaptada) um artigo
publicado na edição nº 207 de AND (1ª quinzena de abril de 2018).
Em 25 de março de 2019, completa-se 97
anos da fundação do Partido Comunista do Brasil (PCB). Inspirados pela
Grande Revolução Socialista de Outubro, e a inauguração, junto com ela,
de uma Nova Era da Humanidade – a era da revolução proletária mundial – o
proletariado brasileiro se lançou à árdua e prestigiosa tarefa de
constituir o seu partido revolucionário, o Partido Comunista.
Foi assim que Astrojildo Pereira,
Hermogênio da Silva Fernandes, Manoel Cendón, Joaquim Barbosa, Luis
Peres, José Elias da Silva, Abílio de Nequete, Cristiano Cordeiro e João
da Costa Pimenta – representando 73 comunistas espalhados em diversos
cantos do país – fundaram, em março de 1922, na cidade de Niterói (RJ), o
Partido Comunista – Seção Brasileira da Internacional Comunista.
Em toda sua trajetória, destacam-se
vários de seus feitos heroicos. Entre eles, o Levante Popular Armado de
1935, que foi a primeira tentativa do Partido a assaltar os céus, 13
anos após sua fundação. Outro marco foi a cisão com o grupo revisionista
de Prestes e a reconstrução do Partido Comunista do Brasil (com a sigla
PcdoB) em 1962, quando verdadeiramente constituiu-se como partido
marxista-leninista, 40 anos após sua fundação. E, por fim, a gloriosa
Guerrilha do Araguaia, quando acercado ao pensamento mao tsetung
propõe-se à tarefa de iniciar a Guerra Popular no Brasil.
Fundadores do Partido Comunista do Brasil (PCB) em 1922
Com a derrota da Guerrilha do Araguaia e
a brutal Chacina da Lapa, na qual foram assassinados os dirigentes
Pedro Pomar, Ângelo Arroyo e João Batista Drummond, a esquerda na
direção do Partido sofreu duras perdas, criando a situação para o
abandono da linha revolucionária do partido da guerra popular
prolongada. João Amazonas e sua camarilha revisionista, sabotando o
justo balanço da experiência do Araguaia encabeçaram o golpe para
liquidar o Partido Comunista do Brasil enquanto partido revolucionário,
dando origem a mais uma organização revisionista, sob a continuação da
sigla PCdoB.
Hoje, as diferentes siglas PCdoB,
PCBrasileiro, PCR, etc., se unem com um mesmo programa de viés
revisionista e eleitoreiro. Segundo as publicações do Núcleo de Estudos
do Marxismo-leninismo-maoismo (NEMLM) que nos são enviadas, o “Partido
Comunista do Brasil na clandestinidade, desenvolve há 20 anos, liderado
por sua Fração Vermelha, por meio de duras lutas de duas linhas, o
processo de sua reconstituição enquanto verdadeiro e autêntico partido
comunista marxista-leninista-maoista, partido comunista militarizado.
Período este que corresponde à segunda fase da terceira etapa de sua
história, fundamentada pelas duras lutas contra linhas oportunistas de
direita e de ‘esquerda’, principalmente de direita revisionista em seu
seio em toda a sua história e na assimilação e encarnação
teórico-prática da terceira, nova e superior etapa de desenvolvimento do
marxismo, o maoismo”.
Conforme caracteriza o NEMLM,
“cumprindo-se essa terceira etapa da sua história, com a reconstituição
do PCB e a vitória completa sobre o revisionismo e todo oportunismo, se
abrirá a sua quarta etapa, enquanto Partido Comunista do Brasil
marxista-leninista-maoista, com o desencadeamento da luta aberta através
da guerra popular prolongada pela Revolução de Nova Democracia,
ininterrupta ao Socialismo, servindo à Revolução Proletária Mundial e no
rumo do luminoso Comunismo”.
Bandeira comunista hasteada em Rondônia, Brasil, 2017
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