No dia 15 de outubro, dia do professor, 50 mil pessoas saíram ás ruas do
Rio de Janeiro em apoio a greve dos profissionais de educação e contra a
repressão policial. Um grande bloco organizado pela Frente Independente Popular
- FIP esteve à frente do ato, entoando consignas classistas e combativas. No
final do protesto a policia militar fascista atacou a manifestação prendendo
cerca de 200 pessoas, durante o confronto a polícia militar efetuou tiros com
munição letal ferindo pelo menos um manifestante gravemente. Os confrontos
generalizaram-se e um carro e um ônibus da polícia foram incendiados por
manifestantes. Dos 200 presos, 100 pessoas estão sendo transferidos para
presídios acusados de organização criminosa, formação de quadrilha, aliciamento
de menores e outras acusações absurdas, entre eles está a companheira conhecida
como "Sininho" integrante da FIP está sendo acusada de ser a líder do
movimento.
Diversas
manifestações de solidariedade ocorreram em diferentes partes do Brasil. São
Paulo e Belo Horizonte milhares de pessoas foram as ruas e levantaram faixas em
apoio a greve dos professores no Rio de Janeiro, contra a violência
policial “Abaixo
o Estado fascista e seus governos antipovo e vende-pátria”, “Eleição é farsa,
não muda nada não! O povo organizado vai fazer Revolução!”.
Esta é mais uma escalada fascista a fim de criminalizar e deter a rebelião
popular no país, em particular na cidade do Rio de Janeiro. Conclamamos a todos
revolucionários, democratas, intelectuais honestos e pessoas democráticas a
deter mais esta escalada fascista e exigir a liberdade imediata para todos os
presos políticos. Uma grande manifestação está programada hoje (16) contra o
terrorismo de Estado.
Vídeos:
Militante
veterano comunista maoísta José Maria Galhassi,
Belo
Horizonte:
Tiros
de munição Letal:
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