Tuesday, March 7, 2023

8 marzo - Sandra Lima: a inteireza de uma revolucionária proletária - MFP Brasil

 

Homenagem especial




 

Não é tarefa difícil para o revolucionário de nosso tempo em nosso País falar em homenagem à nossa querida companheira Sandra Lima. Agora, passado praticamente um mês do solavanco de que fomos acometidos, passado os tremores do chão sob nossos pés, podemos falar com o coração em menos sobressaltos e nos chama à razão fazê-lo com a realidade e concretude que a vida nos condiciona frente à morte.

Não que nos rendemos frente à morte por ser ela, em determinado momento, inevitável para cada um de nós, para cada ser vivo, pois que sobretudo, a morte não é só a morte, é também vida. É com ela também que a Humanidade se reproduz e prossegue sua saga rumo ao porvir. Viemos de outros, que de outros vieram, de nós nascem outros e destes outros, outros tantos e assim indefinidamente num processo que abarca eras, épocas, etapas, fases, momentos, enfim. Na infinitude do universo não seria um egoísmo estranho e tolo querermos viver eternamente na mesma forma e espaço? Mas a morte colhe a vida de muitos fora do seu tempo. Mas para os revolucionários verdadeiros sua vida não está doada à causa?

Além de tudo, porque é preciso ver a vida nem como indivíduos isolados e nem mesmo como um amontoado deles, ver a vida como a coletividade humana em sua saga de centenas de milhares de anos lutando por transformar o mundo, na marcha heroica do reino da necessidade para o reino da liberdade.

Vermos no sentido humano de que a vida é imortal e infinitamente superior à morte, pois que a morte não pode vencer a Humanidade e o feito e vivido de cada indivíduo, por mais individualista que possa ser uma existência, ainda assim ela só foi possível porque contou com outras vidas que seguem. Para nós revolucionários proletários, nossa concepção de mundo materialista dialética nos afiança irrefutavelmente que os indivíduos seguem vivos no coletivo e na proporção direta do nível e significado daquele coletivo a que sua existência esteve atada, de uma ou outra forma. Muito e exatamente ao contrário dos burgueses e sua mórbida e desesperada concepção de mundo, sua falácia vulgar de inimigos do marxismo que o acusam debochada e grotescamente, como estúpidos que são, da pecha de grosseiro materialismo no sentido que despreza o espírito e só considera os bens materiais, pois são os burgueses mesmos e seu idealismo imperial já vencido pela história os que aviltam o espírito humano, adoradores e idólatras da mercadoria e do dinheiro que são, para quem, ao fim e ao cabo, a morte é o fim de tudo que veneraram em vida e a ilusão infantil de paraíso e inferno que difundem para atemorizar a humanidade e acorrentá-la a este sistema baseado na exploração do homem pelo homem.

A companheira Sandra está entre nós, sua presença já segue em nossas bandeiras, nas nossas consignas, nas nossas canções, em nossas palavras e nas lutas de nosso povo como inextinguível e luminosa estrela vermelha!”


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