Companheira Sandra Lima: Presente na Luta!
Na
noite de 27 de julho, uma das mentes mais inquietas e brilhantes com
quem tivemos a oportunidade de conviver e compartilhar experiências
cessou de pensar. Faleceu, após enfrentar com firmeza e serenidade a
cirurgia para a remoção de um tumor cerebral, aos 61 anos, a companheira
Sandra Lima.
Fundadora e dirigente do Movimento
Feminino Popular e militante revolucionária, convicta
marxista-leninista-maoísta, a companheira Sandra prestou inestimável
contribuição de pensamento e ação para a luta das massas populares do
campo e cidade, no nosso país e no mundo.
A companheira Sandra Lima dedicou sua
vida à Revolução Brasileira. Foram mais de 40 anos de militância,
organizando as massas nos bairros proletários e fábricas, na luta pela
moradia, na luta pela terra, junto ao movimento operário e sindical
classista. Dedicou-se como poucos à tarefa de formação política das
novas gerações. Ministrou cursos e palestras em todo o país para a
juventude revolucionária. Paciente e inquieta, ouvia e instruía os
jovens, orientando-os na conduta proletária perante as massas e no
compromisso com a revolução em nosso país.
Dedicou-se na construção do Movimento
Feminino Popular em diferentes regiões do país, especialmente no campo.
Sempre em suas intervenções chamou a atenção para a necessidade das
mulheres de nosso povo em se lançarem a luta ombro a ombro com seus
companheiros e se formarem como quadros revolucionários que dominem a
ideologia do proletariado para cumprir as tarefas da Revolução de Nova
Democracia em nosso país.
Abnegada, nunca resignou perante
os problemas de saúde. Dedicou-se sem reservas à mobilização,
politização e organização das massas.
Atuou nas primeiras filas da luta contra o
regime militar fascista, nas batalhas por pavimentar um caminho para a
luta revolucionária em nosso país; teve papel destacado nas batalhas das
massas proletárias pela moradia na Região Metropolitana de Belo
Horizonte; atuou em greves combativas; combateu de forma implacável o
revisionismo e todo o oportunismo. Realizou intensa agitação contra a
farsa eleitoral conclamando as massas a boicotarem ativamente as
eleições reacionárias, se organizarem e lutarem. Dedicou-se, sem medir
esforços, à luta pela punição dos mandantes e executores de torturas,
assassinatos e desaparecimentos forçados de militantes revolucionários
durante o regime militar-fascista. Acompanhou de perto e com entusiasmo
as jornadas da juventude combatente em junho/julho de 2013.
O jornal A Nova Democracia teve na companheira Sandra Lima uma incansável apoiadora e uma grande colaboradora.
Seu falecimento significa uma grande perda para todos os revolucionários e democratas de nosso país.
Miramos e nos apoiamos no radiante
exemplo de vivacidade, combatividade e otimismo sempre transbordados
pela companheira Sandra Lima para que, como ela sempre nos ensinou,
converter nossa dor e indignação em mais decisão para lutar pela
completa emancipação de nosso povo.
Companheira Sandra: Presente na luta!
“Despertar a fúria revolucionária da mulher!”
*No dia 28 de julho, companheiras e
companheiros, familiares e amigos prestaram homenagens a Sandra Lima em
seu funeral. Na próxima edição do jornal e, em breve, também no blog da
redação, publicaremos sobre as homenagens prestadas a grande
revolucionária Sandra Lima.
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