Manifestação reuniu mais de 200 pessoas no centro do RJ.
No dia 14 de agosto, ocorreu uma importante manifestação no centro do Rio de Janeiro contra a condenação dos 23 ativistas processados por participarem dos grandes protestos 2013 e 2014, contra o genocídio praticado nas favelas do Rio de Janeiro, contra o assassinato político da vereadora Marielle Franco e em defesa do direito de manifestação. Entre os mais de 200 manifestantes, estavam estudantes universitários e secundaristas do Rio de Janeiro e de Niterói, mães e familiares vítimas da violência policial, organizações democráticas e revolucionárias e trabalhadores em educação.
O ato cumpriu importante papel político de denúncia do papel que cumpre a recente condenação de 23 ativistas. Foi denunciado o fato da sentença vir justo no momento em que há uma Intervenção Militar ocorrendo no Rio de Janeiro, responsável pela multiplicação dos assassinatos de jovens negros e pobres nas favelas.
As mães e familiares vítimas da violência policial, ao final do ato na Cinelandia, tomaram parte nas intervenções públicas feitas para denunciar o cotidiano das favelas do Rio de Janeiro e relembrar os assassinatos praticados pelas Polícia Militar, Civil, Bope e Exército que gerou a perda dos seus filhos, filhas, irmãos, primos, sobrinhos, etc. Se unindo à campanha dos 23, bem como às organizações progressistas, democráticas e revolucionárias presentes no ato apontaram que é fundamental seguir numa luta decidida, denunciando todos os crimes praticados pelo velho Estado genocida aumentando a organização do povo pobre na resistência diária.
A manifestação foi o ponto alto da campanha contra a condenação dos 23 ativistas políticos que participaram dos protestos de 2013 e 2014, que tem servido também a levantar importantes bandeiras políticas em defesa dos direitos do povo e contra a Intervenção Militar. Defendendo o que há de mais essencial na luta do povo, o seu direito à se rebelar, a campanha vem marcando a cada semana que passa presença em atos públicos, debates em escolas e universidades, panfletagens e agitações políticas.
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