Fora Pelé, Infame Capacho da Fifa!
A Liga Operária repudia veementemente a
recente declaração do ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento –
Pelé. Ele afirmou ser normal a morte de um operário ocorrida em obra da
Fifa, no estádio do Itaquerão, e que sua preocupação mesmo era com os
aeroportos. Essa foi a mais descarada declaração proferida por este
pernóstico e atual rico empresário: “Isso é normal, pode acontecer,
mas a minha maior preocupação é quanto à estrutura, os aeroportos,
porque no Brasil sempre dá-se um jeitinho. Voltei recentemente para o
Brasil e o aeroporto está um caos. Essa é minha preocupação“, afirmou o governista garoto propaganda da Fifa.
A deletéria declaração ocorreu
significativamente durante novo negócio lançado pelo empresário Pelé, de
venda de 1.283 diamantes artificiais supostamente representando cada um
de seus gols, aproveitando o embalo das negociatas da farra da Copa da
Fifa. Segundo informações veiculadas na imprensa, a coleção será
produzida exclusivamente na cor amarelo-real, na lapidação brilhante, em
diferentes tamanhos pré-determinados: 1.073 de meio quilate, 200 de 0,7
quilates e 10 de 01 quilate cada. Já o preço dos diamante artificiais é
a partir de 7,5 mil dólares para os gols “normais”. Já para os tentos
ditos mais simbólicos, o preço ainda é mais caro, revelado apenas “sob
consulta”.
O ano inteiro de trabalho duro de um
operário que Pelé afirma ser normal a morte em “acidente de trabalho” na
maioria das vezes não alcança o preço de um diamante artificial desses
que Pelé e sua corja pretendem vender às centenas. Para canalhas
endinheirados desse tipo a vida dos operários que constroem esse país
não tem valor.
A morte do companheiro operário Fábio Hamilton da Cruz
na obra do Itaquerão, verdadeiro assassinato, foi a 13º crime oficial
em obras dos estádios para a Copa da Fifa. E é 13ª morte que veio a
publico, sendo que muitas outras mortes e mutilações provocadas pelas
péssimas condições de trabalho nos canteiros de obras são ocultas pelas
empreiteiras e não são noticiadas. Para nós, não há dúvidas que a causa
desses assassinatos é a ganância dos empresários que exercem violenta
pressão sobre os operários, com a imposição de condições subumanas de
trabalho, jornadas excessivas e exaustivas, cronogramas inexequíveis e
apertados prazos de entrega desses malévolos empreendimentos. Prova
disso é que vários dos companheiros operários mortos estavam trabalhando
de madrugada.
O governo federal, estaduais e
municipais são cúmplices desse massacre de operários. As obras que tem
projetos para tudo só não tem projetos para garantir a segurança e a
vida dos operários. A fiscalização dos canteiros de obras não é feita
devidamente por ordens do governo que tem na farra da Fifa um mote
eleitoral e um compromisso servil a cumprir.
Pelé, empresário e reacionário de
primeira ordem, é a expressão do meio que ele convive. É um verdadeiro
capacho e garoto de recados dos grandes burgueses e grandes grupos
econômicos e tal como Lula virou as costas para sua origem humilde. Como
o outro porta-voz da Fifa, o também ex-jogador Ronaldo Nazário, que
afirmou que Copa não se faz com hospitais; Edson Arantes faz côro com o
desplante com a vida dos pobres e com essa farra da Fifa feita de sangue
e desvio de verbas públicas.
Para nós a morte de Fábio, Marcleudo,
Antônio, Carlos, Amarildo e tantos outros operários tem o peso de várias
montanhas e a opinião dos porta-vozes da Fifa não vale uma pena. O
massacre dos operários nas obras dos estádios e nos demais canteiros de
obras do país vai ser cobrado um dia, mais cedo ou mais tarde!
Não vai ter Copa!
Mortes de operários nas obras: A culpa é de quem?
abr 7th, 2014 | By ligaoperaria | Category: Notícias Recentes
Núcleo da Liga Operária de São Paulo
Mais uma vez os monopólios de imprensa e comunicação, vociferam contra “negligencia”, sim entre aspas, pois atribuem a culpa de acidentes de trabalho aos operários, vitimas da exploração e a ganância patronal. No caso das obras em evidências devido a Copa do mundo e as principais obras do PAC, esses monopólios buscam tirar toda a culpa das empresas, para não atrasar o cronograma. É o caso do último acidente na obra do Itaquerão, estão divulgando que o jovem Fábio Hamilton de 23 anos, “morreu por excesso de confiança da vítima”(diz o Delegado do 24º Rafael Pavarina), para ele a culpa foi do operário segundo o que ouviu e não da WDS Construções (contratada pela FAST Engenharia)“prato cheio” para esses monopólios da imprensa e comunicação. O que eles não faz ressaltar em suas matérias, porquê só após a ocorrência do acidente com Fábio, que a WDS Construções, está fazendo as instalações de proteções coletivas de trabalho? Outro fato bastante importante, é o fato desses operários que na maioria são muito jovens e não têm uma experiência necessária no manuseio de determinadas ferramentas, tendo em vista que a maior parte são provenientes de cidades do interior? Para eles, pouco importa esse fato, querem fazer acelerar o ritmo das obras a todo custo, não se importando com os operários.
Há muitos Fábios espalhados por ai, vitimados pela ganância e a exploração patronal, blindados pela negligência da justiça, que permite mesmo sob embargo, continuarem as obras, muitas obras grandes, são construídas burlando as leis de segurança, que só vem à tona, quando ocorre acidente. É o caso desse flagrante, feito na obra de ampliação do terminal de ônibus da estação Corinthians/Itaquera. Um operário trabalhando tranquilamente, afixando as vigas transversais da cobertura do terminal, até ai tudo bem, se não fosse a falta de um local seguro para ele afixar o cinto-de-segurança e nesse caso, ele se vira e o prende na própria estrutura, que vai ser afixada. A obra de ampliação do terminal de ônibus da estação Corinthians/Itaquera é de responsabilidade da Prefeitura de São Paulo, construída com recursos do PAC executada sob a fiscalização e gerenciamento da SPObras.
Culpar o operário pelo acidente é negligenciar e redimir as empresas de suas responsabilidades, não podemos deixar que isso aconteça mais.
Mais uma vez os monopólios de imprensa e comunicação, vociferam contra “negligencia”, sim entre aspas, pois atribuem a culpa de acidentes de trabalho aos operários, vitimas da exploração e a ganância patronal. No caso das obras em evidências devido a Copa do mundo e as principais obras do PAC, esses monopólios buscam tirar toda a culpa das empresas, para não atrasar o cronograma. É o caso do último acidente na obra do Itaquerão, estão divulgando que o jovem Fábio Hamilton de 23 anos, “morreu por excesso de confiança da vítima”(diz o Delegado do 24º Rafael Pavarina), para ele a culpa foi do operário segundo o que ouviu e não da WDS Construções (contratada pela FAST Engenharia)“prato cheio” para esses monopólios da imprensa e comunicação. O que eles não faz ressaltar em suas matérias, porquê só após a ocorrência do acidente com Fábio, que a WDS Construções, está fazendo as instalações de proteções coletivas de trabalho? Outro fato bastante importante, é o fato desses operários que na maioria são muito jovens e não têm uma experiência necessária no manuseio de determinadas ferramentas, tendo em vista que a maior parte são provenientes de cidades do interior? Para eles, pouco importa esse fato, querem fazer acelerar o ritmo das obras a todo custo, não se importando com os operários.
Há muitos Fábios espalhados por ai, vitimados pela ganância e a exploração patronal, blindados pela negligência da justiça, que permite mesmo sob embargo, continuarem as obras, muitas obras grandes, são construídas burlando as leis de segurança, que só vem à tona, quando ocorre acidente. É o caso desse flagrante, feito na obra de ampliação do terminal de ônibus da estação Corinthians/Itaquera. Um operário trabalhando tranquilamente, afixando as vigas transversais da cobertura do terminal, até ai tudo bem, se não fosse a falta de um local seguro para ele afixar o cinto-de-segurança e nesse caso, ele se vira e o prende na própria estrutura, que vai ser afixada. A obra de ampliação do terminal de ônibus da estação Corinthians/Itaquera é de responsabilidade da Prefeitura de São Paulo, construída com recursos do PAC executada sob a fiscalização e gerenciamento da SPObras.
Culpar o operário pelo acidente é negligenciar e redimir as empresas de suas responsabilidades, não podemos deixar que isso aconteça mais.
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