No último domingo, dia 27 de outubro, a população da Vila Medeiros, na zona norte de são Paulo, realizaram um protesto contra o assassinato de um jovem de 17 anos, atingido “acidentalmente” por um policial. O adolescente chegou a ser enviado ao Hospital Jaçanã, mas não resistiu. O fato ocorreu na Rua Bacurizinho por volta das 14h.
Indignados, os moradores incendiaram três ônibus, ergueram barricadas, apedrejaram uma e destruíram duas agências bancárias na Avenida Roland Garros. A Força Tática da polícia fascista de São Paulo usou de sua conhecida covardia e truculência lançando bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Em resposta, os manifestantes responderam com pedras.
Um policial autuado em flagrante delito por homicídio culposo, quando não há a intenção. A PM declarou em comunicado que “policiais militares atendiam ocorrência de perturbação do sossego, quando suspeitaram de dois indivíduos e decidiram fiscalizá-los. Ao sair da viatura para realizar a abordagem, por motivo a esclarecer, houve disparo acidental, que atingiu um adolescente, de 17 anos, no tórax”.
Tendo este caso sido acidental ou não, o fato é que a PM paulista é “famosa”, nacional e internacionalmente, por ser umas das polícias mais assassinas do mundo. Os casos de assassinatos e todos os tipos de barbaridades cometidos contra o povo pobre nos subúrbios da cidade são incontáveis.