Redação de AND
Na manhã de 14/02 faleceu a
Companheira Dirma, ativa militante e uma das fundadoras do Movimento
Feminino Popular (MFP) no Rio de Janeiro.
A
Companheira Dirma nasceu em Diamentina, filha de Derma Ferreira, jovem
imigrante albanesa e do garimpeiro baiano, Manoel Morais. Filha de nosso
povo, sempre com vida simples e trabalho duro, foi operária desde a
adolescência e formou-se em auxiliar de enfermagem após se mudar para o
Rio de Janeiro.
Mãe de
três filhos, conhece o movimento revolucionário aos 50 anos de idade e, a
partir de então, dedica sua vida à causa. Iniciou sua militância no
apoio à luta dos camelôs, ingressou nas fileiras do MFP e atuou na
fundação do Socorro Popular.
Entusiasta
da luta popular, apoiou ativamente a Liga Operária e, em especial, a
Liga dos Camponeses Pobres, à qual devotava profunda admiração.
Durante
sua vida, Dirma encarnou o espírito de servir ao povo, como profissional
de enfermagem dedicou-se com determinação na prestação de auxílio
voluntário à saúde dos moradores da comunidade no Chapéu Mangueira, Zona
Sul do Rio de Janeiro. Teve destacada participação nas Jornadas de
Junho de 2013 e nas lutas de 2014 no Rio, atuando ombro à ombro com a
juventude combatente na criação da Frente Independente Popular. Apoiou
decididamente a luta dos estudantes da Universidade Estadual do Rio de
Janeiro (UERJ), a resistência da comunidade Favela Metrô-Mangueira e da
Aldeia Maracanã.
No final de sua vida enfrentou
com firmeza e serenidade o câncer. E, mesmo durante seu tratamento, não
abdicou de suas tarefas de propagandista. Sempre que sua saúde
permitiu, recebeu sua cota de jornais e participou de brigadas do AND comemorando a aceitação do jornal pelas massas.
Familiares, amigos e companheiros de luta compareceram à cerimônia em homenagem à Companheira Dirma. Durante
os funerais, a Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo
(FRDDP) prestou honras à valorosa Companheira e o Movimento Feminino
Popular também saudou a memória dessa incansável filha de nosso povo.
Uma guarda
de honra composta por jovens revolucionários se revezou durante os
funerais. Seu corpo foi coberto pela bandeira vermelha com a foice e o
martelo, a bandeira do proletariado e seu partido. Um
estandarte do MFP e uma coroa de flores com os dizeres: “Honra e Glória
a Companheira Dirma! Dos seus companheiros de luta!” também foram
erguidos em sua homenagem.
Terminada a cerimônia, familiares vestiram-na com o boné da Liga dos Camponeses Pobres e o lenço com a foice e o martelo.
Exaltamos o exemplo da valorosa Companheira que enfrentou o velho Estado com sua fúria revolucionária de mulher proletária.
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