Camponeses realizam manifestação em memória de Cleomar Rodrigues,
dirigente da LCP assassinado no Norte de Minas Gerais, 24/11/2014
• A classe operária e demais trabalhadores devem preparar a Greve Geral;
• Os camponeses pobres devem tomar as terras dos latifundiários ladrões das terras públicas;
• A juventude deve tomar, agora, as ruas para lutar pela Revolução Democrática
• Os camponeses pobres devem tomar as terras dos latifundiários ladrões das terras públicas;
• A juventude deve tomar, agora, as ruas para lutar pela Revolução Democrática
Em pouco
mais de quinze dias o povo brasileiro está constatando que as duas
bandas dentro do Partido Único são iguais até nas mentiras e
empulhações.
Na
campanha eleitoral de 2014, Dilma Rousseff afirmava que não elevaria os
impostos e nem retiraria direitos dos trabalhadores. Ganhou o segundo
turno e apressou-se logo em encaminhar o contrário de suas promessas,
através do programa de ajuste fiscal para cuja implementação convidou o
banqueiro Levy do Bradesco e do PSDB.
Ao
anunciar o ajuste fiscal, negando seu discurso de campanha, Dilma abriu
as portas do Castelo de Drácula, cujos vampiros, que lá hibernavam há
quatorze anos, julgaram-se mais competentes para aplicarem o ajuste
fiscal, para o qual reclamam sua autoria.
Na campanha para o impeachment
de Dilma, o consórcio PMDB-PSDB-DEM-Globo-FIESP também jurou que não
aumentaria os impostos e nem tiraria direitos dos trabalhadores.
Empossado Temer e, em seguida, empossado o seu “superministro” Henrique
Meirelles, a negativa de suas promessas veio de pronto: mais impostos
virão ou pela CIDE ou pela CPMF; serão revistos os programas sociais,
começando pelo cancelamento dos contratos para construção de onze mil
habitações pelo ‘Minha Casa, Minha Vida’ e, principalmente, a menina dos
olhos de Meirelles (diga-se do FMI e do Banco Mundial), a grande mexida
na Previdência Social, atingindo não apenas os que entrarão futuramente
no sistema, mas também os que nele já estão.
O velho
discurso de remédios amargos, de impostos temporários e da necessidade
de sacrifícios, mais uma vez arrebentará a corda no lado das massas.
Escaldadas diante de tamanha cretinice e safadeza generalizada, as
massas já entenderam que, pela via da farsa eleitoral, o que poderá
acontecer no Brasil será a perpetuação de toda essa imundice, arrocho,
exploração e repressão sobre elas e o saqueio da Nação.
O povo
brasileiro já entendeu que desse covil de lobos nada de bom pode sair. A
crise econômica é a repetição crônica da enfermidade de um capitalismo
burocrático atrasado semicolonial e semifeudal. A crise política é a
crise moral e falência das instituições de fachadas brilhantes de um
Estado burocrático, genocida e carcomido do topo aos alicerces pela
corrupção execrável. A crise social é o grito incontido da dívida
secular com um povo trabalhador e lutador, feita de injustiças e
opressão contra ele e de privilégios indecentes para uma minoria
abastada e parasita. A crise é, em suma, a pendência histórica de uma
Revolução Democrática, historicamente sufocada a ferro e fogo em todos
seus intentos, que mais uma vez bate às portas da Nação.
A classe
operária, o campesinato, os pequenos e médios proprietários, os
estudantes e intelectuais ligados ao povo, cada um desses seguimentos
sabe o que quer, em termos de transformações de profundidade em nosso
país. O que lhes falta é o entendimento de que essas transformações só
poderão acontecer através de um processo revolucionário o qual, por sua
vez, só ocorrerá mediante a permanente mobilização, politização e
organização das classes exploradas e todos oprimidos, em torno de um
Programa Revolucionário Democrático, Agrário e Anti-imperialista, para
estabelecer uma nova política como Nova Democracia, uma nova economia e
uma nova cultura.
Urge, já
passa da hora dos revolucionários reconstituírem o Partido
revolucionário proletário que lidere resoluto e firmemente esse processo
pendente que o Brasil demanda.
A
revolução não é alternativa, ela é a única saída para que a Nação e o
povo não se afunde na exploração e opressão mais terrível desse
capitalismo burocrático atrasado e na ditadura descarada dos grandes
burgueses e latifundiários (agronegócio) a serviço do imperialismo,
principalmente ianque.
O povo
brasileiro exige produção nacional, trabalho com salários dignos e
direitos trabalhistas, que não se toque na Previdência Social; defesa
das riquezas naturais, soberania e independência do país! O povo do
campo necessita de terra a quem nela trabalha e o Brasil só pode saltar
definitivamente do atraso com a Revolução Agrária, que arranque pela
raiz do chão brasileiro o latifúndio secular! A classe operária e demais
trabalhadores devem preparar a Greve Geral, os camponeses pobres devem
tomar as terras dos latifundiários ladrões das terras públicas, a
juventude deve tomar, agora, as ruas para lutar pela Revolução
Democrática!
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