Organização democrático-revolucionária Partizan em Istambul no 1° de maio. Foto: https://www.yenidemokrasi
TRÊS MANIFESTANTES BALEADOS NO CHILE
Manifestação pelo 1° de maio em Santiago do Chile. Foto: Agência Uno
No Chile,
durante uma massiva e combativa manifestação de 1° de maio na capital,
Santiago, três pessoas foram alvejadas com arma de fogo por reacionários
durante o protestoUma
das pessoas atingidas se encontra em risco de vida. Ela é uma jornalista
que trabalhava para um jornal comunitário quando foi baleada na cabeça.
COLÔMBIA: JUVENTUDE DENUNCIA A FARSAS ELEITORAL E A GUERRA DE AGRESSÃO À UCRÂNIA
Marcha do 1° de maio em Medellín. Foto: https://elcomuneroprensa.wordpress.com/
Na Colômbia, milhares de pessoas marcharam em comemoração ao 1° de maio e também ao um ano da grande rebelião popular de 2021, que teve início no dia 28 de abril. Na cidade de Medellín, jovens e trabalhadores do Movimento Estudantil a Serviço do Povo (MESP) e da Liga Juvenil Revolucionária (LJR) que se encontravam em massa na manifestação realizaram uma grande denúncia à farsa eleitoral, que acontecerá a partir do final de maio no país. Eles também denunciaram vigorosamente a guerra de agressão da Rússia à Ucrânia e realizaram inúmeras ações de agitação e propaganda ao longo da marcha.
Na capital, foram realizadas manifestações em diversas ruas, parques e avenidas, como a avenida central El Dorado, na Praça de Bolívar e no Parque Nacional.
Marcha do 1° de maio em Medellín. Foto: https://elcomuneroprensa.wordpress.com/
ALEMANHA: UM VIGOROSO 1° DE MAIO MASSIVO, COMBATIVO E CLASSISTA É REALIZADO
Na Alemanha, o 1° de maio foi realizado sob a consigna de um “Primeiro de maio revolucionário!” e rechaçava que fosse o povo alemão a pagar pela crise geral do imperialismo e pelos crescentes gastos de guerra e militarização da Alemanha. Grandes mobilizações aconteceram em Berlim e diversas outras cidades do interior do país, como Bochum, Bremen, Bremerhaven, Düsseldorf, Essen, Frankfurt, Freiburg, Hamburgo, Leipzig e Wuppertal. Na Manifestação em Berlim, uma poderosa marcha ocorreu pelos bairros operários de Neukölln e Kreuzberg e resistiu a todo tipo de acossamento policial. Durante a manifestação, a prefeita oportunista de Berlim, Franziska Giffey, tentou fazer um discurso em que saudou a polícia. A política reacionária foi acertada por ovos no rosto e não conseguiu proferir uma só palavra devido às vaias
Em Essen, ativistas de organizações de imigrantes e do sindicato turco Partizan realizaram a marcha do 1 de maio em rechaço à guerra imperialista.
Antes da data internacional do proletariado, por toda a Alemanha, foram hasteadas dezenas de bandeiras com a foice e o martlo.
Marcha pelo 1° de maio em Bremerhaven. Foto: Dem Volke Dienen
Marcha pelo 1° de maio em Fankfurt. Foto: Dem Volke Dienen
EQUADOR
Marcha do 1° de maio no Equador, em Imbabura. Foto: Frente de Defesa dos Trabalhadores de Imbabura (FDDT-I)
No Equador, a Frente de Defesa dos Trabalhadores de Imbabura (FDDT-I) realizou uma marcha massiva, classista e combativa na província de Imbabura, cidade de Ibarra, junto de outros sindicatos de diversos municípios, como o sindicato da saúde de Imbabura, de carpinteiros e movimentos estudantis, entre outras entidades democráticas. A marcha ocorreu contra a implementação de reformas anti-povo pelo governo reacionário de Guillermo Lasso e percorreu diversas avenidas, como a avenida Mariano Acosta.
A FDDT-I afirmou que a marcha não seria realizada junto de nenhum partido ou organização eleitoreira, pois a frente mantém o princípio de não ser utilizada por nenhum interesse político reacionário e de manter a independência e autonomia.
Marcha do 1° de maio no Equador, em Imbabura. Foto: Frente de Defesa dos Trabalhadores de Imbabura (FDDT-I)
MÉXICO
Marcha pelo 1° de maio no México. Foto: http://solrojista.blogspo
FINLÂNDIA: MASSAS RECHAÇAM MILITARIZAÇÃO DOS PAÍSES NÓRDICOS
Marcha do 1° de maio em Tampere. Foto: https://punalippu.noblogs.org/
Marchas massivas do 1° de maio na Finlândia ocorreram nas cidades de Tampere e Helsinque (capital). Nela, revolucionários distribuíram panfletos e colaram cartazes contra a OTAN e contra a militarização crescente nos países nórdicos. Os militantes carregavam uma faixa escrita Revolução socialista contra o imperialismo!. Na manifestação palavras de ordem como Nenhuma OTAN para a Finlândia!, Abaixo a guerra imperialista! Viva a invencível guerra popular! e Solidariedade internacional! Revolução socialista! foram entoadas.
Cartazes são colados contra as relações entre a Finlândia e a Otan. Foto: https://punalippu.noblogs.org/
USA: TRABALHADORES EXIGEM SINDICATOS E DIREITOS PARA OS IMIGRANTES
Multidões de ativistas marcharam por Manhattan, em Nova Iorque, exigindo a organização dos trabalhadores em sindicatos para garantir a manutenção e conquistas de seus direitos. No Estados Unidos (USA), os sindicatos são organizados por local de trabalho e há um grande assédio feito pelos patrões para que os trabalhadores não se organizem.
Dessa forma, no 1° de maio centenas de trabalhadores das empresas monopolistas Amazon e Starbucks reivindicaram o direito de se organizarem através de sindicatos e exigiram que eles fossem formados nacionalmente nos locais de trabalho dessas empresas.
Além disso, as massas de trabalhadores exigiam o fim da repressão e perseguição aos imigrantes no país, a legalização de seus documentos e o fim do acossamento de imigrantes principalmente nas áreas de fronteira.
TRABALHADORES REALIZAM GREVE NA GRÉCIA
Marcha pelo 1° de Maio em Atenas. Foto: Costas Baltas
Na Grécia, em Atenas, mais de 10 mil pessoas marcharam no centro da cidade rumo ao parlamento grego para protestar contra o aumento do custo dos alimentos, dos combustíveis e da energia. Ao mesmo tempo, trabalhadores dos trens, metrôs e portos da capital fizeram uma grande greve por 24 horas.
"É muito difícil, e a cada dia fica mais difícil para os trabalhadores. Vamos lutar, porque a classe trabalhadora não consegue mais sobreviver", disse Katerina Dekaristou, uma professora que protestava em frente ao parlamento.
TRABALHADORES EXIGEM SALÁRIOS DIGNOS NO HAITI
Marcha pelo 1° de maio no Haiti. Foto: Haiti Liberte
No Haiti, milhares de trabalhadores, principalmente operários da indústria, saíram às ruas de Porto Príncipe com cartazes e faixas para protestar contra os salários de fome no país. O Haiti é um dos países mais pobres do mundo e foi palco de uma operação de guerra chefiada por tropas imperialistas da ONU durante mais de 13 anos. A previsão para o desemprego em 2022 é de cerca de 14,6% da população apta a trabalhar.
Os manifestantes marcharam durante o 1º de maio exigindo um salário mínimo de 1.500 gourdes (cerca de 100 reais) por dia. O salário médio é atualmente de 500 gourdes (cerca de 34 reais) por dia para nove horas de trabalhoNo centro de Bueno Aires, Argentina, centenas de massas protestaram contra o novo acordo com o FMI que foi aprovado pelo governo de Alberto Fernández. até a Piazza San Carlo. Na Espanha, cerca de 10 mil pessoas participaram de uma manifestação em Madri. Em uma macha em Caracas, capital da Venezuela, trabalhadores da saúde e outras categorias protestaram exigindo salários dignos.
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