Esse fato dá, mais uma vez, a dimensão
da barbárie policial e do fascismo implantado no estado, onde o
governador Confúcio Moura/PMDB é um reacionário ex-PM e o comandante da
corporação, coronel Enedy Dias, foi alçado ao posto pelos seus patrões
latifundiários locais, aos quais presta serviços desde seus tempos de
tenente.
Páginas na internet controladas por
policiais dão respaldo ao fascismo e a barbárie, acoitam e elogiam os
assassinatos sumários alegando “troca de tiros”. Mas há contradições
entre as versões apresentadas nessas páginas policiais. Na página “É
fato Rondônia” está a informação que após vários assaltos nos comércios
do centro de Buritis e roubo de uma motocicleta da Honda FAN 125, as
pessoas depois assassinadas empreenderam fuga e a PM passou a realizar
diligências em toda cidade e região, vindo localizar a motocicleta no
perímetro rural próximo a área urbana. Não há informações sobre como
ocorreram as execuções.
Já no site policial “Rondônia Vip”, é plantada a notícia que os supostos “bandidos foram mortos na zona rural após uma troca de tiros com policiais civis e militares.”
Pelas próprias leis burguesas
existentes, não cabe a polícia o papel de assassinar suspeitos ou mesmo
pessoas presas em flagrante. Mas na prática a lei não passa de ficção,
pois não há direitos para os pobres e aos ricos tudo é permitido. No
papel, as leis estabelecem que caberia a polícia prender, a promotoria
instaurar processo, e depois ter julgamento e caso ocorresse comprovação
de crime, a condenação. Mas na prática, a polícia prende pobres
supostos delinquentes e os executa covardemente e depois alega “resistência”, “troca de tiros” ou “balas perdidas”. E,
em Rondônia, também desfila com os cadáveres à luz do dia em
caminhonete de luxo e com chapa fria, e tira ainda tira “selfies”
(fotos digitais) como se fossem troféus.
Não há na crônica policial do estado de Rondônia e do país qualquer ladrão-grande burguês ou ladrão-latifundiário que tenha sido “abatido” pela
polícia. A polícia de Rondônia executa o papel de carcereiro, juiz, de
sumários carrascos e de assassinos quando se trata de “combater” supostos crimes cometidos por pobres. O podre monopólio de imprensa e o judiciário acoitam esses crimes.
Já os latifundiários ladrões de terra e assassinos de humildes
camponeses contam com suas proteções regiamente remuneradas. Isso sem
falar nos políticos ladrões e golpistas ricos grandes empresários que
raramente são presos, e como acontece atualmente com Marcelo Odebrecht
mesmo roubando bilhões em obras superfaturadas e propinas milionárias
para ministros, governadores e parlamentares, já tem previsão de saída
de sua gaiola de ouro e sob a proteção da polícia assassina e fascista.
Esse genocida e podre Estado
burguês-latifundiário, serviçal do imperialismo, suas hordas policiais
criminosas e bandos de pistoleiros, têm que acabar!
Em Rondônia, sempre que as famílias
camponesesas lutam pelo legítimo direito a terra a quem nela trabalha, a
polícia e bandos de pistoleiros à soldo do latifúndio reprimem,
perpetram assassinatos e todos tipos de atrocidades e, junto com a
imprensa venal, também acusam e criminalizam os camponeses e suas
organizações de luta, como a LCP.
Vejam esse vídeo da também criminosa
imprensa fascista e pró-latifúndio de Rondônia que acoita e naturaliza
os ignóbeis assassinatos perpetrados pela polícia. Desrespeitando a
própria lei burguesa, os elementares direitos do povo e os familiares
das vítimas, diz a imprensa venal: “os elementos foram abatidos!”:
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