Saudamos
as(os) estudantes que construíram e participaram do 36º ENEPe que foi
realizado de 17 a 24 de julho em Porto Velho na Universidade Federal de
Rondônia (UNIR) e foi completamente vitorioso em seus objetivos. Desde
sua preparação até sua realização, o Encontro foi marcado por um elevado
espírito de decisão por parte das(dos) estudantes em construir esse
evento importantíssimo, mesmo diante de todos os ataques à educação e ao
direito de organização dos estudantes por parte da gerência Temer
(PMDB) e diante de boicotes e sabotagens por parte dos oportunistas, que
tentaram desmobilizar o Encontro e atuaram como linha auxiliar de
Temer. Todos os debates e grupos de discussão foram altamente
politizados e expressaram a consciência das(dos) estudantes de que
diante do desmonte da educação pública e da privatização temos que lutar
com vigor redobrado para barrar tais medidas e vislumbrar uma
transformação profunda e radical na base econômica, na política e na
cultura de nosso país, uma verdadeira Revolução! Essa combatividade
materializou-se no Ato realizado na sexta-feira (22/07) no centro de
Porto Velho e que marchou até a sede do “governo” estadual (foto). Na
plenária final foi votado um importante Plano de Lutas para o próximo
ano, fruto dos debates das mesas e grupos de discussões e que conta com
um Dia Nacional de Lutas em Defesa da Educação, encabeçado pelo MEPe e a ser realizado no próximo dia 23 de novembro, histórica data em que as(os) estudantes da UNIR em greve de ocupação derrubaram o REItor fascista Januário Amaral em 2011.
Temos acompanhado ao longo dos últimos
meses a agudização da luta pela terra em todo país e, particularmente,
em Rondônia. Neste estado existe uma movimentação de todo aparato
repressivo, comandado pelo chefe da Polícia Militar, comandante Enedy,
no sentido de fornecer todo apoio aos bandos paramilitares e de
pistoleiros que atuam há tempos na região. E tudo sob apoio do
governador Confúcio Moura (PMDB), bem como com o aval do atual
gerênciamento de turno de Temer (PMDB). Esta grave situação já deixou 8
camponeses mortos somente este ano em Rondônia. Se trata de uma
perseguição brutal ao povo em luta pelo sagrado direito à terra, que tem
se levantado cada vez mais por todo país, levantando a bandeira da
Revolução Agrária, sob a consigna de "Tomar todas as terras do
latifúndio!". Mesmo sob as duras condições impostas pelos sucessivos
gerenciamentos de turno, o bravo campesinato, os indígenas, os
quilombolas e os ribeirinhos, enfim, todo povo do campo, têm elevado sua
consciência, se organizando mais e mais para pôr fim ao latifúndio e
entregar a terra a quem nela vive e trabalha.
Desde a última semana, quando ocorreu
uma tentativa de reintegração de posse no Acampamento Enilson Ribeiro,
no município de Seringueiras-RO, este acampamento vêm resistido
bravamento aos sucessivos ataques do velho Estado. Diversas notas,
notícias foram noticiadas por diversas organizações. Divulgamos, aqui, a
mais recente nota da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) de Rondônia e
Amazônia Ocidental.
É dever de todos estudantes,
trabalhadores, democráticos, revolucionários, todo movimento popular
repercutir e apoiar a luta do Acampamento Enilson Ribeiro, em
Seringueiras-RO bem como impulsionar a denúncia a todo este aparato
repressivo que é mantido e reforçado pela atual gerência de Temer (PMDB)
para assegurar a manutenção deste velho Estado burguês-latifundiário
serviçal do imperialismo, ora afundado em profunda crise, no qual a
única saída é a repressão brutal ao nosso povo.
Nota da LCP de Rondônia e Amazônia Ocidental:
http://www.resistenciacamponesa.com/
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