Ademais da brutal
repressão contra as massas do campo que, com o concurso dos bandos de
pistoleiros associados às forças policiais, criminaliza, persegue,
prende, tortura e assassina dirigentes e ativistas do movimento
camponês, indígenas e remanescentes de quilombolas; e nas cidades
persegue, com seus aparatos repressivo e jurídico, os movimentos
populares classistas e a juventude combatente, a escalada fascista se
aprofunda mais e mais na medida em que se acirra a luta de classes.
Os últimos meses revelam de forma aguda essa situação. Peguemos como exemplo o ocorrido em Ji-Paraná – RO, conforme denunciamos no Editorial desta edição. Em resposta àquela absurda prisão e agressão aos estudantes, o Ministério Público nos âmbitos federal e estadual, a OAB-Seccional Rondônia, as defensorias públicas da União e de Rondônia emitiram uma recomendação ao gerente estadual Confúcio Moura, ao secretário estadual de ‘segurança pública’ e ao comandante-geral da Polícia Militar para que respeitem a liberdade de expressão de manifestantes. Ao que a imprensa-lixo no estado, através do portal Rondônia Vip (porta-voz do latifúndio e de toda a reação), não pela primeira vez, atacou o procurador do Ministério Público Federal (MPF) e procurador da República, Raphael Beviláqua, em publicação cujo conteúdo o acusa de defender “a ‘liberdade de expressão’ que incita violência contra produtores rurais, judiciário, segurança pública e imprensa” (!).
Em 23 de junho, agentes do Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal cercaram e invadiram a sede do diretório nacional do PT em São Paulo. Nesse mesmo dia, equipes da PF cumpriram uma série de mandados de busca e apreensão e “condução coercitiva” em diferentes regiões do país, prendendo, entre outras pessoas, o ex-ministro dos gerenciamentos petistas Lula/Dilma, Paulo Bernardo. Essa operação, que além de exibir seu aparato bélico também apreendeu computadores e arquivos, foi comemorada pelos reacionários de plantão que a saudaram como se tratasse apenas de mais um golpe nessa sublegenda oportunista do Partido Único das classes dominantes.
Mas é preciso ir mais fundo nessa questão. Por baixo do debate raso da falsa polarização propalada pelos monopólios de comunicação e da pugna entre os grupos de poder pelo controle do velho Estado, está o aprofundamento da ação do Estado policial contra os direitos de livre manifestação e organização. Seu objetivo não é “sanear a velha política”, mas atacar e perseguir as pessoas e organizações que se opõem a todo esse velho Estado burguês-latifundiário, serviçal do imperialismo, principalmente o ianque, aos seus governos antipovo e vende-pátria, enfim, todo esse sistema político podre e corrupto.
Em momento algum podemos esquecer dos processos políticos contra os ativistas da juventude combatente das Jornadas de Junho/Julho de 2013 e 2014. Oportunistas eleitoreiros, que se calaram e/ou se somaram à gritaria da reação, taxando esses ativistas de “baderneiros” e “vândalos”, hoje são alvos de operações policiais.
Apontadas como o suprassumo da idoneidade e defesa da honestidade e da democracia (!), as megaoperações da Polícia Federal ordenadas desde as altas esferas do “poder judiciário” vão sendo postas em prática cristalizando a política do “investigue, invada, apreenda e prenda”. Tudo isso sob os holofotes do monopólio de imprensa e suas campanhas raivosas de criminalização.
É preciso ver a situação sob a ótica da luta de classes e não permitir que as visões se turvem pela cortina de fumaça da reação que, com sua propaganda, busca tanger a opinião pública para o campo das operações policiais.
Os últimos meses revelam de forma aguda essa situação. Peguemos como exemplo o ocorrido em Ji-Paraná – RO, conforme denunciamos no Editorial desta edição. Em resposta àquela absurda prisão e agressão aos estudantes, o Ministério Público nos âmbitos federal e estadual, a OAB-Seccional Rondônia, as defensorias públicas da União e de Rondônia emitiram uma recomendação ao gerente estadual Confúcio Moura, ao secretário estadual de ‘segurança pública’ e ao comandante-geral da Polícia Militar para que respeitem a liberdade de expressão de manifestantes. Ao que a imprensa-lixo no estado, através do portal Rondônia Vip (porta-voz do latifúndio e de toda a reação), não pela primeira vez, atacou o procurador do Ministério Público Federal (MPF) e procurador da República, Raphael Beviláqua, em publicação cujo conteúdo o acusa de defender “a ‘liberdade de expressão’ que incita violência contra produtores rurais, judiciário, segurança pública e imprensa” (!).
Em 23 de junho, agentes do Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal cercaram e invadiram a sede do diretório nacional do PT em São Paulo. Nesse mesmo dia, equipes da PF cumpriram uma série de mandados de busca e apreensão e “condução coercitiva” em diferentes regiões do país, prendendo, entre outras pessoas, o ex-ministro dos gerenciamentos petistas Lula/Dilma, Paulo Bernardo. Essa operação, que além de exibir seu aparato bélico também apreendeu computadores e arquivos, foi comemorada pelos reacionários de plantão que a saudaram como se tratasse apenas de mais um golpe nessa sublegenda oportunista do Partido Único das classes dominantes.
Mas é preciso ir mais fundo nessa questão. Por baixo do debate raso da falsa polarização propalada pelos monopólios de comunicação e da pugna entre os grupos de poder pelo controle do velho Estado, está o aprofundamento da ação do Estado policial contra os direitos de livre manifestação e organização. Seu objetivo não é “sanear a velha política”, mas atacar e perseguir as pessoas e organizações que se opõem a todo esse velho Estado burguês-latifundiário, serviçal do imperialismo, principalmente o ianque, aos seus governos antipovo e vende-pátria, enfim, todo esse sistema político podre e corrupto.
Em momento algum podemos esquecer dos processos políticos contra os ativistas da juventude combatente das Jornadas de Junho/Julho de 2013 e 2014. Oportunistas eleitoreiros, que se calaram e/ou se somaram à gritaria da reação, taxando esses ativistas de “baderneiros” e “vândalos”, hoje são alvos de operações policiais.
Apontadas como o suprassumo da idoneidade e defesa da honestidade e da democracia (!), as megaoperações da Polícia Federal ordenadas desde as altas esferas do “poder judiciário” vão sendo postas em prática cristalizando a política do “investigue, invada, apreenda e prenda”. Tudo isso sob os holofotes do monopólio de imprensa e suas campanhas raivosas de criminalização.
É preciso ver a situação sob a ótica da luta de classes e não permitir que as visões se turvem pela cortina de fumaça da reação que, com sua propaganda, busca tanger a opinião pública para o campo das operações policiais.
Cabe aos democratas, patriotas e revolucionários denunciar
energicamente e se opor decididamente ao Estado policial e suas
campanhas de criminalização e repressão aos movimentos populares no
campo e na cidade. Elevar alto as vozes em defesa do direito à livre
manifestação e livre organização. Elevar ainda mais alto a consigna de
que Rebelar-se é Justo!
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