Camponeses de todo o Norte de Minas,
realizaram uma grande manifestação em repúdio à contrarreforma da
previdência (PEC 287) que, dentre os seus ataques aos direitos do povo,
persegue o fim do direito à aposentadoria para os trabalhadores do
campo.
Cerca de 5.000 trabalhadores seguiram
em manifestação, bloqueando as ruas do centro da cidade até a sede do
INSS, onde realizaram um ato público de repudio às medidas anti-povo e
vende-pátria do governo Temer/ PMDB. Dezenas de sindicatos do Norte de
Minas, convocados pela Fetaemg – Federação dos Trabalhadores na
Agricultura de Minas Gerais marcaram presença e denunciaram os pacotaços
do gerenciamento ilegítimo de Temer para favorecer o latifúndio, a
grande burguesia, os banqueiros, empreiteiras e interesses dos
monopólios transnacionais.
A
LCP - Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas e Sul da Bahia
marcou presença no ato com suas bandeiras vermelhas; seus ativistas
levantaram uma faixa com os dizeres: “Contra a crise e os pacotaços: Greve Geral!” e distribuíram centenas de panfletos apontando o caminho da Revolução Agrária de tomar todas as terras do latifúndio!
A criminosa PEC 287, sob o pretexto de
combater um inexistente “déficit” da previdência, impõe que os
camponeses passem a contribuir para a previdência social não apenas
através dos impostos que incidem sobre a comercialização de sua produção
– como ocorre hoje – mas, por meio do pagamento de um carnê mensal por,
pelo menos, 25 anos. Tal medida, na prática, impedirá que milhares de
camponeses possam se aposentar, causando o aumento da miséria no campo e
a quebradeira generalizada das pequenas e médias cidades por todo o
país.
Segundo o boletim da LCP: “Estes
pacotaços pretendem tirar dinheiro dos pobres para pagar a roubalheira e
a corrupção dos ricos, para tentar salvar o capitalismo burocrático no
Brasil e o imperialismo no mundo, desta crise colossal que só pode ser
resolvida com revolução. Tudo isso com o prosseguimento de muita
repressão e violência contra o povo em luta, especialmente contra o
movimento camponês, quilombola e indígena. Para garantir os interesses
do latifúndio, repartir e vender a preço de banana do que resta desse
nosso Brasil tão roubado e explorado.”
Abaixo o governo vende-pátria e anti-povo de Temer/PMDB!
Contra a crise: tomar todas as terras do latifúndio!
Viva a Revolução Democrática, agrária e anti-imperialista!
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